A
devoção originou-se na Espanha, daí também ser conhecida por Nossa Senhora das
Mercedes, e foi popularizada pelos frades da Ordem de Nossa Senhora das Mercês,
fundada por São Pedro Nolasco. Foi considerada protetora dos cristãos cativos
dos mouros na África, principalmente os marinheiros e mercadores subjugados no
Mar Mediterrâneo. A devoção chegou a Portugal, onde se difundiu de Alenquer
para Santarém e para Lisboa. A devoção foi trazida pelos frades mercedários
para o Brasil, onde floresceram diversas confrarias, formadas principalmente
por escravos, os quais consideravam Nossa Senhora das Mercês padroeira de sua
libertação.
Durante
a invasão moura (mulçumanos) na Espanha, os cristãos estavam sendo perseguidos,
e muitos eram escravizados. Numa noite, Pedro Nolasco, um teólogo e o rei de
Aragão, Dom Jaime I tiveram a mesma Aparição Maria Santíssima, mostrando grande
satisfação pelo bem que fizera aos cristãos, deu-lhe a ordem de
fundar uma congregação como fim determinado da Redenção dos cativos. Na
Aparição, apareceu a Virgem, dizendo-lhes para fundar uma ordem com o objetivo
de proteger os cristãos. Pedro Nolasco e o teólogo, Raimundo, descobriram que
tiveram a mesma Aparição, e ambos pediram a permissão do rei para fundar a
ordem, e para sua surpresa, o rei também tivera a mesma Aparição. Então foi
criada a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, e Pedro foi nomeado o Superior da
Ordem, sendo canonizado com o nome de São Pedro Nolasco. E assim, a devoção à
Virgem das Mercês foi se espalhando por toda a Europa.
Nossa Senhora das Mercês, rogai por nós.
Fonte: Escravas de Maria
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