terça-feira, 31 de julho de 2012

Pensamentos de Santa Terezinha - Mês de Agosto



PENSAMENTOS DE SANTA TERESINHA 
 

MÊS DE AGOSTO






1.       Na visita de Nosso Senhor não busco a minha própria
satisfação, senão unicamente o dar gosto a Jesus.


2.       Lembrai-vos desta palavra tão verdadeira da Imitação:
Assim que uma pessoa busca o próprio interesse, logo desmerece
no amor.


3.       Ó meu Jesus, bem sabeis que não é pela recompensa que Vos
sirvo, mas unicamente porque Vos amo e para salvar as almas.


4.  Viver de amor é dar sem medida,
Sem na terra o salário reclamar;

Ah! Sem conta vou dando, convencida. Que, quem ama, não sabe calcular. (Poesias)

5.     Se vós ignorásseis o meu sofrimento, ó Jesus, continuaria a
sentir-me feliz de sofrer, na esperança de poder impedir, com
minhas lágrimas, ou reparar, talvez, uma só falta contra a Fé.


6.       Estas palavras de Isaías: "Ele está sem beleza, sem brilho; o
Seu rosto estava como escondido: nós O vimos e não O
reconhecemos"- formaram toda a base da minha devoção à Santa
l''nce, ou, para melhor dizer, de toda a minha piedade; também eu
iniciava ser como Jesus, sem brilho, sem beleza, desconhecida das
i luiuras.


7.       Descobri que todas as almas têm mais ou menos os mesmos
combates; de outro lado vi que há entre elas grandíssima
ilik-rença, de sorte que não é possível dirigi-las da mesma
tlinneira.


8. Sinto-me feliz em morrer aos 24 anos, porque, antes desta Itlmle, geralmente, ninguém é ordenado sacerdote, de modo que Ilrus, chamando-me a si, poupa-me o pesar de ter passado pela Imã sem o ter sido e sem a esperança de o ser algum dia.

9.   Para que uma repreensão produza fruto, é necessário que seja penoso fazê-la, e que no coração não se tenha nem sombra de qualquer paixão.

10. N a hora da minha morte, quando vir Deus tão misericordioso e pensar que Ele há de me cumular de suas tcrnuras por toda a eternidade, e que eu, da minha parte, nunca mais Lhe poderei provar a minha por meio de sacrifícios, ser-me-á impossível suportar tal idéia, se não tiver feito na terra "tudo" o que tiver podido para "dar-Lhe prazer".

11.Senti grandes desejos de não amar senão a Deus e de não
achar senão Nele só minha alegria.


12.Cada vez que encontrava uma irmã que me era pouco
simpática, pedia a Deus por ela, oferecendo-Lhe todas as suas
virtudes e merecimentos. Sentia bem que isso alegrava o meu
Jesus, pois não há artista que não goste de receber louvores pelas
suas obras, e o Divino Artista das almas regozija-Se quando não
nos detemos no exterior, mas, penetrando até ao santuário íntimo
que Ele escolheu para morada, admiramos-Lhe a beleza.


13.0 bom Deus, que tanto nos ama, já sofre bastante, vendo-se obrigado a deixar-nos no exilio, cumprindo o nosso tempo de provação. Não estejamos, pois, a repetir-Lhe continuamente que nos sentimos mal; "nem sequer devemos dar mostras de percebê-Lo!" (Lembranças)

14. Se soubésseis corno Deus será bondoso para comigo no Seu julgamento! Mas ainda mesmo que Se mostrasse um pouquinho severo, eu, que O conheço a fundo, achá-Lo-ia ainda benigno.
(Novíssima Verba)

15. Para quê, meu Jesus, Vos servirá as minhas flores e os meus cânticos? Até, bem sei, essa chuva perfumada, essas pétalas frágeis c de nenhum valor, esses cânticos de amor de um coração tão pequenino Vos encontrarão assim mesmo. (História de uniu Alma)

16. Sim, cantarei, cantarei sempre, mesmo que me seja preciso colher as minhas rosas nomeio dos espinhos, e o meu cantar será tanto mais melodioso quanto mais longos e pungentes forem os
espinhos. (História de uma Alma)

17.Oh! Sim, a nossa vida é um campo de batalha. Gememos nas
margens dos rios da Babilônia, como poderíamos cantar o cântico
do  Senhor,  numa terra  estrangeira?  Entretanto,  cumpre-nos
cantar, para que a nossa vida seja uma eterna melodia.


18.Jesus ensina-me a tirar proveito de tudo, do bem e do mal,
que encontra em mim. Ensina-me a jogar no banco do amor.


19.Há almas que a misericórdia de Deus não se cansa de
esperar, às quais vai proporcionando gradualmente as suas luzes.


