segunda-feira, 30 de março de 2015

Os Instrumentos de Suplício - Parte II




IV- OS ESCARROS E AS PANCADAS

Não há expressão mais viva do asco do que o escarro à face de um homem. Vai isto ainda mais longe do que a bofetada, parece que se apanha tudo quanto se tem no fundo de si de cólera, de reprovação, de sumo desprezo, para lançá-lo com a própria saliva ao rosto do inimigo.

Mal foi Jesus em casa de Caifás reconhecido réu de blasfêmia, que toda barreira se rompeu em torno dEle. O Sumo Sacerdote, deixando bruscamente o estrado, rasgou violentamente a veste. Todos os outros juízes sentados em semi-círculo à volta dEle, pularam dos seus assentos. Os dois secretários, ocupados nas duas extremidades em recolher os depoimentos pró e contra o acusado, jogaram fora as suas tabuinhas.

Uma palavra estrondeou como um clamor, pôde-se ouvi-la do átrio: “blasfemou, é digno de morte”.nÉ um sinal. Alguns dos que estão na sala, juízes sem dúvida, aproximam-se-Lhe logo e Lhe cospem no rosto.

Vendo isto, os criados, os oficiais subalternos já se não contêm: cada qual quer fazer melhor. De ordinário havia na própria sala do julgamento criados e soldados armados de látegos e de cordas para baterem o acusado ao primeiro sinal. É esta turba que se desenfreia. Breve já não bastam os escarros: esbofeteiam-nO; a bofetada é ainda nobre demais, dão-Lhe socos.

Podiam ser três ou quatro horas da madrugada: empurram Jesus, sempre atado, para algum canto; é Ele recebido por aquela criadagem, passa como um objeto desprezível e desprezado, batido pela frente, batido por detrás, batido ao passar. Entrementes, os sinedritas se retiraram, com os cumprimentos de praxe; tornar-se-ão a encontrar nos alvores do dia para um novo conselho.

Jesus nesse ínterim é entregue sozinho aos soldados. Sabe-se o que seja uma soldadesca grosseira, de palavreado e gestos asquerosos, a divertir-se brutalmente, bebendo em excesso e tendo duas horas a passar em face de um condenado de marca, decaído juridicamente de grandeza. Só a meditação do coração, os olhos do amor podem penetrar esses horrores. Sabemos nós, com efeito, até onde tenham podido ir ultrajes contra o meigo Salvador?

Há uma emulação de ódios contra Ele.

“Examinemos, interroguemos, experimentemo-lo pelos tratos e pelos ultrajes; disse-se Filho de Deus: vamos a ver se as suas palavras são verdadeiras” (Sb 2, 17-18). Ademais, Ele está sozinho, abandonado, entregue. Os juízes, com a aparência sempre temível da legalidade, já não estão lá. Passa Ele por um sacrílego e por um blasfemador; é um condenado pela mais alta autoridade moral: os Sacerdotes. Se eram judeus os soldados, bastava isto a explicar-lhes e a cobrir-lhes todos os ultrajes. Se se lhes mesclavam os romanos, obsequiosamente prestados para a conjuntura, bastava ser Ele judeu e vencido: Roma não costumava sensibilizar-se inoportunamente.

E depois, é noite, e os guardas, quaisquer, estão cansados da sua tarefa, provavelmente enervados daquela faxina suplementar que lhes foi imposta. Portanto, agitam-se, gritam, riem, batem a torto e a direito, e babam nEle. E bateram só na cabeça? Ou até onde levaram a insolência?... “Batiam-no e diziam muitas coisas contra Ele blasfemando”, nota São Lucas. Sem dúvida escarnecem principalmente o Seu título de profeta, a Sua magia, o Seu poder! É este ponto que se comprazem em repisar, porque vêem esse poder abatido!

Parece porém que o olho dos Profetas tenha sido ainda mais dolorosamente impressionado que o do Evangelista. Jó exclama: “Arremessaram-se sobre mim como por uma brecha aberta... prostraram-me com as ondas da sua violência... Para eles tornei-me como lama, pó cinza!” (Jó 30, 14.19). Como melhor pintar a opressão e o aniquilamento? “Abandonei meu corpo aos que me batiam, dizia Isaías, não desviei o rosto... quando escarravam em mim... arrancavam-me a barba, e eu deixava!” (Is 50, 6; 13, 5). “Busquei em redor alguém para me socorrer; não havia ninguém!”

Ó esta solidão no meio dos inimigos!

“Sou como o pelicano no meio do deserto... como a coruja numa casa desolada. Vê-lo, estou sozinho” (Sl 110, 7), insiste Ele. Finalmente, foi dito: “Será saturado de opróbrios”. Cumpre, pois que os tenha todos. Aliás, não é a gente alcoolizada que Ele está entregue? “Os que bebiam escarneciam de mim e me ridicularizavam, compondo cantigas contra mim”.

