quarta-feira, 30 de julho de 2014

Antes do Nascimento




Capítulo III


A educação de uma criança começa 20 anos antes do seu nascimento, pela educação de sua mãe. Não haverá uma parte de verdade nessa frase de Napoleão?

A experiência, de um lado, e os últimos estudos científicos sobre a hereditariedade, de outro, não nos mostram que uma mãe marca profundamente o filho com as suas próprias marcas?

Se há um período durante o qual a mãe desempenha papel prepoderante para o que serão as tendências e os traços morais de seu filho, é o período pré-natal, durante o qual ela pode dizer verdadeiramente: “Eu sou também ele; ele é qualquer coisa de mim”, de tal maneira é íntima a participação orgânica do filho em sua mãe, tão grande é também a interdependência entre o físico e o moral.

No curso desses noves meses de pré-educação, que a jovem mãe sempre repita: posso ajudar me filho a tornar-se o que ele deve ser, sendo-o eu mesma; posso ajudar meu filho a ser calmo, permanecendo calma; a ser sorridente, tendo eu o sorriso; a ser forte, sendo eu corajosa; a ser puro, sendo eu todo devaneio malsão; a ser bom, sendo eu benevolente para todos.

No plano sobrenatural, de que manto de graças pode uma jovem mãe envolver o filho por pouco que ela pense, de tempos em tempos, na presença concomitante nela do Cristo pela graça, e do seu rebento pelo sangue, por pouco também que em união com Maria ela ofereça o pequeno ser à luz divina.

Mística, dir-se-á talvez! Simples lógica de nossa fé...

Não é tempo perdido para uma jovem futura mãe reservar cada dia, por exemplo, no começo da tarde, alguns minutos para repousar, deitada. Ocasião maravilhosa de volta à calma e de aprofundamento interior.

As melhores condições físicas e psicológicas para que a criança se desenvolva de modo mais sadio possível consistem em que o filho seja o mais desejado possível.

Certas crianças chegam a quase se sentir culpadas de haverem nascido. A criança não tem apenas necessidade de ser alimentada, tem também necessidade de ser amada.

Há crianças que são desejadas pela mãe como compensação de sua infelicidade conjugal; há aí um desejo cativante (por amor de si mesma, o desejo de reencontrar-se no filho), há quase como um papel de filho vingador que se preocupa fazê-lo desempenhar. Não há aí como encontrar garantias de um feliz desenvolvimento. Ao contrário, as melhores condições se realizam quando o filho é desejado, não tanto como filho, mas como consagração de amor mútuo, quer dizer, quando a mulher deseja um filho “de seu marido” (e o marido “de sua mulher”).


(COURTOIS, Pe. G., A Arte de educar as crianças de hoje,

5ª edição, Agir, 1964)

Sermão do III° domingo depois de Pentecostes - Mosteiro da Santa Cruz








terça-feira, 29 de julho de 2014

Canon in D Major (Versão Original)






A Autoridade dos homens - Mons. Williamsom





Dois rapazes, duvidosos de casarem, suplicaram-me outro dia que escrevesse um manual sobre como os homens devem comportar-se como homens. Seu pedido foi realmente um pranto de angústia: “quando devemos ser amáveis com as mulheres e quando devemos ser firmes? Já não sabemos mais! Em outros tempos a resposta a esta pergunta era o simples bom senso para qualquer homem, mas a autoridade hoje em dia foi tão desarraigada pela propaganda liberal que a dificuldade de exercê-la dentro do Matrimônio pode explicar em parte, por que hoje em dia muitos jovens preferem simplesmente amasiar-se a casar-se. O que se segue não é um manual, mas pelo menos poderá indicar á nossos dois mosqueteiros a direção correta.

