Para
nos salvarmos, não basta crer em tudo o que Deus revelou e que a Santa Igreja
ensina, é preciso também praticar os mandamentos de Deus e os da Igreja.
Os
mandamentos de Deus são dez, e por isso a lei de Deus chama-se Decálogo, isto é,
as dez palavras ou mandamentos.
Foi
o próprio Deus que deu os mandamentos aos homens pelo ministério de Moisés, no
monte Sinai, cinqüenta dias depois dos Israelitas terem saído do Egito, é o que
se chama a lei antiga. Depois, Jesus Cristo confirmou-os na nova lei.
Os dez mandamentos da
lei de Deus são:
1 - Adorar a um só Deus
e amá-lo sobre todas as coisas.
2 - Não jurar o seu
santo nome em vão.
3 - Guardar domingos e
festas.
4 - Honrar pai e mãe.
5 - Não matar.
6 - Guardar castidade.
7 - Não furtar.
8 - Não levantar falso
testemunho.
9 - Não desejar a mulher
do próximo.
10 - Não cobiçar as coisas
alheias.
Os
mandamentos foram dados por Deus a Moisés em duas tabuas de pedra. Os
mandamentos escritos na primeira tabua são três, que pertencem á honra de Deus.
Os da segunda são sete que pertence ao proveito do próximo.
Com
efeito os três primeiros nos ordenam: 1º de adorar a Deus: 2° de respeitar o seu nome; 3° de guardar os dias que
lhe estão consagrados.
Os
sete últimos referem-se ao próximo. O quarto manda-nos honrar pai e mãe, e os
outros proibi-nos prejudicar o próximo, na sua pessoa, seus bens, na sua honra.
Os
dez mandamentos se encerram em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a nós mesmos.
Todos
os homens que chegam ao uso da razão estão obrigados a observar a lei de Deus.
O
premio que prometeu Deus aos que fielmente observarem estes mandamentos é a
vida eterna.
Lemos
em São Lucas (cap. x) a seguinte parábola : E eis que se levantou um doutor da
lei que lhe disse para o tentar: Mestre, que hei de eu fazer para entrar na
posse da vida eterna ? Disse-lhe então Jesus: Que é o que está escrito na lei?
Como lê tu? Ele respondendo disse : Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,
de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao
teu próximo como a ti mesmo. E Jesus lhe disse: Respondeste bem, faze isso e
viverás. Mas ele querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o
meu próximo? E Jesus prosseguindo no mesmo discurso, disse: Um homem baixava de
Jerusalém a Jericó e caiu nas mãos dos ladrões que o despojaram do que levava,
e depois, de o terem maltratado com muitas feridas, se retiraram deixando-o
meio morto. Aconteceu que passava pelo mesmo caminho um sacerdote, e quando o viu,
passou de largo. E assim mesmo um levita, chegando perto daquele lugar, e
vendo-o, passou também de largo. Mas um Samaritano que ia seu caminho, chegou
perto dele, e quando o viu, se moveu de compaixão, e chegando-se-lhe, atou as
feridas, lançando nelas azeite e vinho, e pondo-o sobre a sua cavalgadura, o
levou a uma estalagem e teve cuidado dele. E ao outro dia, tirou dois denários,
e deu-os ao estaleiro e lhe disse: Tem-me cuidado dele, e quanto gastares de
mais, eu te satisfarei, quando voltar. Qual destes três te parece que foi o
próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões? Respondeu logo o doutor: Aquele
que usou com o tal de misericórdia. Então lhe disse Jesus: Pois vai, e faze tu
o mesmo.
Explicação da gravura.
A
gravura representa Deus entregando a Moisés as tabuas da lei no meio de relâmpagos
e trovões.
excente mensagem cataquética.
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