sábado, 29 de novembro de 2014

O Pequeno número daqueles que são salvos - São Leonardo



Os escritos de S. Leonardo, Leitor, fá-lo-ão examinar a sua consciência, não uma mas duas vezes, e usar o Sacramento da Confissão mais frequentemente e com mais fervor. Muitos Cristãos estão totalmente inconscientes de terem uma Amiga tão poderosa e uma tão graciosa Mãe no Céu. Maria viu-nos, conheceu-nos e amou-nos mesmo antes de nós termos nascido, e desde então Ela continuou a Amar-nos.

Boa leitura e discernimento!



quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Comunhão e Sexo - Vídeo





domingo, 16 de novembro de 2014

Tu me moves.






Não me move, Senhor para Te amar
O Céu que me prometestes
Nem me move o inferno tão temido
Para deixar por isso de Te ofender.

Tu me moves, Senhor,
Move-me ver-te
Pregado em uma Cruz e escarnecido
Move-me ver teu Corpo tão ferido,
Movem-me tuas afrontas e tua morte.

Move-me enfim teu amor,
E de tal maneira,
Que ainda que não houvesse Céu eu te amaria,
E ainda que não houvesse inferno te temeria.

Nada tens que me dar para que eu te queira,
Pois mesmo que eu não esperasse o que espero,
O mesmo que te quero
Eu te quereria.

(Santa Tereza de Jesus)


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Série Folhetos Católicos nº 13 - CARISMATISMO SUPER-EMOTIVO






1 – O atual Carimastimo protestante e superemotivo das seitas teve sua origem, no começo do século passado, nos Estados Unidos. Uma estudante protestante afirmou ter sentido, de repente, uma sensação de paz e de gozo, e começou a falar, como disse, em “línguas desconhecidas”. Ela atribuiu esses fenômenos a Cristo. Passados alguns dias, em toda a comunidade se davam as mesmas manifestações que foram interpretadas como sendo um “batismo no Espírito”. Assim nascia o movimento pentecostal, cuja característica é pretender provocar artificialmente, em clima superemotivo, os carismas extraordinários concedidos pelo Espírito Santo aos Apóstolos no dia de Pentecostes.

2 – Esta atitude já estava implícita na “fé-sentimento-de-confiança”, de Lutero, com seu descaso inato pela precisão doutrinária das verdades a crer que são de natureza radicalmente racionais (Cf. Fol. Cat., n° 15). São reveladas por Deus e propostas pela Igreja à nossa fé como necessárias de se crer para a salvação. Devemos, pois, prestar-lhes um assentimento da mente. Não pode resvalar para um exacerbado sentimento religioso, como acontece no carismatismo das seitas.

3 – “Pentecostes” é palavra de origem grega que significa “quinquagésimo dia”, porque foi 50 dias após a sua Ressurreição que Jesus enviou o Espírito Santo sobre os Apóstolos, como lhes havia prometido. Para isso, ao subir ao Céu, ordenou-lhes que permanecessem reunidos na cidade, pois “sereis, disse-lhes,batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias.” (Atos 1, 4-5) “Batizados” aqui, significa, “inundados”“cheios”. Não é, pois, um outro batismo diverso do Sacramento do Batismo, mas a graça especial da vinda do Espírito Santo, com a abundância de seus dons extraordinários, com seus efeitos tanto interiores, como exteriores visando a edificação da Igreja.
4 – A abundância de dons extraordinários do dia de Pentecostes visava, pois, socorrer a Igreja, sobretudo nos seus difíceis começos em que devia aplicar-se a converter judeus endurecidos e pagãos idólatras. Eram dons da ordem dos carismas, os quais – quando verdadeiros – não se destinam diretamente ao bem da pessoa que os recebe, mas ao da comunidade dos fiéis.

domingo, 2 de novembro de 2014

A Castidade: Um belo desafio para o jovem



A luta cristã contra a impureza exige que se fuja de toda ocasião de pecado. Sabemos que “a ocasião faz o ladrão”, e aquele que brinca com o perigo nele perece. Se você, jovem, quer se manter puro e casto antes do casamento, terá que fugir de toda ocasião que possa excitar a paixão: livros, revistas, filmes eróticos, bem como, no namoro, toda ocasião que possa propiciar uma vivência sexual precoce. O namoro não é o tempo de viver as carícias matrimoniais, pois elas são o prelúdio do ato sexual, que não deve ser realizado no namoro. O que precisa haver entre os namorados é carinho, não as carícias íntimas. Além disso será preciso, para todos, solteiros e casados, o auxílio da graça de Deus; para os solteiros, a fim de que não vivam o sexo antes do casamento; para os casados, a fim de serem fiéis um ao outro. É grande a recompensa daquele que luta bravamente para manter a própria pureza. Jesus disse que esses são bem aventurados (felizes) porque verão a Deus. (Mt 5,8) Um jovem casto é um jovem forte, cheio de energias para sua vida profissional e moral. É na luta para manter a castidade que você se prepara para ser fiel ao seu cônjuge amanhã.

A grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo. Esta sempre foi a coluna que manteve de pé as civilizações e os grandes homens, e hoje, também, precisa ser resgatada e preservada, sob pena de vermos perecer a nossa civilização. Nossa humanidade hedonista, amante do prazer, a qualquer custo, ri da castidade e da virgindade, e por isso paga um preço caro pela devassidão dos costumes. Para reerguer esta sociedade será preciso resgatar esses valores que nunca envelhecem. Vale a pena refletir um pouco no que dizia o Mahatma Ghandi, o célebre indiano hindu, que não era católico, que libertou a India da Inglaterra, pela força da não violência. Ele dizia:

“A castidade não é uma cultura de estufa… A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. Gandhi amou tanto a castidade que alterou até a sua vida conjugal. “Sei por experiência que, enquanto considerei minha mulher carnalmente, não houve entre nós verdadeira compreensão. O nosso amor não atingiu o plano elevado… No momento em que disse adeus a uma vida de prazeres carnais, todas as nossas relações se tornaram espirituais”. Depois dos quarenta anos, Ghandi não teve mais vida sexual, nem mesmo com a esposa. Embora este pensamento não esteja plenamente de acordo com a moral católica, no entanto, mostra o valor imenso da castidade para um homem que não era batizado. Ele ainda dizia: “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. “Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo.

A mente daquele que segue as paixões baixas é incapaz de qualquer grande esforço”. A castidade longe de ser uma prisão, ao contrário, abre cada vez mais as portas da verdadeira liberdade. Só compreende isto quem a vive. Só é livre quem se possui. Para haver a castidade nos nossos atos, é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos, ouvidos, vagueiem pelo mundo do erotismo. É por não observar esta regra que a maioria pensa ser impossível viver a castidade. Meu caro jovem, se você quiser no futuro formar uma família feliz, então comece agora, por você mesmo; e, contra tudo e contra todos que lhe oferecem o sexo vazio e fácil, antes do casamento, viva a castidade. Garanto-lhe que vale a pena, pois eu vivi isto. Eu tive que lutar muito também para chegar inteiro ao meu casamento; mas hoje, vinte e oito anos depois, ao lado de uma esposa fiel, cinco filhos saudáveis e um lar feliz, eu posso dizer-lhe que vale a pena. O jovem e a jovem cristãos terão que lutar muito para não permitir que o relacionamento sexual os envolva e abafe o namoro. Alguns querem se permitir um grau de intimidade “seguro”, isto é, até que o “sinal vermelho seja aceso”; aí está um grave engano. Quase sempre o sinal vermelho é ultrapassado, e muitas vezes acontece a gravidez e outras coisas. Um namoro puro só será possível com a graça de Deus, com a oração, com a vigilância e, sobretudo quando os dois querem se preservar um para o outro. Será preciso então, evitar todas as ocasiões que possam facilitar um relacionamento mais íntimo. O provérbio diz que “a ocasião faz o ladrão”, e que, “quem brinca com o perigo nele perecerá”. É você quem decide o que quer. Se você sabe que naquele lugar, naquele carro, naquela casa, etc., a tentação será maior do que as suas forças, então fuja destes lugares; esta é uma fuga justa e necessária. É preciso lembrar as moças, que o homem se excita principalmente pelos olhos. Então, cuidado com a roupa que você usa; com os decotes, com o comprimento das saias… Não ponha pólvora no sangue do seu namorado se você não quer vê-lo explodir. Muitas vezes as namoradas não se dão conta disto. Para a mulher a excitação se dá muito mais por palavras, gestos, fantasias, romances; mas para o homem, basta uma roupa curta, um decote, um cruzar de pernas aparentes, e muita adrenalina será injetada no seu sangue… Não provoque seu namorado. Além de tudo isso, se somos cristãos, temos que obedecer e viver o mandamento de Deus que manda “não pecar contra a castidade”; isto é, não viver a vida sexual nem antes do casamento (fornicação) e nem fora dele (adultério).

sábado, 1 de novembro de 2014

Considerações de Carlos Nougué sobre o resultado das eleições.