São Paulo Disse: “Dobro meus joelhos ao Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo do qual toma nome toda paternidade nos Céus e na Terra” (Efésios III, 14,15). Em outras palavras, toda paternidade e autoridade entre as criaturas de Deus modelam-se à raiz da paternidade e autoridade do próprio Deus, da qual se deriva. Assim como um dos personagens de Dostoievski disse: “Se Deus não existe, então não há nenhum sentido para eu ser oficial do exército”. Portanto é evidente que se os homens desterram a Deus de suas sociedades, como acontece hoje em dia no mundo todo, então toda a autoridade é desarraigada radicalmente. No indivíduo, a razão será incapaz de governar às paixões, em Família o Pai será incapaz de controlar seu Lar e no Estado a democracia aparecerá como a única forma legítima de governo, o que na realidade não serve para nada.

Agora, ao observar o cotidiano dentro de uma família, quem pode negar que os homens sejam mais fortes que a mulheres no uso da razão, enquanto que as mulheres são mais fortes que os homens na intuição e no sentimento? Vejam qualquer comédia na TV se o duvidam. Os sentimentos têm seu lugar importante na vida e do mesmo modo que nossas esposas, não devem ser menosprezados, mas devem ser também controlados, guiados, porque vem e vão, são instáveis e como tal não são um norte confiável à ação. Ao contrário se a razão discerne o que é objetivamente verdadeiro e justo, se estabiliza pelo fato de que a Verdade e a Justiça objetivas estão acima de qualquer indivíduo ou de seus sentimentos. Portanto, a razão pode escutar os sentimentos, mas deve governá-los. É por isso que os homens têm como homens, uma autoridade natural possuída só excepcionalmente pelas mulheres, as quais têm outras qualidades. Essa é a razão pela qual o homem é naturalmente a cabeça da família e do Lar, enquanto que a mulher é naturalmente seu coração. Mas o Liberalismo que governa o mundo moderno dissolve todo o sentido de verdade ou justiça objetivas. Ao fazer-lo, priva a razão de seu objeto e sua âncora objetiva numa realidade superior e independente do sujeito que raciocina. Do mesmo modo o liberalismo corta toda autoridade dos homens que rebaixa desde o que está acima deles, em última instância a Verdade e a Justiça divinas, e faz que o uso da Autoridade torne-se facilmente arbitrário.

Portanto, rapazes, em todas as suas relações com homens ou mulheres, procurem ser autênticos e justos, e procurem a Deus para obter a ajuda necessária para discernir onde estão a verdade e a justiça entre tanta mentira e injustiça; e tanto uso arbitrário da autoridade em nosso entorno hoje em dia. Então ajam de acordo a seu discernimento e serão capazes de reconstruir sua autoridade varonil a partir de cima, num mundo que trata de cortá-la desde abaixo. Em resumo: “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça, e todo o restante lhe será dado por acréscimo” (Mateus VI, 33)

Kyrie eleison
Tradução: Ir. Pedro Obl. O.S.B.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

10 boas Razões para dizer NÃO à televisão

      

 Dez boas razões para dizer não à Televisão

1° A televisão certamente é a maior empresa de subversão e de contaminação. Apanha ao homem em seus pontos fracos: seus gostos, sua atração desordenada pela curiosidade e seu incomensurável orgulho. O mundo precipita-se dentro de sua casa, desfila nela durante todo o dia com toda sua violência, seus excessos, suas depravações: é uma verdadeira violação de domicílio. Uma vez apertado o botão de PLAY, se vêem filmes prejudiciais, emissões de “shows de variedades debilitantes”, informações deformadas ou incompletas etc..
2° A Família é destruída ou dividida: o ritmo de vida de um lar fica totalmente submetido aos horários das transmissões, às que “não se pode perder”. Tudo se organiza em torno do comando do controle remoto, que usurpa o lugar do Rosário em Família.
3°A compra de uma Televisão, a assinatura de TV a cabo... Tanto dinheiro mal gasto, enquanto há tantas boas obras que necessitam de nossa ajuda.

Sermão do I° Domingo da Ascensão - Mosteiro da Santa Cruz








domingo, 27 de julho de 2014

São Padre Pio e a Confissão.