20."O meu Deus, bem o sei, o amor só se paga com amor; por
isso procurei e achei o meio de aliviar o meu coração, pagando-
Vos amor com amor".


21.Aceito tudo por amor do meu Deus, ainda os pensamentos
mais extravagantes que me vêm ao espírito.


22.    Ó Virgem Imaculada, és tu minha doce estrela
Que me dá Jesus e que me une a Ele . Ó Mãe, deixa-me repousar sob teu véu Só por hoje!
(Poesias)

23.   Asseguro-vos que, se estiver nos desígnios de Deus enviar-
me para o purgatório, ficaria muito contente. Sei muito bem o que
eu hei de fazer: imitarei os três jovens hebreus na fornalha ardente,
passarei também eu no meio das chamas "entoando o Cântico do
Amor".


24.   "O meu Céu é ficar sempre em Sua presença;
É ser sua filhinha e chamá-Lo o meu Pai:

Em Seus braços não temo o temporal desfeito. O total abandono, eis minha lei. Oh! Sim! Chegar-me à Sua Face e dormir no Seu peito, Eis o Céu para mim".
(Poesias -O meu Céu)

25.   Antes de atender a todos que me invocarem, procurarei
primeiramente fitar os olhos de Deus para ver se não peço alguma coisa contra a sua vontade.

26.Quisera ver-Vos sempre como um valoroso soldado que
jamais se queixa dos trabalhos, que acha sempre mui graves as
feridas de seus companheiros e olha as suas próprias apenas como
arranhões.


27."Oh, meu Jesus! Pelejarei por Vosso amor até ao ocaso da
minha vida. Pois, se não quisesse repouso nesta vida, quero seguir
Vosso exemplo. Ardo em desejos de combater por Vossa glória;
suplico-Vos, fortalecei minha coragem, armai-me para luta".

28."Vamos filhinha não ouve absolutamente as harmonias
celestes; a sua viagem de núpcias é bem árida! Julgais, por acasoT
que se aflige? Não, pelo contrário, sente-se feliz de seguir o seu
Noivo só por Ele e não por causa dos Seus dons. Ele só é tão

belo! Tão encantador! Mesmo quando se cala, mesmo quando se
OCulta!". (Carta à irmã Maria do Sagrado Coração-4 de Setembro de 1890)

29.Em minhas relações com Jesus, nada: secura, sono! Ah! Se o
meu Amado também Ele quer dormir, não Lhe o impedirei; sinto-
me imensamente feliz, vendo que não me trata como à uma
estranha, que não faz cerimônias comigo, pois vos asseguro que
Ele nada faz para entreter a conversação. (Carta à Madre inês de Jesus,
1889)


30."Quiseram partir para Hanói a fim de sofrer muito por Deus;
quiseram partir para lá, a fim de me encontrar inteiramente só, sem
ter nenhuma consolação, nenhuma alegria na terra". (Novíssima
Verba)


31.Terrível túnel da Fé!
Só a confiança é meu farol, Sei que além das nuvens negras Continua brilhando o sol.
(Poesias)

A Imitação de Cristo - Tomas de Kempis - LIVRO II - CAPITULO II


A IMITAÇÃO DE CRISTO - TOMAS DE KEMPIS



LIVRO SEGUNDO
CAPÍTULO 2

Da humilde submissão
1.Não te importes muito de saber quem seja por ti ou contra ti; mas trata e procura que Deus seja contigo em tudo que fizeres. Tem boa consciência e Deus te defenderá, pois a quem Deus ajuda não há maldade que o possa prejudicar. Se souberes calar e sofrer, verás, sem dúvida, o socorro do Senhor. Ele sabe o tempo e o modo de te livrar; portanto, entrega-te todo a ele. A Deus pertence aliviar-nos e tirar-nos de toda a confusão. Às vezes é muito útil, para melhor conservarmos a humildade, que os outros saibam os nossos defeitos e no-los repreendam.

2. Quando o homem se humilha por seus defeitos, aplaca facilmente os outros e satisfaz os que estão irados contra ele. Ao humilde Deus protege e salva, ao humilde ama e consola, ao humilde ele se inclina, dá-lhe abundantes graças e depois do abatimento o levanta a grande honra. Ao humilde revela seus segredos e com doçura a si o atrai e convida. O humilde, ao sofrer afrontas, conserva sua paz, porque confia em Deus e não no mundo. Não julgues ter feito progresso algum, enquanto te não reconheças inferior a todos.