E alhures: “Tornei-me o objeto das suas trovas... e das suas fábulas” (Jó 30, 9).

Advinha-se facilmente o que pudessem ser essas trovas improvisadas... 


Novo curso de Carlos Nougué: A Existência de Deus e a Criação do Mundo – segundo Santo Tomás de Aquino

A Existência de Deus e a
Criação do Mundo – segundo
Santo Tomás de Aquino
Curso on-line ministrado por 
Carlos Nougué
 “A felicidade última do homem está na contemplação da Verdade.”
Santo Tomás de Aquino
A Sabedoria é a barca de que falava Platão:
é nela que podemos atravessar com mais 
segurança o mar tempestuoso desta vida.
1) A partir do dia 10 de abril de 2015, estarão abertas as inscrições para o curso on-line A Existência de Deus e a Criação do Mundo – segundo Santo Tomás de Aquino, de 16 horas.
2) As inscrições far-se-ão em nosso site (cursos.carlosnougue.com.br).
Observação. As inscrições permanecerão abertas após o início do curso.
VALOR E FORMAS DE PAGAMENTO
1) Valor total:
a) ou R$ 180,00 em até 6 parcelas sem juros no cartão de crédito;
b) ou R$ 165,30 por pagamento à vista mediante débito on-line ou boleto bancário.
Observação. Ambas as formas de pagamento se farão, em nosso próprio site, mediante o PagSeguro.
INÍCIO E DURAÇÃO DO CURSO 
1) curso terá início no dia 15 de abril de 2015, com a postagem do primeiro vídeo.
2) Cada quarta-feira se liberará aos alunos um novo vídeo (sempre de cerca de 1:30 hora). Mas todos os vídeos, depois de liberados, poderão ser vistos a qualquer dia e hora.*
3) Para cada inscrito, os vídeos-aula permanecerão disponíveis oito meses em nosso site, a contar do dia mesmo de sua inscrição.
EMENTA DO CURSO
I) O estado atual da questão e a finalidade deste curso.
II) Se a existência de Deus é evidente.
III) Se é possível demonstrar a existência de Deus.
IV) As provas tomistas da existência de Deus.
IVa) Da parte do movimento.
IVb) Da parte da causa eficiente.
IVc) Segundo o possível e o necessário.
IVd) Da parte dos graus que se encontram nas coisas.
IVe) Da parte do governo das coisas.
IVf) Da parte da ordem do mundo (desdobramento da prova anterior).
V) O ente por participação e o ser por essência.
VI) Da criação do mundo ex nihilo (de nada).
VII) Da sustentação do mundo no ser.
VIII) Da premoção divina.
IX) Conclusão.
Observação 1O curso pretende-se uma espécie de questão disputada, ou seja, os alunos – que esperamos sejam não só católicos, mas de outras religiões e agnósticos ou ateus – poderão enviar ao professor suas dúvidas ou, ainda, suas objeções, às quais se responderá por e-mail(carlosnouguefilosofia@gmail.com) enviado ao conjunto dos alunos. Só não se responderá a questões que escapem ao âmbito e escopo do curso nem a ofensas, a escárnios e a outras coisas que tais. A própria inscrição no curso implicará, com valor legal, a aceitação destas condições. – Para que todavia se tenha uma ideia, no curso Por uma Filosofia Tomista o professor escreveu cerca de 500 páginas de respostas, e no curso Para Bem Escrever na Língua Portuguesa cerca de 600.
Observação 2. Como cremos se provou no curso Por uma Filosofia Tomista, parte considerável da escola tomista submeteu a importantes desvios filosóficos a doutrina de Santo Tomás. E isto se reflete, às vezes gravemente, também nos assuntos de que tratará o novo curso. Pois bem, também aqui nos esforçaremos por fazer voltar o tomismo a Santo Tomás, com todas as precisões ou correções terminológicas, conceptuais e doutrinais que tal requer.
CURRÍCULO DE CARLOS NOUGUÉ
I) Dados pessoais:
Nome: Carlos (Augusto Ancêde) Nougué;
Nacionalidade: brasileira;
Idade: 63 anos.
II) Qualificações profissionais:
1) Professor de Filosofia por diversos lugares;
2) Professor de Tradução e de Língua Portuguesa em nível de Pós-graduação;
3) Tradutor de Filosofia, Teologia e Literatura (do francês, do latim, do espanhol e do inglês);
4) Lexicógrafo.
III) Outros cursos on-line:
• Por uma Filosofia Tomista;
• Para Bem Escrever na Língua Portuguesa.
IV) Obras no prelo ou em produção:
• Suma Gramatical da Língua Portuguesa – Gramática Geral e Avançada (É Realizações: lançamento, junho de 2015);
• As Artes do Belo: Essência e Fim (ainda sem editora).
V) Prêmio e indicações para prêmio:
• Prêmio Jabuti de Tradução/1993;
• Indicação ao Prêmio Jabuti/1998;
• Finalista do Prêmio Jabuti/2005 pela tradução de D. Quixote da Mancha, de Miguel de Cervantes (edição oficial do Quarto Centenário da edição princeps).
VI) Responsável pelas seguintes páginas:
VÍDEO DE APRESENTAÇÃO
___________
Uma iniciativa conjunta
Central de Cursos Contemplatio
Associação Cultural Santo Tomás




* Como se vê, ao contrário do que se dá nos demais cursos do mesmo professor, neste não se liberarão duas aulas por semana, mas uma. Tal alteração se impõe pela gravidade mesma do tema.


Milagres e outros prodígios da SS. Sacramento da Eucaristia - Manuel Vaz Genro


Trecho do Excelentíssimo livro, Milagres e outros prodígios da SS. Sacramento da Eucaristia, de Manuel Vaz Genro.




Capitulo 1: Curas Miraculosas.

A Palavra de Cristo nos basta, para que nós acreditemos no alto mistério eucarístico, mas Deus quis ainda vir em auxílio da nossa fé, confirmando-a com os mais extraordinários milagres.
Para nossa edificação e consolação espiritual, vamos enumerar e descrever alguns dos mais conhecidos. Na igreja de Paray-le-Monial, há uma grande placa em forma de carta geográfica em que se menciona 132 milagres eucarísticos (e esse elenco crescia muito se lhe quisesse juntar todos os factos idênticos de que andam cheias as crônicas religiosas), assim distribuídos: 32 em França, 20 na Alemanha, 16 na Itália, 16 na Espanha, 9 na Bélgica, 9 na Holanda, 5 na Grã-Bretanha, 4 na Áustria, 4 na África,  nos países do Oriente, etc. Vamos descrever alguns dos mais conhecidos, agrupando-os segundo a sua espécie, em: Curas miraculosas, Aparições de Jesus Cristo, Hóstias que gotejam sangue, outros prodígios eucarísticos e profanadores castigados.

Cura de um Cego

S. Agostinho (354-430) informa (contra julianum i. III) que um menino cego, chamado Acácio, recuperou a vista, quando lhe colocaram sobre os olhos a Hóstia Consagrada.



Milagre de S. Bernado.

S. Bernado livrou uma mulher da possessão diabólica, colocando a pátena com a Hóstia na cabeça da infeliz e ordenand ao demônio, em nome de Cristo, que se retirasse. (Vita Bernandi, Armando de Bonneval, cap. III)

domingo, 29 de março de 2015

Os Instrumentos de Suplício - Parte I





I- OS LAÇOS

O momento em que vamos perder a nossa liberdade é doloroso entre todos. Jesus já se levantou várias vezes do solo umedecido todo do Seu Sangue, naquela gruta sombria onde sofreu, chorou, clamou a Seu Pai, cercado pela noite, pela ingratidão sonolenta dos Apóstolos e pelo pavor que Lhe causa a justa apreensão dos Seus tormentos. Foi aos Seus, tentou falar-lhes... encontrou-os gaguejantes e entorpecidos. Torna a Sua oração e a Sua agonia; dentro em instantes já se não poderá mexer voluntariamente: pés, mãos, pescoço, tê-los-á envoltos de cordas e de cadeias. As horas avançam; em pouco é meia-noite... Ele vê, do outro lado da torrente do Cedron, luzes que descem: são luzes agitadas, a correr nas trevas, e, entretanto uma calma de morte paira sobre a vertente do monte Moriah, sobre o augusto leito do Cedron que a tropa vai atravessar, e sobre o horto de Gethsêmani onde vai entrar. A ordem foi dada severa: silêncio o mais absoluto, a fim de surpreender o Mestre e Seus discípulos.

Ora, os discípulos dormem e o Mestre está com medo.

Todo o cenário parece contribuir-Lhe para o terror: na noite fria, os clarões do plenilúnio alongam desmesuradamente até por sobre as franças pálidas das oliveiras – no fundo do vale – as grandes muralhas do Templo e as silhuetas escalonadas do Santuário. Jesus está imerso nessa sombra lúgubre. Está sozinho, sem força, sem querer aparente, como paralisado. Poderia ainda fugir, se quisesse. Nenhuma habitação na vertente coberta de oliveiras copadas; Bethfagé não é longe: alguns passos rápidos para o alto da montanha, e por trás de Bethfagé, à direita, é Betânia. Ali, uma morada conhecida, onde há amigos que velam e que O esperam. Como a casa fica no alto da aldeia e lhe conhece Ele as entradas secretas, ninguém O veria. Ser-Lhe-ia fácil descer em seguida pela estrada de Jericó; ao longo dessa estrada cavamse à esquerda gargantas profundas onde rola o Cedron: esconder-Se-ia aí. No alto de Jericó não há ainda as grutas selvagens onde jejuou e orou quarenta dias? Refugiar-Seia nelas. Enfim, podem-no receber os montes de Moab: a planície merencória a atravessar, o Jordão a passar, e estaria salvo.