 “Um dia, enquanto eu estava ouvindo confissões, um homem veio para o confessionário onde eu estava. Ele era alto, esbelto, vestido com refinamento, era cortês e amável. Começou a confessar seus pecados, que eram de todo tipo: contra Deus, contra os homens e contra a moral. Todos os pecados eram aberrantes! Eu fiquei desorientado com todos os pecados que ele me contou, e respondi: “ eu lhe trago a Palavra de Deus, o exemplo da Igreja e a moral dos Santos". Mas o penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com habilidade extrema e cortesia, todo o tipo de pecado. Ele desabafou todas as ações pecadoras e tentou me fazer entender normal, natural e humanamente compreensível todas as ações pecadoras. E isto não só para os pecados que eram horríveis contra Deus, Nossa Senhora e os Santos. Ele foi firme na argumentação dos pecados morais tão sujos e repugnantes. As respostas que me deu, com fineza qualificada e malícia, me surpreenderam. Eu me perguntei: Quem ele é? De que mundo ele vem? E eu tentei olhar bem para ele, ler algo na face dele. Ao mesmo tempo me concentrei em cada palavra dele para dar-lhe o juízo correto que merecia. Mas de repente através de uma luz interna vívida e brilhante eu reconheci claramente que era ele.Com tom definido e imperioso lhe falei: "Diga, Viva Jesus para sempre, Viva Maria eternamente" Assim que pronunciei estes doces e poderosos nomes, o Satanás desapareceu imediatamente dentro de um zigue-zague de fogo deixando um fedor insuportável."


sábado, 26 de julho de 2014

É permitido aos pais bater nos filhos?






Parece que não é permitido aos pais bater no filhos:

1. Com efeito, o Apóstolo escreve: “Vós, pois, não exciteis à ira vossos filhos” (Ef 6, 4). Ora, os açoites excitam mais a ira, e são mais graves do que as ameaças. Logo, os pais não devem bater nos filhos.

2. Além disso, o Filósofo declara: “A palavra paterna é só para advertir, não para coagir”. Ora, bater é uma forma de coação. Logo, os pais não devem bater em seus filhos.

3. Ademais, a cada um é permitido corrigir o outro. É uma esmola espiritual, como já se explicou. Se é lícito aos pais bater em seus filhos para os corrigir, de maneira semelhante, todos poderiam bater em qualquer um. O que é evidentemente falso. Logo, também a premissa.

EM SENTIDO CONTRÁRIO, está escrito no livro dos Provérbios: “Quem poupa a vara, odeia seu filho (13, 24). E, mais longe: “Não deixes de corrigir o menino, porque se o fustigas com a vara, ele não morrerá. Tu o fustigarás com a vara e livrarás sua alma do inferno”.

Como a mutilação, as pancadas fazem mal ao corpo, mas de maneira diferente. Enquanto a mutilação priva o corpo de sua integridade, as pancadas causam apenas uma sensação de dor, o que é um dano menor. É interdito causar um dano a outrem, a não ser como castigo para o bem da justiça. Ora, alguém só pune justamente a quem está sob sua jurisdição. Portanto, apenas aquele que tem autoridade poderá bater em um outro. E uma vez que o filho está sujeito ao pai, o pai pode bater no filho, em vista de o corrigir e formar.

Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. Sendo apetite de vingança, a cólera é sobretudo provocada quando alguém se considera injustamente lesado, como explica o Filósofo. Se, portanto, se prescreve ao pais que não excitem os filhos à cólera, não lhes é proibido baterem neles para os corrigir, mas somente o fazerem sem moderação.

2. Um poder maior implica uma maior força coercitiva. Sendo a cidade uma comunidade perfeita, o seu príncipe tem o pleno poder coercitivo. Porém, o pai, que está à frente de uma comunidade doméstica, sociedade imperfeita, têm um poder coercitivo imperfeito, impondo penas mais leves, que não causam dano irreparável. Tal é a palmada.

3. A todos é lícito corrigir a quem o queira aceitar, Mas impor uma correção a quem a recusa, cabe somente àquele que tem o encargo do outro. Nesse encargo se inclui o castigar com a palmada.