Missa Tridentina - Michael Voris










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Violin Concerto In A Minor Allegro Assai - Johann Sebastian Bach










Casos Verídicos de Corpus Christi com a Missa Perpétua de São Pio V


Casos Verídicos de Corpus Christi com a 
Missa Perpétua de São Pio V




O Castigo não se fez esperar

Em 1931, na festa de Corpus Christi, o bispo de Nantes (França), por causa do mau tempo, suspendeu a procissão do SS. Sacramento. No dia seguinte os jornais socialistas e maçônicos de Nantes zombavam da decisão do prelado. “Que faz o vosso Deus? (escrevia um dêles em tom de desprêzo). Nós nos rimos dêle. Para o próximo domingo, 7 de junho, organizamos uma excursão a Saint-Nazaire pelo vapor ‘Saint Philibert’. Vereis como tudo correrá bem, apesar de que todos os excursionistas perderão a Missa para tomar o cruzeiro”.
Chegou o domingo 7 de junho. Eram 600 os passageiros que bem cedo embarcaram no vapor. O “Saint Philibert” desceu bem o Loire, chegou a Saint-Nazaire e depois saiu do estuário e entrou no Atlântico para um breve giro ao largo. De repente, formou-se um denso nevoeiro; não se via nem se ouvia nada a dez metros de distância. Não demorou muito a catástrofe: um choque tremendo com um poderoso transatlântico, que partia pelo meio o pequeno vapor francês. Após dois minutos de gritos de terror, um silêncio de morte. O “Saint Philibert” submergia no oceano para sempre. 499 excursionistas desapareceram nas ondas; quatro enlouqueceram ; os outros foram salvos com dificuldade por outro vapor; o capitão, desesperado, deixou-se afundar com seu navio. Assim respondia Deus à provocação dos míseros homenzinhos da seita.

* * *

Queria pô-las como flores
Em 1873 um homem de Wisembach, povoado dos Voges, amontoava imundícies num depósito. Aos que lhe perguntavam para que serviria aquilo, respondia:
- Este lixo eu o porei como flôres nas ruas por onde há de passar a procissão de Corpo de Deus. Três dias depois foi atacado de apoplexia, morrendo sem recobrar os sentidos e sendo enterrado no próprio dia de Corpus Christi.

* * *

Bravos cruzadinhos
Um missionário do longínquo Oriente, vendo um jovenzinho muito recolhido e devoto diante do altar do Santíssimo, perguntou:
- José, que faz ai tanto tempo e que é que diz a Jesus?
- Nada, Padre, pois não sei ler nos livros. Somente exponho minha alma ao Sol.

* * *

Aos seus mais pequenos Cruzadinhos, perguntou um tal Vigário:
- Quantas vêzes se deve comungar?
- Muitas vêzes, Padre.
- Bem; e quem sabe me dizer por quê?
- Eu, Padre, eu sei. Jesus tomou o pão para mostrar que o devemos comer todos os dias; porque, se tivesse tomado a sobremesa, diríamos que só se devia comungar nos dias de festa.

* * *

Um menino distribui a Comunhão
Na guerra de 1914, que durou quatro anos, os exércitos italiano e alemão pelejavam perto da povoação de Torcegno, no vale de Brenta. À meia-noite, entraram os alemães para ocupar a igreja e a tôrre e levaram consigo prisioneiros os sacerdotes que havia, sem dar-lhes tempo de retirar o Santíssimo da igreja.
De manhã, antes da aurora, o povo recebeu ordem de evacuar o povoado, pois ia dar-se ali a batalha. Eram os habitantes cristãos fervorosos que amavam muito suas roças, suas casas e mais ainda sua igreja. Mas não havia remédio; era preciso fügir.
Salvemos ao menos o Santíssimo, disseram todos; mas como, se não havia padres? Lembraram-se de escolher o menino mais inocente e angélico para abrir o sacrário e dar a comunhão a todos os presentes, consumindo-se assim tôdas as hóstias. Ao sair o sol, todo o povo estava na igreja, as velas acesas, no altar e o menino revestido de alvas vestes. Sobe o mesmo com grande reverência os degraus do altar, estende o corporal, abre a portinha, toma o cibório douraclo e, tendo todos rezado o “Eu pecador”, desce até à grade e vai dando as hóstias até esvaziar o cibório.
Purificou logo o vaso sagrado com todo cuidado, juntou as mãos e desceu os degraus do altar como um anjo. Levando Jesus no coração, todo o povo se apressou a fugir para os montes. Corriam lágrimas dos olhos de muitos, é verdade, mas a alma estava confortada com o manjar divino.
Ao pequeno “diácono” enviou o Santo Padre Bento XV sua bênção e suas felicitações.

