quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O CULTO DOS SANTOS NA IGREJA PRIMITIVA


O CULTO DOS SANTOS NA IGREJA PRIMITIVA




1 – Sendo os Santos amigos de Deus pela santidade, e nossos, pela sua perfeita caridade, é justo que lhes tributemos os louvores que, sob esse duplo título, merecem; e que nos recomendemos à sua intercessão junto de Deus. É justo, visto que neles também se realiza, embora em grau bem menor, mas bem verdadeiro, o que disse de Si mesma, mas cheia do Espírito Santo, a mais santa que todos os Santos, Maria Santíssima: “Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque fez em mim grandes coisas o Todo-Poderoso.” (Lc 1,48-49)
2 –Vê-se, por essas palavras inspiradas, que o louvor dos Santos redunda em louvor e glória de Deus, pois os Santos são obras-primas da sua sabedoria, bondade e poder. Quando os louvamos, é a seu Autor que louvamos. De fato, sendo “Deus admirável em tudo o que é Santo” (Salmo), e sendo os Santos, principalmente, obra de sua graça, Deus os ama de modo especial. Aliás, no preceito de “amar e honrar a Deus” está incluído o de amar e honrar o que Ele ama e honra; e segundo a ordem com a qual Ele o faz. E Deus ama, de modo especial, os seus Santos: a Jesus Cristo  enquanto Homem, depois a Nossa Senhora, depois aos Anjos e a todos os Santos da glória; e às santas almas do Purgatório; e aos que ainda pelejam neste mundo.
3 – Eis porque, já nos dois primeiros séculos do Cristianismo, encontramos registrada a prática de um culto prestado aos Santos, especialmente aos heróis da fé, os mártires cristãos.  É útil conhecer alguns documentos históricos dessa época, que atestam remontar às origens do Cristianismo a prática do culto aos Santos. Já provamos que ela lança raízes no Antigo Testamento. (Cf. Folhetos Católicos, nº 03)

Conferência sobre o Espiritismo - FBMV





Conferência sobre o fenômeno do espiritismo, sua expansão, seus fundamentos, a reencarnação, a incompatibilidade radical do Espiritismo face à religião católica.



domingo, 23 de agosto de 2015

Meu Canto de Hoje - Santa Teresinha.





Meu Canto de Hoje
(Santa Teresinha)

 

Minha vida é um instante, um rápido segundo,
Um dia só que passa e amanhã estará ausente;
Só tenho, para amar-Te, ó meu Deus, neste mundo,
O momento presente!...

Como Te amo, Jesus! Por Ti minha alma anseia;
Sejas meu doce apoio por um dia somente.
Reina em meu coração: Teu sorriso incendeia
Agora, no presente!

Que me importa, Senhor, se no futuro há sombra?
Rezar pelo amanhã? Minha alma não consente!
Guarda meu coração puro! Cobre-me com tua sombra
Agora, no presente!

Se penso no amanhã, temo ser inconstante,
Vejo nascer em meu coração a tristeza e o enfado.
Eu quero, Deus meu, o sofrimento, a prova torturante
Agora, no presente!


Devo ver-te em breve na praia eterna,
Ó Piloto Divino, cuja mão me conduz.
Sobre as vagas em fúria, guia minha navezinha
Agora, no presente.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Jesus Cristo (21ª Lição)

Nota do blog: Seguimos com as postagens do livro Ensino Religioso – Planos de Aulas – Diocese de Campos, 1972. Com o objetivo de catequizar almas que estejam na busca pelo conhecimento básico da doutrina, bem como para auxiliar na catequização de crianças e adolescentes. Desejamos que este breve catecismo seja a abertura de uma fé firme e verdadeira para aqueles que o lerem.



JESUS CRISTO – PARTE VI

21ª Lição
_ Para que se fez homem o Filho de Deus?
_ Para nos perdoar os pecados.
_ Que fez Jesus Cristo para nos perdoar os pecados?
_ Sofreu e morreu pregado na cruz.

***
Chegados ao monte Calvário, os soldados pregaram Jesus numa cruz. Era ao meio-dia. Ali morreu Jesus às 3 horas da tarde, na Sexta-feira Santa. Durante três longas horas Jesus sofreu na cruz.

Jesus sofria muito no seu corpo. O corpo do Senhor estava suspenso na cruz por grandes pregos, que lhe atravessavam as mãos e os pés. Os grandes pregos cada vez mais abriam as chagas. Eu assisti uma vez a uma operação. Os doutores deviam furar o pé de um homem por causa de uma inflamação. Quase desmaiei ouvindo o pobre homem gritar e chorar. Mas o médico tinha mais cuidado do que os algozes, e os instrumentos do médico doem menos do que os grossos pregos da cruz. Também os outros homens não têm a carne tão delicada e sensível como Nosso Senhor. Como devem, pois, ter sido grandes as dores de Jesus!

A coroa de espinhos rasgava a cabeça do senhor. Quem já teve dor de cabeça terá alguma ideia desta coroa de espinhos. Quem sofreu procura apoiar a cabeça, mas a coroa de espinhos não deixava o Senhor encostar a cabeça na cruz.

Jesus sofria grande sede: pois perdera muito sangue. A sede é um dos maiores tormentos. Jesus subiu o Calvário com um sol abrasador. Que sede!

A posição forçada dos braços estendidos não deixava passar o ar nos pulmões e o sangue no coração. Os meninos cansam-se quando ficam uma hora na mesma posição, sentados, durante o catecismo. Calculem agora Jesus depois da flagelação, durante três horas suspenso, numa posição tão forçada!

Nós é que tínhamos merecido estes sofrimentos por nossos pecados. Convém pensar muitas vezes: Jesus sofreu tanto por amor de mim! Que quero eu fazer e sofrer por amor de Jesus? Aceitemos com amor os sofrimentos e contrariedades de cada dia. Cada manhã tenhamos a intenção de unir os nossos sofrimentos aos de Jesus.

Jesus não só sofreu no corpo, mas também na alma, por causa de nós. Sofreu zombarias dos carrascos e do povo que gritava contra Ele. Sofreu também vendo os nossos pecados. Jesus é santo e sábio. Jesus entendia que grande mal e quão feio é o pecado. Jesus ficou muito triste com os nossos pecados e nossas ingratidões.

Jesus sofreu isso tudo por causa de nós. Soframos também um pouquinho por Ele. Façamos mortificações por amor dEle: por exemplo, deixar de comer um doce quando estamos com muita vontade.

Jesus estava morto. Era costume de os soldados esmagar os ossos dos crucificados com achas de madeira e assim fizeram com os dois ladrões crucificados com o Senhor. Mas chegando a Jesus, viram que Ele estava morto, e não lhe quebraram os ossos; mas um soldado, para ter mais certeza de que não tinha mais vida, varou com sua lança o peito de Jesus. Do Divino Coração saiu sangue e água.


Pouco depois, Nicodemos e José de Arimateia, foram à casa de Pilatos e pediram ao governador o corpo do Senhor para enterrá-lo. Pilatos perguntou ao centurião de Jesus já estava morto. O centurião referiu que tinha presenciado a morte do Senhor. Só então Pilatos teve bastante certeza e deu licença para o enterro. Nicodemos e José tiraram o corpo da cruz e todo o povo podia ver as feridas e a rigidez do corpo morto. Com grande reverência depuseram o corpo do Salvador num sepulcro novo e rico. A entrada do sepulcro foi tampada com uma grande pedra e guardada por soldados.