(Suma Teológica II-II, q.65, a.2)

quarta-feira, 23 de julho de 2014

O Catecismo / Os Santos Sacramentos: A confissão e penitência (2)









segunda-feira, 21 de julho de 2014

Política do consentimento ou o liberalismo contra a família



Por D. Williamson
Traduzido por Andrea Patrícia




Janeiro é o mês da Sagrada Família, pois hoje é a Festa da Sagrada Família. Essa festa foi instituída pelos Papas Leão XIII e Bento XV um pouco menos de cem anos atrás para defender a família contra o ataque violento do Liberalismo.

Pois de fato a família é o instrumento projetado por Deus para a criação do homem, da concepção à vida adulta. Então para desfazer o homem, o demônio vai atacar a família, e para redimir ou refazer a humanidade, o Divino Salvador começou sendo um sublime exemplo, estendido por trinta anos, de vida familiar. Eis o que o Papa Leão XIII ensinou em 1892:

“Ninguém está desavisado de que a prosperidade privada e pública depende principalmente da constituição da família. O bem estar da comunidade será mensurado pelas virtudes que se enraizaram na família e pela dimensão do zelo dos pais por inculcar em seus filhos – pela doutrina, pelo exemplo – os preceitos da religião. Por isso é de grande importância que a sociedade doméstica não seja somente firmemente constituída, mas também que seja governada pelas leis sagradas, e que o espírito religioso e os princípios da vida Cristã sejam cuidadosamente e constantemente desenvolvidos. É evidente para esse propósito que o misericordioso Deus – desejando cumprir a tarefa de restauração da humanidade esperada há muito tempo – preparou tanto os detalhes e o modo da Redenção que desde o início essa obra apresentaria ao mundo a augusta forma da família divinamente constituída, na qual todos os homens poderiam contemplar o mais perfeito modelo de vida familiar e um exemplo de cada virtude e santidade.

Assim era a família de Nazaré...constituída de tal maneira que todos os Cristãos, de todas as condições e raças, possam com um pouco de atenção, facilmente encontrar ali um motivo para praticar cada virtude e um convite para fazer isso. De fato pais de família tem um excelente exemplo de vigilância e proteção paternal em José; a Santíssima Mãe de Deus é um admirável exemplo e modelo de amor, modéstia, do espírito de submissão e perfeita fé para as mães; na pessoa de Jesus “que estava sujeito a eles”, as crianças tem um modelo divino de obediência para ser admirado, venerado e imitado”.

Esses papéis familiares, distintos mas complementares, estão tão profundamente inscritos no modo que os humanos são, que todo o bom senso, natureza e tradição levantam-se contra a emasculação do pai, a desfeminização da mãe, e o desmantelamento da responsabilidade dos pais. Aqui está o próprio Deus ensinando através das palavras do apóstolo o que a Sagrada Família ensinou pelo exemplo: “Esposas, sejam submissas aos seus maridos, porque isso convém no Senhor; Maridos, amem suas esposas e não sejam amargos com elas; crianças obedeçam seus pais em todas as coisas: porque isso agrada ao Senhor. Pais, não provoquem raiva nos seus filhos; que eles não sejam desencorajados” (Colos. 3,18-21).

Aí está a própria carta de Deus para a família, portanto reescrever isso é uma insanidade. E se objetarem que há milhares de razões pelas quais as esposas não podem ser tratadas com carinho ou os maridos não obedecidos, porque as mulheres de hoje não podem ficar em casa e cuidar e importar-se com os bebês que Deus mandou para elas, então a única resposta é que há milhares de boas razões pelas quais nossa presente civilização não pode sobreviver. Em toda criatividade não há nada comparado com criar pessoas, como Deus obviamente planejou para as mulheres fazerem, o que não toma somente nove meses e sim dezenove anos, e um pouco mais. Porém, permitem às mulheres que, ou fazem com que, elas sintam que para serem "criativas" elas devem colocar as crianças em creches e "realizar suas personalidades" em empregos no mercado de trabalho, juntamente com os homens? Eis o suicida desejo de morte, mais uma vez, do Liberalismo.

domingo, 20 de julho de 2014

A Contrição Perfeita







Contrição é uma dor da alma e uma detestação dos pecados cometidos.
Deve acompanhá-la o propósito, quer dizer, uma firme vontade de emendar a
vida e de não mais pecar. Para que a contrição seja legítima, deve ser interna
e estar na alma, isto é‚ que não seja uma mera expressão feita com os lábios

e sem reflexão: isto seria apenas contrição de boca.

sábado, 19 de julho de 2014

SURGE LA UNIÓN SACERDOTAL MARCEL LEFEBVRE !!!



