Onde Aconteceu: No México.
Quando: Em 1531.
A quem: A um Índio.
Nossa Senhora de Guadalupe é a
protetora das Américas, das vocações, das famílias e dos nascituros.
Todos os escritos narrados
sobre as quatro aparições de Nossa Senhora de Guadalupe são inspirados no Nican
Mopohua, ou Huei Tlamahuitzoltica, escrito em Nahuatl, a linguagem Azteca, pelo
índio erudito Antônio Valeriano em meados do século XVI.
O que se divulga é uma cópia
publicada em Nahuatl por Luis Lasso de la Vega em 1649.
As
Aparições
Dez anos depois da tomada da
Cidade do México, a guerra chegou ao fim e houve uma paz entre os povos. Desta
maneira começou a brotar a fé, o conhecimento do Deus Verdadeiro, por quem nós
vivemos. Neste tempo, no ano de mil quinhentos e trinta e um, nos primeiros dias
do mês de dezembro, aconteceu que havia um pobre índio, chamado Juan Diego,
inicialmente conhecido pelo nome nativo de Cuautitlan. No que diz respeito às
coisas espirituais, ele pertencia ao Tlatilolco.
Era sábado de madrugada, pouco
antes do amanhecer, ele estava em seu caminho, a seguir seu culto divino e
empenhado em sua tarefa. Ao chegar no topo da montanha conhecida como
Tepeyacac, o dia amanhecia e ele ouviu cantos acima da montanha,
assemelhando-se a cantos de vários lindos pássaros. De vez em quando, as vozes
cessavam e parecia que o monte lhes respondia. O som, muito suave e deleitoso,
sobre passava do "coyoltototl" e do "tzinizcan" e de outros
pássaros lindos que cantam. Juan Diego parou, olhou e disse para si mesmo:
“Porventura, sou digno do
que ouço? Será um sonho? Estou dormindo em pé? Onde estou? Será que estou agora
em um paraíso terrestre de que os mais velhos nos falam a respeito? Ou quem
sabe estou no céu?”.
Ele estava olhando para o
oriente, acima da montanha, de onde vinha o precioso canto celestial e então de
repente houve um silêncio. Então, ouviu uma voz por cima da montanha dizendo:
“Juanito, Juan Dieguito.”
Ele com coragem foi onde
o estavam chamando, não teve o mínimo de medo, pelo contrário, encorajou-se e
subiu a montanha para ver. Quando alcançou o topo, viu uma Senhora, que
estava parada e disse-lhe para se aproximar.
Em Sua presença, ele
maravilhou-se pela Sua grandeza sobre humana. Seu vestido era radiante como o
sol, o penhasco onde estavam Seus pés, penetrado com o brilho, assemelhava-se a
uma pulseira de pedras preciosas e a terra cintilava como o arco-íris. As
"mezquites", "nopales", e outras ervas daninhas que ali estavam,
pareciam como esmeraldas, sua folhagem como turquesas e seus ramos e espinhos
brilhavam como ouro.
Ele inclinou-se diante Dela e
ouviu Sua palavra, suave e cortês, como alguém que encanta e cativa muito. Ela
disse-lhe:
”Juanito,
o mais humilde dos meus filhos, onde estás indo?“
Ele respondeu:
“Minha Senhora e Menina, eu
tenho que chegar à Sua igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas
divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de Nosso Senhor”.
”Sabe e entende, tu é o mais
humilde dos meus filhos. Eu sou a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por
quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu
desejo que um templo seja construído aqui, rapidamente; então, Eu poderei
mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa
piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me
amam, invocam e confiam em mim. Ouço todos os vossos lamentos e remédio todas
as vossas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência
pretende, vá ao palácio do Bispo do México e lhe diga que Eu manifesto o meu
grande desejo, que aqui neste lugar seja construído um templo para mim. Tu
dirás exatamente tudo que viste, admiraste e ouviste. Tem a certeza que ficarei
muito agradecida e te recompensarei. Porque Eu te farei muito feliz e digno da
minha recompensa, por causa do esforço e fadiga que terás para cumprir o que Eu
te ordeno e confio. Observa, tu ouviste minha ordem, meu humilde filho, vai e
coloca todo teu esforço.“
Neste ponto ele inclinou-se
diante Dela e disse:
“Minha Senhora, Eu estou indo
cumprir Tua ordem, agora me despeço de Ti, Teu humilde servo”.
Logo desceu para cumprir sua
tarefa e foi em linha reta pela estrada, até a Cidade do México.
Tendo entrado na cidade, sem
perder tempo, foi direto ao palácio do Bispo, que chegara recentemente e se
chamava Frei Juan de Zumarraga, um religioso Franciscano. Ao chegar, procurou
vê-lo, pediu ao criado para anunciá-lo. Esperou muito tempo. Quando entrou, se
ajoelhou e disse ao Bispo a mensagem da Nossa Senhora do Céu, bem como tudo que
havia visto, escutado e admirado. Mas após ouvir toda a conversa, o Bispo
incrédulo disse-lhe:
“Volte depois, meu filho e eu
lhe ouvirei com muito prazer. Eu examinarei tudo e pensarei no motivo pelo qual
você veio”.
Juan Diego saiu triste,
porque sua mensagem não se realizou de forma alguma.
Retornou no mesmo dia. Foi
diretamente ao topo da montanha, encontrou-se com a Senhora do Céu, que o
esperava no mesmo lugar, onde tinha aparecido. Vendo-A, prostrou-se diante Dela
e disse:
“Senhora, a Caçulinha de
minhas filhas, minha Menina, eu fui onde me mandaste para levar Tua mensagem,
como me havias instruído. Ele recebeu-me benevolentemente e ouviu-me
atentamente, mas quando respondeu, pareceu-me não acreditar. Ele disse:
"Volte depois, meu filho e eu o ouvirei com muito prazer. Examinarei o
desejo que você trouxe, da parte da Senhora".
Entendo pelo seu modo de
falar, que não acredita em mim e que seja invenção da minha parte, o Teu desejo
de construção de um templo neste lugar para Ti. E que isso não é Tua ordem. Por
isso eu, encarecidamente Te peço, Senhora e minha Criança, que instrua a alguém
mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado para que acreditem.
Porque eu não sou ninguém, sou um barbantinho, uma escadinha de mão, o fim da
cauda, uma folha.
E Tu, minha Criança, a minha
filhinha caçula, minha Senhora, envias-me a um lugar onde eu nunca estive! Por
favor, perdoa o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu
Tudo.”
A Virgem Santíssima
respondeu:
”Escuta, meu filho
caçula, deves entender que eu tenho vários servos e mensageiros, aos quais Eu
posso encarregar de levar a mensagem e executarem o meu desejo, mas eu quero
que tu mesmo o faças. Eu fervorosamente imploro, meu caçula, e com severidade
Eu ordeno que voltes novamente amanhã ao Bispo. Tu vais em meu Nome e faze
saber meu desejo: que ele inicie a construção do templo como Eu pedi. E
novamente dize que Eu, pessoalmente, a Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus Vivo,
te ordenei.“
Juan Diego respondeu:
“Senhora, minha Criança, não
deixes que eu Te cause aflição. Alegremente e de bom grado eu irei cumprir Tua
ordem. De nenhuma maneira irei falhar e não será penoso o caminho. Irei
realizar Teu desejo, mas acho que não serei ouvido, ou se for, não acreditarão.
Amanhã ao entardecer, trarei o resultado da Tua mensagem com a resposta do
Bispo. Descansa neste meio tempo”.
Ele, então, foi para sua
casa.
No dia seguinte, domingo, antes
do amanhecer, ele deixou sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser instruído
em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo para ver o Bispo. Por
volta das 10 horas, estando em cima da hora, após participar da Missa e o povo
ter dispersado, ele apressadamente se foi.