Sim, mas teria salvado o mundo?...

Não é impossível que todos estes pensamentos humanos se hajam apresentado em tropel ao espírito de um homem acabrunhado pela visão de uma morte próxima, e que sente que, senhor de Si por alguns instantes e podendo escapar através da noite, tem nas mãos a própria salvação. Porque as mãos Lhe estão livres ainda; mas dentro em pouco vão-lhas brutalmente agarrar, passá-las para trás, e atar, até enterrar-Lhes, as cordas, os dois punhos tornados inertes, sem força e sem bênçãos.

- “Meu Pai, se é possível...” E, na palavra secreta e angustiada do Coração, emite Ele um desejo: Não ser amarrado; ir à morte, já que é mister, porém, livremente e não arrastado. Ir à morte de fronte erguida, e não violentado e humilhado... - “Meu Pai, se é possível...” Parece que isto não era possível; nada se concede a Jesus daquele alto terrível, onde só há para fita-lO o olhar irritado de Seu Pai e ao longe o olhar espavorido dos Anjos.

Eia, Jesus; será mister estenderdes as mãos e perderdes todo poder sobre Vós mesmo. Quando eles se lançaram sobre Jesus, para O não perderem, foi como que uma rede de cordas e laços que O envolveu. Pra que fim? Jesus não Se debaterá, basta que tenha mostrado o Seu poder jogando-vos por terra: não se mexerá mais; porque apertá-lO tanto? Ademais, Ele próprio o disse: “Agora é a vossa hora e a do poder das trevas”. Não é mais a Minha hora: e a Minha luz divina apagou-se.

Desce Ele, pois, beijado por Judas, largado pelos amigos, abandonado de todos e amarrado, com o pescoço apertado, com o busto enlaçado. É assim que comparece perante Anás; assim perante Caifás. Desafogar-se-á talvez o busto e o pescoço... dar-se-á um pouco de jogo à Vítima, para que se preste às exigências e aos caprichos dos Seus algozes; ter-se-á porém bem cuidado de não desatar as mãos, que ficarão assim prisioneiras toda a noite e toda a manhã seguinte, até que se lhes ponha a cruz a arrastarem.

Quando Ele for esbofeteado, não poderá aparar o golpe; quando Lhe escarrarem no rosto, não poderá enxugar os escarros; escorrem-Lhe pelo rosto e Lhe ficam na barba. A poeira, o suor, talvez as águas sujas e os restos de vinho que Lhe atiram à face: nada é desviado, as mãos estão atadas. Ó Jesus, eu me junto a Vós no caminho, beijo-Vos as pobres mãos tumefactas, quero afastar as pedras, quisera desviar os golpes... Ai, e esqueço que sou eu que Vos tenho muitas vezes desferido os mais sensíveis e os mais dolorosos.

Atado estais ainda, é assim que atravessais o mundo, não apartado nenhuma injúria; recebendo todos os golpes. É sempre a hora das trevas e a luz está pagada. Os que amam a Jesus atado atam-se a si mesmos por amor dEle. Ser atado, consentir em parecê-lo, alienar deste modo aquilo que temos de mais caro: a nossa liberdade... é a própria essência do voto. Todavia, não é o voto nem uma servidão, nem uma escravidão. É um vínculo de amor entre dois corações; mas de um amor que a gente quer tornar indissolúvel e sem traição. Nestes vínculos do voto está todo um poema de íntima e misteriosa dileção. “Senhor, eu Vos quero tanto amar e de tal sorte unir-me a Vós, que não quisera força alguma no mundo capaz de separar-me de Vós; ora, três potências neste mundo poderiam desviar-me de Vós: Os bens da terra: serei pobre. Os bens do corpo, a minha carne que me concita e me atrai a si: serei casto, e isto sem limites. Os bens da minha própria vontade: obedecerei”.

Ordenação Sacerdotal de D. André Zelaya osb - (Fotos) (...)


(...) por D. Faure. Mosteiro da Santa Cruz, Nova Friburgo – RJ, (sábado, 28/03/2015).
Fotos retirado do Blog Católico: http://catolicosresistentes.com.br/

Ordenação 01

Ordenação 02

Ordenação 03
(tem mais fotos, clique em Leia mais )

Sermão do S.E.R. Dom Richard Williamson na Sagração Episcopal do Rev. Pe. Jean Michel Faure










sexta-feira, 27 de março de 2015

Sermão do rev. Pe. René Trincado - Domingo da Paixão




Mosteiro da Santa Cruz, Nova Friburgo, 22 de Março de 2015
Domingo da Paixão – Sermão do Padre René Trincado