  




Los Sacerdotes de la Resistencia reunidos en Avrillé han decidido continuar la FSSPX bajo la denominación de Unión Sacerdotal Marcel Lefebvre. Desde ahora ella es la continuación de la obra de Mons. Lefebvre. La USML es la verdadera FSSPX. 

El sitio France Fidele publicará en breve una carta a los Sacerdotes redactada por los Padres que asistieron a la reunión de Avrillé, que acaba de finalizar.

Deo Gratias.

FOnte:  http://nonpossumus-vcr.blogspot.com.br/2014/07/surge-la-union-sacerdotal-marcel.html?spref=fb

Sermão do IV° domingo depois da Páscoa









sexta-feira, 18 de julho de 2014

O Divórcio




O divórcio é um princípio de decadência. Entre os velhos romanos... o divorcio triunfa: dissipou-se o respeito que cercava a augusta matrona. Desaparece este ornamento da sociedade romana. A matrona é substituída por mulheres licenciosas que contam os anos, não pelo número dos cônsules, mas pelo número dos seus esposos; que mudam de lar oito vezes em cinco anos; e que vão a enterrar depois de terem passado  pelos braços de vinte e dois maridos

Os dois sexos revitalizam em inconstância e libertinagem. O homem só obedece a sua como quem se desembaraça de uns sapatos que magoam os pés; três rugas na testa, uns dentes com esmalte perdido, uns olhos encovados, uma constipação renitente, qualquer destes motivos era bastante para ele separar-se da companheira da sua vida e mãe de seus filhos. Não se dá mesmo ao trabalho de avisá-la do repúdio, envia-lhe o seu liberto: “Senhora, tome as suas roupas, e parta. Não podemos suportá-la por mais tempo; não cessa de assoar-se. Avie-se, que o tempo corre, e esperamos uma outra com o nariz  em melhor estado...”

Os patrícios permitam entre si. Catão cede sua mulher a Hortênsio; “é costume entre os nobre...” diz um historiador. Já ninguém se casa sem a esperança de divorciar-se; o divórcio é como que um fruto do casamento... Muitas vezes, modifica-se, retoca-se a lei, mas não é possível fazer-se dela coisa diferente de uma lei de adultério. A pudicícia desapareceu com a religião nupcial, e os mesmos homens, as mesmas mulheres que espantavam o mundo com a sua castidade, espantam-no agora com a sua luxúria.

Falando sobre o uso do véu



Apesar do Concílio Vaticano II ter produzido um hecatombe na vida católica, alterando praticamente tudo o que havia na Igreja, da liturgia aos hábitos das freiras, paradoxalmente um aspecto foi silenciado pelo Concílio e pelo Código de Direito Canônico de 1983, promulgado pelo papa João Paulo II: refiro-me ao uso do véu pelas mulheres.



Ao contrário do que se diz por aí, o uso do véu não passou a ser objetivamente facultativo, após as mudanças litúrgicas do pós-concílio: oficialmente nada se disse a respeito. Tudo o que temos em mãos a respeito do tema é:

1 – As Sagradas Escrituras, especialmente a determinação de São Paulo para que as mulheres nas Igrejas tenham a cabeça coberta.

2 – A Tradição de mais de 2000 anos da Igreja, em que as mulheres em todos os tempos e em todos os lugares sempre respeitaram o costume de ter a cabeça coberta;


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Flos Carmeli.





Flos Carmeli,
Vitis florigera,
Splendor Coeli,
Virgo puerpera
singularis.
Mater mitis,
sed viri nescia,
Carmelitis
esto propitia,
Stella maris.

Flor do Carmelo,
Vide florescente,
Esplendor do Céu,
Virgem Mãe,
singular.
Doce Mãe,
Mas sempre Virgem,
Aos teus filhos,
Dá teus favores
Ó Estrela do mar.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós.