A VÓS SUSPIRAMOS, GEMENDO E CHORANDO
NESTE VALE DE LÁGRIMAS.
I – Necessidade da intercessão de Maria
para a nossa salvação.
1-
É muito salutar a intercessão dos santos
É a
invocação e veneração dos santos, particularmente a de Maria, Rainha dos
santos, uma prática não só lícita senão útil e santa. Pois procuramos por meio
dela obter a graça divina. Esta verdade é de fé, estabelecida pelos Concílios
contra os hereges que a condenam como injúria feita a Jesus Cristo, nosso único
medianeiro. Mas de, depois da morte, um Jeremias reza por Jerusalém; se os
anciãos do Apocalipse apresentam a Deus as orações dos santos; se um São Paulo
promete a seus discípulos lembrar-se deles depois da morte; se S. Estevão
intercede por seus perseguidores e um S. Paulo, por seus companheiros; se, em
suma, podem os santos rogar por nós, por que não poderíamos nós, por nossa vez,
rogar-lhes para que intercedam por nós? Às orações de seus discípulos recomenda-se
S. Paulo: Irmãos, rezai por nós (1 Tes 5, 25). S. Tiago exorta-nos “que
roguemos uns pelos outros” (5,16). Podemos por conseguinte fazer o mesmo.
Que seja
Jesus Cristo único Mediador de justiça, a reconciliar-nos com Deus, pelos seus
merecimentos, quem o nega? Não obstante isto, compraz-se Deus em conceder-nos
suas graças pela intercessão dos santos e especialmente de Maria, sua Mãe, a
quem tanto deseja Jesus ver amada e honrada.
Seria impiedade
negar semelhante verdade. Quem ignora que a honra prestada às mães redunda em
glória para os filhos? Os pais são as glórias dos filhos, lemos em Provérbios
(17,6). Quem muito enaltece a mãe, não precisa ter receio de obscurecer a
glória do filho. Pois quanto mais se honra a Mãe, tanto mais se louva o Filho,
diz S. Bernardo. E observa S. Idelfonso: É tributada ao Filho e ao Rei toda a
honra que se presta à Mãe e à Rainha. Ao mesmo tempo está fora de dúvida que
pelos merecimentos de Jesus Cristo foi concedida a Maria a grande autoridade de
ser medianeira da nossa salvação, não de justiça, mas de graça e de
intercessão, como bem lhe chamou Conrado de Saxônia com o título de “fidelíssima
medianeira de nossa salvação”. E S. Lourenço Justiniano pergunta: Como não ser
toda cheia de graça, aquela que se tornou a escada do paraíso, a porta do céu e
a verdadeira medianeira entre Deus e os homens?
Portanto,
bem adverte Suárez: Quando suplicamos à Santíssima Virgem nos obtenha as
graças, não é que desconfiemos da misericórdia divina, mas é muito antes porque
desconfiamos da nossa própria indignidade. Recomendamo-nos, por isso, a Maria,
para que supra sua dignidade a nossa miséria.
Ligório, Santo Afonso de.
Glórias de Maria. 11º versão italiana. Editora Santuário.
refletir o rosto de Maria Mãe de Deus e nossa querida mãe do céu, olhando os passos dolorosos que Ela como Mãe prosseguiu junto ao seu Filho Jesus, sentiu no coração as dores que cada mãe sente hoje frente as adversidades ocorridas na vidas de seus filho. Ela lá no Céu junto do Pai, intercede por todos os que gemes de sofrimentos, mas acreditam na sua qualidade de mãe que não esquecem seus filho. Precisamos honrar e louvar a Mãe de Deus, acreditando que ela tanto colaborou como corredentora da humanidade faminta, sofrida e renegada de nossa sociedade.
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