Tempus faciendi domine, dissipaverunt legem tuam (É tempo de atuar, Senhor, vossa fé será violada). Já é tempo de fazer que foi prometido. Violada está a vossa divina lei; abandonado está o vosso Evangelho; torrentes de iniqüidade inundam toda a terra e arrastam aos vossos mesmos servos. Desolada está a terra, a impiedade se assenta nos tronos (Comentário do Padre Trincado: a Democracia), vosso santuário é profanado, a abominação está no lugar santo. Deixarás tudo abandonado assim, Senhor justo, Deus das vinganças? Tudo chegará a ser como Sodoma e Gomorra? Calarás-te para sempre? Seguirás suportando a tudo?” São palavras proféticas de São Luis Maria Grignon de Montfort, que descrevem a inauguração do último concílio. E nesse espantoso panorama de devastação geral, somente um cego pode negar ou colocar em dúvida a necessidade, mais urgente que nunca na história da Igreja, de se ter bispos que nos dêem a doutrina Católica íntegra, a Verdade salvadora.

Acusa-se a Resistência de causar a divisão dos que devem estar unidos, de soberba e de desobediência. Antes acusaram a Monsenhor Lefebvre exatamente do mesmo. Os que nos acusam de romper a unidade padecem desses sonhos pacifistas tão característicos dos liberais. Nossa resposta está nas palavras eternas de Cristo: “Não vim para trazer a paz, mas sim a espada e a divisão” (Mt. 10,34; Lc. 12,51). “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz; não como vos dá o mundo, Eu vo-los dou.” (Jn 14,27).

Nosso Senhor nos ensina que uma é a paz do mundo e outra é a paz de Cristo. Que há uma paz boa e uma paz má, e que há uma divisão boa e uma divisão má. “A paz de Cristo é a união que Ele estabelece entre o céu e a terra por sua Cruz” (Col. 1), diz São Cirilo citando a São Paulo, e acrescenta que toda paz que separa do amor divino é má. E São João Crisóstomo, falando da boa espada ou boa divisão, diz que o médico, a fim de salvar o resto do corpo, corta o que se tem de incurável. Acrescenta também que uma divisão boa terminou com a má paz da Torre de Babel e que São Paulo, por sua parte, dividiu a todos os que se haviam unido contra ele (Hch. 23). São João Crisóstomo assinala que Cristo veio para dar início à guerra católica e São Eusébio ensina que Nosso Senhor, fazendo-nos o exército do Reino dos Céus, dispôs-nos para o combate contra os inimigos. Estas citações provam a mentira do pacifismo dos liberais.

Agora bem, logo depois de quase vinte séculos de guerra, de resistência da Igreja entre duros combates, veio o demônio finalmente com a sua obra mestra, o Concílio Vaticano II, para destruir a vontade de lutar dos soltados de Cristo. Com efeito, o liberalismo, batizado no concílio, acabou com a guerra: firmou-se por fim a paz com o demônio, o mundo e a carne.

Contra este engano diabólico levantou-se valorosa e resolutamente o nosso fundador, Monsenhor Marcel Lefebvre, mas 40 anos depois vemos a congregação que lutava gloriosamente em defesa de Cristo, abandonando gradualmente a trincheira, deixando paulatinamente de combater e mendigando migalhas à seita conciliar.Perdida a esperança na conversão de Roma pelo poder divino (coisa que parece impossível aos que deixaram de confiar inteiramente em Deus) e esquecendo-se que esta guerra não é dos homens, mas sim de Deus; busca-se um auxílio humano, uma aliança adúltera com os liberais moderados, a ajuda de supostos “novos amigos em Roma”(Cor Unum 101), pretende-se um acordo de paz com o inimigo, pensa-se que entrando na estrutura oficial, os tradicionalistas converterão pouco a pouco aos modernistas e, desse modo, a Igreja estará restaurada. Mas tudo isso não é mais que uma horrorosa ilusão de origem indubitavelmente diabólica, ilusão que está fazendo baixar os braços àqueles que combatiam valorosamente por Cristo: “Não se vêem mais na Fraternidade os sintomas dessa diminuição na profissão da Fé?”, diziam os três bispos ao Conselho Geral na sua carta de Abril de 2012. O combater pela fé diminui na mesma medida que o fumo de Satanás (o liberalismo) se introduz na Tradição por uma brecha aberta a partir do lado de dentro e pela cabeça. Por isso, agora a Fraternidade busca uma paz que não é a de Cristo.

No que nos diz respeito, saibamos viver e morrer na trincheira que está ao pé de Cruz. Que não una o homem o que Deus separou! Esta é a guerra de Deus, é a única guerra declarada por Deus. Com efeito, ensina São Luis Maria Grignon de Montfort no seu “Tratado da Verdadeira Devoção”, que “Deus não fez nem formou jamais mais que uma única inimizade – e inimizade irreconciliável – que durará e aumentará até o fim; e é entre Maria e o diabo; entre os filhos e servidores da Santíssima Virgem e os filhos e seqüazes de Lucífer”. E disse Deus: “Eu colocarei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua descendência e a sua” (Gen. 3, 15)Aqui está a declaração de guerra. É Deus aquele que declarou a guerra. É a sua guerra, não nos pertence, não temos direito a pactuar a paz, a terminar com ela. Nosso dever é combater sem pretender pôr fim a esta guerra. Não temos direito a nos render. Temos o dever de pelejar, de combater, não de vencer, mas para os soldados de Cristo, combater é vencer. “Aos soldados compete combater e a Deus dar a vitória”, dizia Santa Joana D’Arc.A vitória virá ao final. Deus revelou o resultado da guerra: “Eu colocarei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua descendência e a sua... e ela te esmagará a cabeça”. “Ipsa cónteret” (ela te esmagará). Essas duas palavras são precisamente o lema escolhido por Monsenhor Faure. Ipsa cónteret caput tuum: Ela, demônio maldito, pai do modernismo, do liberalismo, de todas as heresias, das covardias, das traições e de todos os pecados; te esmagará a cabeça, e te vencerá.

Fidelis inveniatur” (sejam aliados fiéis) (1 Cor 4,2) é o lema de Monsenhor Williamson. Longe de ser “pura retórica”, ela explica o ódio e a perseguição universal de que ele é objeto. Porque Deus suscitou inimizades, antipatias e ódios... – sigo citando a São Luis M. G. De Montfort – entre os verdadeiros filhos e escravos do demônio... os filhos de Belial, os escravos de Satanás... perseguirão incessantemente... e perseguirão entretanto mais... àqueles... que pertençam à Santíssima Viregem, assim como em outro tempo Caim perseguiu a seu irmão Abel e hoje à Neo-Fraternidade, Roma apóstata e os obscuros poderes mundiais perseguem a Dom Williamson e a Monsenhor Faure, os bispos fiéis da Resistência, e a Dom Tomás e seus monges, e a todos os demais verdadeiros soldados de Cristos.

Que pela intercessão da Nossa Mãe Santíssima, Deus nos conceda combater até o final com o valor e a força do leão e com a humildade e mansidão do cordeiro, às ordens de nossos dois bispos e sob nosso único estandarte: a Cruz de Cristo.


Consultar como complemento, recomendado pelo Padre René Trincado e o Monsenhor Faure:
«Prière embrasée» - São Luis Grignon de Montfort :

quarta-feira, 25 de março de 2015

25 de Março - Anunciação da Virgem Maria, I Classe




Anunciação da Virgem Maria

Oração(25 de março a 25 de dezembro)  Para ser rezada diariamente, durante 9 meses: de 25 de março até 25 de dezembro, ou seja, da Anunciação até o Natal do Senhor.   Ó Maria, virgem Imaculada, Porta do Céu e causa da Nossa Alegria, Respondendo com generosidade ao Anúncio do Arcanjo São Gabriel,Vós pudestes dar curso ao plano de Deus para nossa salvação.Vós fostes, pela Providência Santíssima desde toda a eternidade, constituída morada digna do Filho de Deus Encarnado. Pelo vosso “sim” e fidelidade ao Pai celeste, O Espírito Santo teceu em vosso ventre Jesus, nosso Senhor e Salvador.Eis que desejando que o Filho de Deus que quis nascer em Vós, nasça também em meu coração e conceda-me o perdão de meus pecados, prostro-me aos vossos pés e vos imploro, com todo o fervor de minha alma, que vos digneis alcançar-me, do vosso Filho, a graça que tanto necessito… (pedir a graça) 

  Ouvi minha súplica, ó Virgem Santíssima, Vós que, perante o trono da Graça, sois a “Onipotência Suplicante”, enquanto vou meditando, com reverência e filial afeto, todos os momentos de dor e de alegria, de desolação e de providência, que vos acompanharam em vossa bendita e singular Gestação, na qual trouxestes em vosso ventre por nove meses o Filho do Deus Altíssimo. 
Amém. 

Rezar 25 Ave-Marias, acompanhadas da jaculatória: Bendita seja a Imaculada Conceição da Virgem Maria, Mãe de Deus. 





segunda-feira, 23 de março de 2015

Manual de Apologética - Cônego A. Boulenger







"Etimologicamente, a palavra apologética (do grego apologèticos, apologia) significa justificação, defesa. Apologética é, pois, a justificação e defesa da fé católica. 