Pontualmente, Juan Diego foi ao
palácio do Bispo. Mal chegou, ansioso já estava para tentar vê-lo. E novamente
com muita dificuldade, o Bispo estava à sua frente.
Ajoelhou-se diante de seus pés,
entristecidamente e chorando, expôs a ordem de Nossa Senhora do Céu, e que por
Deus, acreditasse em sua mensagem, de que o desejo da Imaculada de erguer um
templo onde Ela queria, fosse realizado.
O Bispo para
assegurar-se, fez várias perguntas, onde ele A tinha visto e como Ela era. E
ele descreveu perfeitamente em detalhes ao Bispo. Apesar da precisa descrição
de Sua imagem, e tudo que ele tinha visto e admirado, que em tudo refletia ser
a Sempre Virgem Santíssima Mãe do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bispo
não deu crédito e disse que somente pela sua súplica, não atenderia o seu
pedido, que aliás, um sinal era necessário; só então acreditaria, ser ele
enviado pela verdadeira Senhora do Céu.
Após ouvir o Bispo, disse Juan
Diego:
“Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor quer? Para eu pedir a Senhora do Céu que me enviou aqui”.
“Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor quer? Para eu pedir a Senhora do Céu que me enviou aqui”.
O Bispo, vendo que ele
ratificava tudo sem duvidar, nem retratar nada, o despediu. Imediatamente,
ordenou algumas pessoas de sua casa, e de inteira confiança, para segui-lo e
olhar onde ele ia, a quem ele via e falava. E assim foi feito.
Juan Diego veio direto pela
estrada. Aqueles que o seguiam, após cruzarem o barranco perto da ponte do
Tepeyacac, perderam-no de vista. Eles procuraram por todos os lugares, mas não
puderam mais vê-lo. Retornaram com muita raiva, não somente porque estavam
aborrecidos, mas também por ficarem impedidos do objetivo. E o que eles
informaram ao Bispo, o influenciou a não acreditar em Juan Diego. Eles lhe
disseram que foi enganado.
Juan Diego apenas forjou o que
veio dizer, e a sua mensagem e pedido não passava simplesmente de um sonho.
Eles então arquitetaram um plano, que se ele de alguma forma voltasse, eles o
prenderiam e o puniriam com severidade e de tal forma que ele jamais mentiria
ou enganaria novamente.
Entretanto, Juan Diego estava
com a Virgem Santíssima, contando-lhe a resposta que trazia do senhor Bispo. A
Senhora, após ouvir, disse-lhe:
”Muito bem, meu querido
filhinho, retornarás aqui amanhã, então levarás ao Bispo o sinal por ele
pedido. Com isso ele irá acreditar em ti, e a este respeito, ele não mais
duvidará nem desconfiará de ti, e sabe, meu querido filhinho, Eu te
recompensarei pelo teu cuidado, esforço e fadiga gastos em Meu favor. Vai
agora. Espero por ti aqui amanhã.”
No outro dia, segunda-feira,
quando Juan Diego teria que levar um sinal pelo qual então acreditariam, ele
não pôde ir porque, ao chegar em casa, seu tio chamado Juan Bernardino, estava
doente e em estado grave.
Primeiro foi chamar um médico
que o auxiliou, mas era tarde, e o estado de seu tio era muito grave. Por toda
a noite seu tio pediu que, ao amanhecer, ele fosse ao Tlatilolco e chamasse um
sacerdote, para prepará-lo e ouvi-lo em confissão, porque certamente sua hora
havia chegado, pois não mais levantaria ou melhoraria de sua enfermidade.