1)  Devemos padecer a opressão como verdadeiros cristãos: com discrição e paciência. Não devemos rebelar-nos como se rebelam as gentes em convulsões políticas destituídas de senso do sobrenatural; nem participar de protestos e de bravatas que antes desviam do reto caminho para a perfeição no sofrimento.

2) Não podemos afastar-nos um iota de confessar – sempre que necessário – a lei natural e a lei divina positiva. Mas, como dizia S. Tomás de Aquino, devemos padecer a tirania oferecendo-o a Cristo, e obedecendo-lhe a ela no que não fira centralmente aquelas leis (ainda que de foro interno não adiramos a tal).

3) Um coisa é votar num mal menor; outra, completamente diferente e contrária ao dever católico, é apoiá-lo, defender forças que, conquanto constituam mal menor, são todavia um mal – e, no caso brasileiro, grande mal. Aliás, do triste espetáculo a que acabamos de assistir também são responsáveis as forças menos más de uma sociedade arruinada.

4) Nossas armas: os sacramentos; a oração, o suplicar capacidade para suportar o mal e para resistir àquilo a que, sempre com prudentia ou frónesis, é preciso resistir; e estudo, e artes; e vida familiar, o mais recolhida possível. Afastar-se das vaidades públicas.

Perguntava-se S. Tomás de Aquino por que Deus permite que os povos padeçam tirania. Porque não têm fé – respondia o Santo do alto de sua lucidez realista – e porque cometem imensos pecados contra as leis divinas.

E a isto já nada tenho que acrescentar eu, um simples laico.

Que Deus nos proteja e fortaleça.

Em tempo. Pedimos a Deus que afastasse de nós um cálice amargo. Sempre que o pedimos, porém, devemos imediatamente dizer-Lhe: Mas seja feita a Vossa vontade.

C. N.

1º de Novembro - Dia de Todos os Santos




 Dia de Todos os Santos festa em “honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos”. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 DC, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os deuses romanos exterminados e ficando santos do Cristianismo. — a Maria e a todos os mártires. A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos os Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã.” Os irlandeses costumavam reservar o primeiro dia do mês para as festividades importantes e, visto que 1.° de novembro era também o início do inverno para os celtas, seria uma data propícia para uma festa em homenagem a todos os santos.” Finalmente, em 835 DC, o Papa Gregório IV declarou-a uma festa universal. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.                        
  O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paroquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registro (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na Santa Missa).



Série Folhetos Católicos nº 11 - AS GRANDEZAS DE MARIA NA BÍBLIA





- Que a Santa Mãe do Divino Salvador tenha recebido de Deus prerrogativas que Lhe são exclusivas, é verdade que se deduz de várias passagens da Bíblia. Para o provar, vamos examinar os vários textos sagrados, que a Ela se referem.

Note-se desde já que a Bíblia abre-se e se fecha (Gên. 3,15 – Apoc.12,1) sob o signo da Mulher vitoriosa e bendita, sempre em luta com o dragão.

- Eis alguns textos áureos da Bíblia Sagrada:

a) “Porei  inimizade  entre  ti  e  a  Mulher, e  entre  a tua descendência e a dEla. Ela te esmagará a cabeça, e tu tentarás ferir o seu calcanhar”. (Gên. 3,15)

Comentário: o texto acima é a 1ª profecia da vinda do Salvador feita por Deus logo após a queda de nossos primeiros pais. Nele, ao grupo dos vencidos (Adão e Eva) Deus contrapõe o grupo dos vencedores (Jesus e sua Mãe). – A “descendência da mulher” (no original: sêmen, prole), é, num 1º  plano, Jesus Cristo; e, num 2º plano, são todos os remidos que correspondem à graça da Redenção.  – O termo “Ela”,  como sujeito de “esmagará”, se refere diretamente à “prole”, a Jesus. Mas, será através da natureza humana de Cristo, recebida de Maria, que o poder de Satã será quebrado por Cristo unido à sua Mãe. Logo, também Ela, a “Mulher invicta” desta profecia, com o seu Filho, quebrará a cabeça de Satã. – O termo “inimizade” indica a incompatibilidade absoluta entre Cristo e sua Mãe de um lado, e Satã e os seus aliados, do outro; indica ainda a vitória completa de ambos sobre o Maligno.
b)  Dois textos de Isaías:“Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho, o Emanuel (Deus conosco)”. (Is. 7,14) “Nasceu-nos um menino …Ele será Deus forte …”. (Is. 9,5)