A apologética não só apresenta os títulos que tornam a Igreja Católica credora da nossa adesão, mas também enfrenta os adversários, respondendo aos seus ataques. E como os ataques variam com as épocas segue-se que deve evolucionar e renovar-se incessantemente, pondo de parte as objeções antiquadas e apresentando-se no campo escolhido pelos adversários, para os combates da hora presente. "






EXTRAÍDO de: http://alexandriacatolica.blogspot.com.br/2010/11/manual-de-apologetica.html

sexta-feira, 20 de março de 2015

Ordenação Episcopal - Mons.Faure ( Fotos )


NOTA DO AUTOR:

Em meio ao trator chamado Francisco, que está a todo vapor destruindo toda a Moral, Costumes e Ensinamentos da Santa Igreja. Em meio ao Rumo que o superior da FSSPX está demostrando querer tomar e o risco que essa escolha pode levar. Em meio ao enorme trabalho de somente um Bispo, Foi sagrado Bispo, pelas mãos de Mons. Richard Williamson ( único bispo, fiel em todos os ensinamentos à Mons. Lefebvre), o Pe. Faure. A Cerimônia se deu no Mosteiro da Santa Cruz no estado do Rio, no dia 19-03-15, e contou com a presença de fieis e Padres de todo o mundo que seguem a resistência católica e os ensinamentos deixado por Mons. Lefebvre em sua totalidade.





terça-feira, 17 de março de 2015

Movimentos da Resistência - Um bispo em ação


Nota do Blog: A pedido de um monge beneditino do Mosteiro da Santa Cruz postamos o seguinte artigo que nos trás uma grande e satisfatória notícia, a qual será de grande importância não apenas para os fiéis da Tradição, mas também o será para toda a Santa Igreja.




Um grande e aguardado acontecimento

Por um irmão do Mosteiro da Santa Cruz



No mosteiro beneditino de Nova Friburgo, um acontecimento pode pegar muita gente de surpresa!

Tal acontecimento poderá abalar alguns, espantar a outros, surpreender a muitos, dar esperanças a outros, em especial, dar muitas esperanças para muitos fiéis da Tradição do Brasil e do mundo. Mas, afinal, qual acontecimento é este que pode causar tão grande impacto? Ele é importante, importantíssimo. Teremos uma Sagração Episcopal!


Sim, meus caros fiéis, parece que a Providência guiou-nos a isso. Parece que teremos a graça, a honra, o privilégio de realizar em nosso mosteiro uma sagração.

Esse dia, essa grande e belíssima cerimônia, ficará marcada para sempre na memória e na história de cada um de nós como marca indelével de fé e caridade.

Mas, muitos poderiam nos criticar, poderiam objetar dizendo: “Que escândalo! Para que tudo isso? Qual a necessidade? Qual o motivo?”; “Quais necessidades temos de mais testemunhas... Que vos parece?”

A estas críticas e objeções respondemos o seguinte: Primeiro o que fazemos é para honra e maior glória de Deus; segundo, para o bem das almas; e terceiro, para segurança e assistência da Resistência.

Sim, meus caros amigos, nosso combate é pela Tradição, nosso combate é pela defesa da fé católica, nosso combate é pela doutrina de sempre, pela liturgia de sempre, pelos sacramentos de sempre, pela incorruptibilidade da obra de Dom Lefebvre que se faz desenvolver pela União Sacerdotal de seus filhos mais fiéis. E estes continuam, apesar das debilidades e deficiências, com a graça de Deus e ajuda da Virgem, a grande tarefa de lutas pelo Cristo Rei, pelo bloco firme e perene da Resistência.

Por outro ângulo, nosso combate tem sido e continuará sendo sempre, contra todo e qualquer erro pernicioso que ameace os direitos de Deus e da Igreja, nosso combate se sustenta contra todo e qualquer liberalismo que pela sua expansão de matizes, faz-se abrir e ramificar por todos os lados, tentando penetrar mesmo nos meios mais católicos. Tal penetração coloca em risco nossa fé, coloca em perigo a preciosa virtude da fé. Ora, e não é isso que acontece com quem entra em contato, direto ou indireto, com os liberais e modernistas?! Acabam de uma maneira ou de outra, cedo ou tarde, rápido ou devagar se deixando infectar por um espírito não católico, por um espírito subversivo. Exemplo disso foi o desastre do CVII e seus péssimos frutos: o ecumenismo - reunião de Assis; liberdade religiosa - proliferação das seitas; e colegialidade - disseminação da autoridade hierárquica, etc.

Já está muito evidente, “non possumus”, não podemos nos aproximar da atual Roma sem antes ver operar a sua conversão, sem antes vê-la professar uma profissão clara e pública da integridade da fé católica. Não sejamos ingênuos, por mais que seus agressivos ataques não estejam tão patentes, eles são espertos, sabem esperar, esperar o momento certo para atacar, para exigir. Eles sabem esperar, como uma velha raposa do mato – experiente e hábil em seus negócios - que fica escondida na moita esperando a vítima passar para dar o bote e tê-la em suas garras, entre seus dentes.

Enquanto a Roma protestante, adúltera, conciliar persiste em seus erros, em sua conduta, o que queremos dela é distância. Distância de seu liberalismo, de seu progressismo, de sua farsa aparente de catolicismo. Eis um afastamento necessário.

E o que notamos na Fraternidade nestes últimos tempos?

A má conduta da Neo-Fraternidade está fazendo com que a aproximação com Roma crie vínculos que desperta e estimula uma reconciliação, uma regularização. Ora, sem o retorno de Roma a santa fé, isso é impossível, é impensável, é ir contra os princípios que norteiam a fundação da Fraternidade. Seria caminhar para o que é inaceitável. E assim sendo, nunca conseguirão “instaurare omnia in Christo”.