Na terça-feira, antes do
amanhecer, Juan Diego ia de sua casa ao Tlatilolco para chamar o sacerdote, e
ao aproximar-se da estrada que liga a ladeira ao topo do Tepeyacac, em direção
ao oeste onde estava acostumado a passar, disse:
“Se eu seguir adiante, a
Senhora estará esperando-me, e eu terei que parar e levar o sinal ao Bispo,
como pressuponho. A primeira coisa que devemos fazer apressadamente, é chamar o
sacerdote, porque meu pobre tio certamente o espera.
” Então, contornou a montanha,
deu várias voltas, de forma que não poderia ser visto por Ela, que pode ver
todos os lugares. Mas, ele A viu descer do topo da montanha e estava olhando na
direção onde eles anteriormente se encontraram.
Ela aproximou-se dele pelo
outro lado da montanha e disse:
”O que há, meu caçula? Onde
você esta indo?”
Ele estava afligido,
envergonhado, ou assustado? Ele inclinou-se diante dela e A saudou dizendo:
“Minha Criança, a mais meiga de
minhas filhas, senhora, Deus permita que estejas contente. Como estás nesta
manhã? Estás bem de saúde? Senhora e minha Criança. Vou te causar um pesar.
Sabe, minha Criança, um de Teus servos está muito doente, meu tio. Ele contraiu
uma peste, e está perto de morrer. Eu estou indo depressa à Tua casa no México
para chamar um de Teus sacerdotes, querido pelo Nosso Senhor, para ouvir sua
confissão e absolvê-lo, porque desde que nós nascemos, aguardamos o trabalho de
nossa morte. De forma que, se eu for, retornarei aqui brevemente, então levarei
Tua mensagem. Senhora e minha Criança perdoa-me, sê paciente comigo. Eu não Te
enganarei, minha Caçula. Amanhã eu voltarei o mais rápido possível.”
Depois de ouvir toda a
conversa de Juan Diego, a Santíssima Virgem respondeu:
”Escuta-Me e entende bem, meu
caçula, nada deve te amedrontar ou te afligir. Não deixes teu coração
perturbado. Não temas esta ou qualquer outra enfermidade, ou angústia. Eu não
estou aqui? Quem é tua Mãe? Não estás debaixo de minha proteção? Eu não sou tua
saúde? Não estás feliz com o meu abraço? O que mais podes querer? Não temas nem
te perturbes com qualquer outra coisa. Não te aflijas por esta enfermidade de
teu tio, por causa disso, ele não morrerá agora. Tem a certeza de que ele já
está curado.“
(E então, seu tio foi
curado, como mais tarde se soube.)
A
imagem de Guadalupe
Quando Juan Diego ouviu estas
palavras da Senhora do Céu, ele ficou enormemente consolado. Estava feliz.
Prometeu que, quanto antes, estaria na presença do Bispo, para levar o sinal ou
prova, a fim de que cresse. A Senhora do Céu ordenou que subisse ao topo da
montanha, onde eles anteriormente haviam se encontrado. Ela lhe disse:
”Sobe, meu caçula, ao topo da
montanha; lá onde Me viste e te dei a ordem, encontrarás diferentes flores.
Corta-as, junta-as, então volta aqui e traze-as em minha presença.»
Imediatamente Juan Diego
subiu a montanha, e quando atingiu o topo, ele espantou-se pela variedade de
esquisitas rosas de Castilha que haviam brotado bem antes do tempo, porque,
estando fora da época, deveriam estar congeladas. Elas estavam muito fragrantes
e cobertas com o orvalho da noite, assemelhando-se a pérolas preciosas.
Imediatamente ele começou a
cortá-las. Recolheu todas e colocou-as em seu tilma. O topo da montanha era um
lugar impossível de nascer qualquer tipo de flor, porque havia vários penhascos,
cardos, espinhos e ervas daninhas.
