Filha
de Benigno Frémiot, presidente do Parlamento de Borgonha e de Margarida de
Berbizym, nasceu em Dijon a 28 de janeiro de 1572. No batismo recebeu o nome de
Joana, ao qual acrescentou o de Francisca, por ocasião de sua confirmação. Teve
esmerada educação. Recusou desposar um fidalgo rico, por ser ele protestante
calvinista mas aceitou casar-se com o barão de Chantal, católico fervoroso, com
quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz.
Santa
Joana nasceu em Dijon, França, em 28 de janeiro de 1572, filha de Benigno
Frèmiot, presidente do parlamento de Borgonha. Após seu casamento, foi morar no
castelo de Bourbillye, e sua primeira ordem na nova casa sinalizou qual seria o
estilo de vida que se viveria ali. Mandou que, diariamente, fosse rezada uma
missa e que todos os servidores domésticos participassem. Ocupou-se,
pessoalmente, da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas
necessidades materiais.
Quando o barão feriu-se gravemente durante uma caçada, no castelo só se rezava
por sua saúde. Mas logo veio a falecer. Joana ficou viúva aos vinte e oito anos
de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se, inteiramente, à educação das
suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o
trabalho. Nessa época, conheceu o futuro são Francisco de Sales, então bispo de
Genebra. Escolheu-o para ser seu diretor espiritual e fez-se preparar para a
vida de religiosa.
Passados
nove anos de viuvez e depois de ter muito bem casado as filhas, deixou o futuro
barão de Chantal, então um adolescente de quinze anos, com o avô Benigno no
castelo de Dijon e retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto
com Francisco de Sales, fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria,
destinada à assistência aos doentes. Nessa empreitada juntaram-se, à baronesa
de Chantal, a senhora Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard. Joana, então,
professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a
madre superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e dedicou-se,
exclusivamente, à Obra, vivendo na sua primeira sede, em Anecy. Fundou mais
setenta e cinco Casas para suas religiosas com toda a sua fortuna. Mas não sem
dificuldades e sofrimentos, e sofrendo muitas perseguições em Paris, sem nunca
esmorecer.
Depois
de uma dura agonia motivada por uma febre que pôs fim à sua existência, morreu
em Moulins no dia 13 de dezembro de 1641.
FONTE: Escravas de Maria
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