Quer queiram quer não, o fato é – a Fraternidade já esta a passos largos descendo a ladeira da abertura ao mundo, ao liberalismo, com visões muito humanas das questões teológicas, dos problemas doutrinais e estendendo calma e lentamente seu braço com a caneta na mão para assinar os papéis de um futuro acordo. Mas é provável que, cedo ou tarde, saia um acordo? Só Deus o sabe. Especulamos que seja provável, previsível, não é impossível. O que fazer? Fazer o bem, evitar o mal. Esperar e ver o que acontece. O tempo e a oração nos dirão. E, sobretudo, rezar muito, como diz sabiamente um bispo os 15 mistérios do Santo Rosário todos os dias para que o pior não aconteça e o mal não triunfe.

Atentem-se! Ela (a Fraternidade) já está dispersando o pequeno rebanho que defende e combate os erros modernos, desviando os exércitos da Tradição por caminhos tortuosos. As poucas ovelhas fiéis já estão em meios a lobos vorazes. Todo cuidado é pouco.

E a Resistência o que fará em relação a tudo isso que está acontecendo? Agir e reagir com a Operação Sagração! É uma audácia, é uma petulância arriscada, mas é precisa e necessária.

Ouço as vozes se elevarem... Ouço os cogitadores ecoarem, argumentarem: “Que imprudência, que espírito cismático, agir sem razão, sem ver as consequências de seus atos, que falta de juízo, de discernimento”. Com certeza não! Cremos que não há melhor maneira de julgar tal coisa como sendo um ato de obrigação, diante de Deus e dos nossos bons companheiros – padres, religiosos, fiéis.

Estamos confiantes, e a confiança, segundo S. Tomás, é uma esperança fortalecida por sólida convicção, essa nossa confiança se encontra em Deus e em Nossa Senhora. Não em nossas meras e poucas forças, pois as coisas humanas são fracas e débeis, mas no auxílio e aprovação de nosso Pai e nossa Mãe celestial.

Pois bem, mais do que nunca, agora o que queremos, o que precisamos são de bispos verdadeiramente católicos, bispos fiéis à herança deixada por Dom Lefebvre, à herança deixada por Dom Antônio, para salvar os valiosos tesouros da ortodoxia católica, de integridade doutrinal, que não é outra coisa, senão a fidelidade a Tradição. Eles (os bispos) nos confirmarão na fé, assegurarão a doutrina e transmitirão o que receberam.

Já o nosso posicionamento em relação à aproximação com a Roma conciliar – temos e continuaremos a ter um posicionamento de distância, um afastamento necessário, mas observante, constante, mas advertente da Roma ocupada, da Roma progressista que corrompeu a eterna noção de verdade, adulterou a fé, os sacramentos, a liturgia, a teologia em quase toda sua totalidade. Sem a sua volta a Una fé católica em toda a sua extensão e amplitude não podemos nos entender, não podemos nos unir, não podemos nos colocar debaixo de uma autoridade que perdeu a fé de sempre, que perdeu a verdade imutável.

Eles não são dignos de confiança, por mais bem intencionados que estejam não são dignos de crédito.

A corrente progressista é perigosa, e por todos os lados eles tentarão massacrar o reinado de Cristo Rei, deixar as almas se perderem, descristianizar o mundo. São essas coisas que eles querem, afinal, não são eles os piores inimigos da Igreja?!

Temos que nos opor a isso e batalhar na direção contrária. Trabalhar pelo Cristo Rei, por sua realeza, pela salvação das almas e cristianização da sociedade. Esses são nossos objetivos. E Dom Lefebvre e Dom Antônio não pensavam diferentes! Para eles esse era o rumo, a meta, a trilha a percorrer, com a ajuda da Providência e da Imaculada.

Nossa linha já esta traçada, nossa posição já esta firmada, firmada sobre a rocha, nossa posição é a de S. Pio X , de Dom Lefebvre, de Dom Williamson, enfim, é a de Nosso Senhor Jesus Cristo, são a eles que seguimos, não tem como nos desviarmos.

Resistimos! Resistentes! Resistência! Não entregaremos as armas. E qual é a nossa maior arma? A armadura da fé. Que S. José nos ajude por intercessão da Virgem Maria.


Sagração Episcopal – Mosteiro da Santa Cruz,
Nova Friburgo/RJ – Brasil
Horário: 09h00min
Eleito: Rev. Pe. Jean Michel Faure
Pelas mãos de: S. Exª. Rev.ª Dom Richard Williamson
Data: 19 de Março de 2015 – Festa do Glorioso São José, Esposo da Virgem Maia e Protetor da Igreja Universal


Salve Maria Santíssima,
Guardiã da Fé!

Viva CRISTO REI!