Ocasionalmente as ervas
cresceriam, mas era mês de dezembro, na qual toda vegetação é destruída pelo
frio. Ele voltou imediatamente e entregou as diferentes rosas que havia cortado
para a Senhora do Céu, que ao vê-las, tocou-as com suas mãos e de novo
colocou-as de volta no tilma, dizendo:
”Meu caçula, esta
variedade de rosas é a prova e sinal que levarás ao Bispo. Tu irás dizer em meu
nome que nelas ele verá o meu desejo e que deverá realizá-lo. Tu és meu
embaixador, muito digno de confiança. Rigorosamente eu ordeno que apenas diante
da presença do Bispo desenroles o manto e descubras o que estás carregando. Tu
contarás tudo direito. Que Eu te ordenei a subir ao topo da montanha, e cortar
estas flores, e tudo que viste e admiraste, então, tu podes induzir ao Bispo
dar a sua ajuda, com o objetivo de que um templo seja construído e erguido como
Eu tenho pedido.“
Depois que a Senhora do
Céu deu seu aviso, ele se pôs a caminho pela estrada que dava diretamente ao
México. Estava feliz e seguro de seu sucesso, carregando com grande carinho e
cuidado o que continha dentro de seu tilma. De tal forma que nada poderia escapar
de suas mãos, a não ser a maravilhosa fragrância das variadas e belas
flores.
No palácio do Bispo, os
serventes tentaram ver o que Juan Diego carregava. Com cuidado, ele descobriu o
manto que escondia e eles puderam ver algumas flores; ao verem que eram rosas
fora de época, ficaram impressionados, ainda mais por verem-nas frescas, tão
fragrantes e belas. Estenderam a mão para as rosas, mas, ao tentar pegá-las,
elas pareciam pintadas ou estampadas ou costuradas no tecido. Ao relatarem esse
fato ao Bispo, ele compreendeu que Juan Diego carregava a prova desejada.
Ao ser admitido na presença do
Bispo, Juan Diego contou o que havia visto e feito, renovando a mensagem de
Nossa Senhora que pedia a construção de uma igreja no monte das aparições.
Então, desdobrou seu manto, onde estavam as rosas; quando elas caíram ao chão,
apareceu subitamente o desenho da preciosa imagem de Nossa Senhora, como ela é
vista até hoje no templo de Tepeyacac, chamada Nossa Senhora de Guadalupe.
A
figura no manto é cheia de sinais, entre palavras, imagens e símbolos. Aqui
destacamos apenas alguns:
### Nossa Senhora está diante de uma Luz Brilhante: os índios
veneravam o deus sol. Ela está vestida de sol, o que mostra que Seu Deus é mais
poderoso.
### Manto Azul: azul era sinal de realeza, virgindade e a cor que as
deusas vestiam. As estrelas no manto estão como no céu da noite de 12 de
dezembro de 1531. Os índios viviam sob as estrelas e aqui Ela as veste,
mostrando que Seu Deus é mais poderoso que as estrelas.
### Cabeça curvada: na cultura indígena, os deuses e deusas olhavam
diretamente nos olhos para mostrar seu poder e eram representados com olhos
grandes. Maria, com Sua cabeça abaixada, mostra que não é um deus ou uma deusa,
mas que há um poder maior acima dela.
### Lua: os índios veneravam Quetzalcoatl (serpente de pedra),
representado por uma lua encrespada. Os pés de Maria estão firmemente apoiados
sobre a lua, simbolizando que Ela está esmagando o deus deles.
### Coração nas costas da mão: o Coração Imaculado de Maria, como
representamos, com chamas. Somente nas aparições de Guadalupe e Fátima esse
sinal apareceu, o que mostra que são eventos relacionados.
### Chave entre as mãos postas: a oração é a chave para o Céu
Outros sinais representam: o
Espírito Santo; Abraão; os Reis Davi e Salomão; o profeta Daniel; a maternidade
de Maria; Maria, Mãe de Deus; Natividade de Jesus; apresentação do Menino Jesus
no Templo; a Última Ceia; um rosto de duas caras: Judas e o demônio; agonia de
Jesus no Horto; flagelação de Jesus; a Cruz; a Sagrada Face.
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