* * *

A força para o Sacrifício
Em 1901, começou na França o fechamento de todos os conventos e a expulsão dos religiosos. Foi nesse ano que se deu, em Reims, o caso seguinte contado pelo Cardeal Langenieux, arcebispo daquela cidade.
Havia em Peims, entre outros, um hospital que abrigava somente os doentes atacados de doenças contagiosas, que não encontravam alhures nenhum enfermeiro que quisesse cuidar dêles. Em tais hospitais somente as Irmãs de caridade costumam tratar dos doentes e era essa a razão por que ainda não haviam expulsado as religiosas daquela casa.
Um dia, porém, chegou ao hospital um grupo de conselheiros municipais (vereadores), dizendo à Superiora que precisavam visitar tôdas as salas e quartos do estabelecimento, porque tinham de enviar um relatório ao Govêrno. A Superiora conduziu atenciosamente aquêles senhores à primeira sala, em que se achavam doentes cujos rostos estavam devorados pelo cancro.
Os conselheiros fizeram uma visita apressada, deixando perceber em suas fisionomias quanto lhes repugnava demorar-se ali. Passaram logo à segunda sala; mas ai encontraram doentes atacados de doenças piores, vendo-se obrigados a puxar logo seus lenços, pois não podiam suportar o mau cheiro. A passos rápidos percorreram as outras salas e, ao deixarem o hospital, aquêles homens estavam pálidos e visivelmente comovidos. Um dêles, ao despedir-se, perguntou à Irmã que os acompanhara:
- Quantos anos taz que a Sra. trabalha aqui?
- Senhor, já faz quarenta anos.
- Quarenta anos! Exclamou outro cheio de pasmo. De onde hauris tanta coragem?
- Da santa comunhão que recebo diariamente, respondeu a Superiora E eu lhes digo, senhores, que no dia em que o Santíssimo Sacramento cessar de estar aqui, ninguém mais terá fôrça de ficar nesta casa.

* * *

O menino que foi enforcado três vezes
Estamos na Palestina, pátria de Jesus, onde se disse a primeira Missa e os Apóstolos fizeram sua primeira comunhão… E que é hoje a Palestina? Terra de desolação, de maometanos, cismáticos, judeus e poucos católicos.
Um menino cismático de oito anos começou a sentir-se atraído à religião dos católicos, a seus santos e festas que lhe contavam seus companheiros. Um dia quis ir ver. Com muito segrêdo, por temor dos pais, assistiu à missa numa capela. Ficou encantado. Depois da missa continuou ali com as crianças do catecismo. Terminada a cerimônia, o Padre, que não o conhecia, aproximou-se dele para saudá-lo carinhosamente.
O coração estava ganho, e o menino, às escondidas, continuou a ouvir a missa todos os domingos. Um dia, porém, o pai o descobriu e perguntou-lhe:
- Você estêve com os malditos católicos?
- Sim, papai.
- Eu não lho proibira?
- Sim, senhor.
- Jura-me que não voltarâ lâ?
- Não posso, pois em meu coração sou católico.
- Então você não jura?
- Não, senhor.
- Enforcá-lo-ei…
- O senhor pode enforcar-me.
Passou o bârbaro uma corda a uma viga do teto e o laço ao pescoço do filho e puxou-o para cima. Quando os pézinhos do menino deixaram de mover-se, o pai o desceu, soltou o laço e, vendo que ainda estava vivo, disse:
- Agora você me promete de não ir ter com aquêles malditos…
- Não, papai, não posso.
Segunda e terceira vez repetiu o pai o cruel suplício, mas não conseguiu mudar o propósito do menino. Disfarçando, então, a sua cólera, tentou o bárbaro pai outros meios.
Tomando em seus braços o corpo extenuado do pobrezinho, disse:
- Mas, meu filho, você não me ama?
- Amo-o, papai.
- Como é, pois, que não quer me obedecer?
- É que eu amo a minha alma mais do que a meu pai.
O menino, pouco a pouco, recobrou as fôrças e logo se fêz batizar, tornando-se católico. Seu pai e sua mãe morreram de tifo no ano seguinte e não muito depois teve o pequenino mártir a morte de um santo.

* * *

Vinham nadando
Conta um missionário que, quando chegava a alguma ilha da Oceania, para anunciar a sua presença levantava um mastro bem grande. Os negros acudiam de tôda a parte e vinham até de muito longe. Um domingo, pela manhã, viu chegar uma turma de negros que vinham nadando de outra ilha, para terem o consôlo de ouvir a santa Missa.

* * *

Domingos Sávio ajuda à Missa
Êste angélico jovem, aos cinco anos de idade, já sabia ajudar à missa e fazia-o com grandes demonstraçõe de amor a Jesus. Como era muito pequeno, o pâdre mesmo tinha de mudar o missal. Mas era tão grande o seu desejo de servir ao altar, que muitas vêzes chegava à igreja quando esta ainda estava fechada,e ali permanecia esperando e rezando. Numa fria manhã de janeiro de 1847, ali o encontraram tiritando de frio, e coberto de neve que caía copiosamente.

Extraído do livro Tesouro de exemplos Padre Francisco Alves, C. SS.R. Editora Vozes Volume I Edição II 1958.