Em 921, quando Venceslau tinha
13 anos quando herdou o Ducado da Boêmia, seu pai morreu e ele foi criado por
sua avó, Santa Ludmila, cristã. Na Corte, duas influências opostas se
defrontavam: de um lado, piedosa Ludmila, mãe de Vratislau, que era católica
fervorosa e educou no catolicismo o neto Venceslau; de outro lado, a duquesa
Draomira, viúva de Vratislau, regente na menoridade de Venceslau. Sendo pagã
fanática e não conseguindo ter influência sobre o jovem duque, manifestava
clara preferência pelo filho mais jovem, Boleslau, que também era pagão.
Draomira mandou estrangular a sogra e passou a perseguir os católicos, mas não
ousou tocar em São Venceslau. Este, impotente, tomou uma atitude prudentemente
discreta até que, ao atingir os 18 anos, deu um golpe de força e destituiu a
mãe, tomando posse do seu ducado e modificando radicalmente a situação.
Favoreceu o catolicismo, chamou de volta os missionários, mandou edificar Igrejas, submeteu-se como vassalo do Sacro Império. Muito piedoso, fazia questão de preparar pessoalmente, com trigo de suas plantações e uvas de suas videiras, as hóstias e o vinho destinados ao Sacrifício da Missa. Fez um breve mas memorável governo e morreu aos 23 anos, assassinado por Boleslau, que, em conluio com a mãe, o atraíra para uma cilada no momento que se fazia a caminho para a Igreja.
São Venceslau, rogai por nós.
Fonte: Escravas de Maria
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