segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Terceiro Mandamento – Guardar Domingo e Festas (Ultima Parte)





As obras liberais, nas quais o espírito toma mais parte que o corpo, como escrever, ler, ensinar, dese­nhar estudar, tocar instrumentos de musica, etc., etc., são permitidas nos domingos.
São também permitidas as obras que se cha­mam comuns, como varrer, caçar, pescar, etc.
A profanação do domingo é muito nociva a socie­dade, e muitas vezes Deus a pune neta vida com ter­ríveis castigos.
O descanso do domingo é muito útil ao nosso corpo, porque assim reparam-se as forças, conserva-se a saúde e prolonga-se a vida.
Na lei antiga, a profanação do sábado era castigada com a morte. Por isso, os Fariseus e os Escribas, que buscavam sempre a ocasião de por Jesus em contradição com a lei de Moises, acusavam-no de violar a lei do sábado, porque fazia milagres nesse dia curando os enfermos. Eis aqui o que nos narram os evangelistas a esse respeito : Num dia de sábado, ia Jesus caminhando, e seus discí­pulos, que tinham fome, começaram a colher espigas e as come-las. E vendo isto os Fariseus, lhe disse­ram : Olha o que os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer nos sábados. Porem Ele lhes disse: Não tendes lido o que fez David quando ele teve fome e os que com ele estavam, como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição, os quais não era licito comer nem a ele, nem aos que com ele estavam, mas unicamente aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que os sacerdotes nos sábados, no templo, quebrantam o sábado e ficam sem pecado? Pois digo-vos que aqui está o que é maior que o templo. E se vós soubésseis o que é : Quero misericórdia e não sacrifício, jamais condenareis aos inocentes. E porque o Filho de Homem é senhor até do sábado mesmo. E depois de partir dali veio á sinagoga deles, e aparece um homem que tinha paralisada uma das mãos, e eles, para terem de que o acusar, lhe fizeram esta pergunta: será por ventura licito curar aos sábados? E Ele lhes disse : Que homem haverá por acaso entre vós, que tenha uma ovelha, e se esta lhe cair no sábado em uma cova não lhe lance a mão para dali a tirar? Ora, quanto mais excelente é um homem do que uma ovelha. Logo é licito fazer bem nos dias de sábado. Então disse para o homem : Estende a tua mão. E ele a estendeu e lhe foi restituída sã como a outra. Mas os Fariseus saindo dali consultavam contra ele, como o fariam morrer. (Matlh. XII, i-i4)

sábado, 28 de novembro de 2015

Comentários Eleison: O Vaticano II Desenterrado - por Dom Williamson





Comentários Eleison: O Vaticano II Desenterrado
Comentários Eleison - por Dom Williamson
CDXXXIV (434) - (07 de novembro de 2015):


O Vaticano II Desenterrado



Um Deus diminuído, esvaziado, retalhado, Não atrairá. Seja Cristo novamente coroado. 
Acabei de reler Pope John’s Council [O Concílio do Papa João], de Michael Davies, escrito em 1977 e com pouca necessidade de ser atualizado quase 40 anos mais tarde. Talvez Michael Davis tenha sido muito amável com o Concílio, mas existem muitas verdades importantes no livro, motivo pelo qual pode ser calorosamente recomendado a qualquer um que esteja iniciando seus estudos sobre ele. Especialmente interessante é o Apêndice VI, que consiste em uma revisão escrita pelo Professor Louis Salleron, em 1936, sobre o até então recém-surgido livro Humanismo Integral, do filósofo francês Jacques Maritain (1882-1973). Este livro interessou tanto a um padre italiano, Giovanni-Battista Montini, que ele o traduziu para o italiano. Mais tarde, tornou-se o Papa Paulo VI, o principal arquiteto do Vaticano II. Assim, Salleron desenterra as raízes do Concílio, 26 anos de ele começar.

Humanismo Integral apresenta a visão de Maritain sobre um novo futuro para uma remodelada Cristandade. A civilização burguesa está condenada, mas ao invés de a Igreja continuamente condenar a centralização do homem do humanismo, que permitiu a ascensão da Revolução Francesa (1789), que permitiu a ascensão daquela burguesia, a Revolução precisa ser reconhecida como parte de um processo histórico contínuo e inevitável, o qual o Cristianismo pode e deve aceitar. Por esse meio, enquanto todo o curso da história moderna não pode ser parado, não obstante, por Cristo o humanismo pode se tornar verdadeiramente, completamente humano, transformando-se em um “humanismo integral”. O Cristianismo, então, reconstruído sobre fundações modernas, trará Cristo ao homem moderno e o homem moderno a Cristo: eis a admirável intenção de Maritain, de Paulo V e de Dom Fellay.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

É sempre preciso confessar-se antes de Comungar?





Discípulo — Diga-me, Padre, será preciso confessar-se toda vez que vamos comungar?

Mestre — Para quem se acha em pecado mortal é claro que a confissão é necessária.

D. —E se hoje por exemplo não tenho tempo ou não consigo confessar-me e digo: “Bom, amanhã me confessarei; no entanto hoje vou comungar”, faço mal?

M. — Se você sabe que está em pecado mortal, cometerá um sacrilégio.

D. Então, não há exceção nem pretextos que valham?

M. — Absolutamente não. Nem razões, nem pretextos, nem desculpas; nada. Se alguém não pode ou não quer confessar-se, também não comunguem. Deixando a comunhão não fará nenhum pecado; invés, se comungar em pecado mortal, perpetrará sempre um sacrilégio. São Paulo e Santo Tomás dizem terminantemente: Examine-se antes o homem… Antes de comungar, entre cada um em sua consciência e veja se cometeu algum pecado mortal; se verdadeiramente certificar-se disso, deixe a comunhão, não vá receber a própria condenação.

D. — Então, Padre, não basta arrepender-se dos pecados e fazer o propósito? É preciso também a confissão?

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lutero no Inferno: a visão da beata Serafina Micheli




“Ele se distinguia dos outros porque estava rodeado de demônios que o obrigavam a ficar de joelhos.”
Luis Dufaur
Em 1883 a Bem-aventurada Sóror Maria Serafina Micheli (1849-1911), fundadora do Instituto das Irmãs dos Anjos, passava pela cidade de Eisleben, na Saxônia, Alemanha.
Eisleben é a cidade natal de Lutero. E, naquele dia comemorava-se o quarto centenário do nascimento daquele grande heresiarca (10 de novembro de 1483).
Lutero dividiu a Igreja e a Europa. Dessa divisão adviram crudelíssimas guerras de religião que duraram décadas a fio.
A população aguardava o imperador alemão Guilherme I que devia presidir as solenidades.
A futura beata não se interessou pela agitação e seu único desejo era encontrar uma igreja onde pudesse rezar e visitar a Jesus Sacramentado.
As igrejas estavam fechadas e já era noite.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Homilia - XX Domingo depois de Pentecostes







quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Novena da Medalha Milagrosa - Iniciada hoje 19-11.






Orações

1 - Sinal da Cruz
2 - Ato de Contrição
3 - Leitura do Dia
4 - Súplica a Nossa Senhora
5 - Oração Final

Ato de Contrição 
Senhor Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiros, Criador e Redentor meu, por Sedes Vós que Sóis, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me Senhor, de todo o meu coração Vos ter ofendido, pesa-me também por ter perdido o céu e merecido o inferno, e proponho firmemente ajudado com o auxílio da Vossa divina graça emendar-me e nunca mais Vos tornar ofender, espero alcançar o perdão de todas as minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia, Amém.

Leituras

1º Dia - 1ª Aparição
Contemplemos a Virgem Imaculada, em sua primeira aparição a Santa Catarina Labouré. A piedosa noviça guiada por seu Anjo da Guarda é apresentada à Imaculada Senhora. Consideremos sua inefável alegria. Seremos também felizes, como Santa Catarina, se trabalharmos com ardor na nossa santificação. Gozaremos as delícias do Paraíso, se nos privarmos dos gozos terrenos.

2º Dia - Lágrimas de Maria
Contemplemos Maria, chorando sobre as calamidades que viriam sobre o mundo, pensando que o Coração de Seu Filho seria ultrajado, a cruz escarnecida e seus filhos prediletos perseguidos. Confiemos na Virgem compassiva e também participaremos do fruto de suas lágrimas.

3º Dia - Proteção de Maria
Contemplemos nossa Imaculada Mãe, dizendo em suas aparições a Santa Catarina: "Eu mesma estarei convosco, não vos perco de vista e vos concederei abundantes graças". Sede para mim, Virgem Imaculada o escudo e a defesa em todas as necessidades.

4º Dia - Segunda Aparição
Estando Santa Catarina Labouré em oração, a 27 de novembro de 1830, apareceu-lhe a Virgem Maria, formosíssima, esmagando a cabeça da serpente infernal. Nessa aparição se vê seu desejo imenso de nos proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação. Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor!

5º Dia - As Mãos de Maria
Contemplemos, hoje, Maria desprendendo de suas mãos raios luminosos. "Estes raios - disse Ela - são a figura das graças que derramo sobre todos aqueles que mas pedem e aos que trazem com fé minha medalha".
Não desperdicemos tantas graças! Peçamos com fervor, humildade e perseverança, e Maria Imaculada nô-las alcançará.

6º Dia - Terceira Aparição
Contemplemos Maria aparecendo à Santa Catarina, radiante de luz, cheia de bondade, rodeada de estrelas e mandando cunhar uma medalha, prometendo a todos que a trouxerem com devoção e amor muitas graças. Guardemos fervorosamente a Santa Medalha e, como escudo, ela nos protegerá nos perigos.

7º Dia da Novena
Ó Virgem Milagrosa, Rainha Excelsa, Imaculada Senhora, sede minha advogada, meu refúgio e asilo nesta terra, minha fortaleza e defesa na vida e na morte, meu consolo e minha glória no Céu.

8º Dia da Novena
Ó Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei que esses raios luminosos, que irradiam de vossas mãos virginais, iluminem minha inteligência para melhor conhecer o bem e abrasem meu coração com vivos sentimentos de fé, esperança e caridade.

9º Dia da Novena
Ó Mãe Imaculada, fazei que a cruz de vossa Medalha brilhe sempre diante de meus olhos, suavize as penas da vida presente e me conduza à vida eterna.

Súplica a Nossa Senhora
Ó Imaculada Virgem! Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplarmos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na Vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada, pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade, por causa de nossas numerosas culpas, acercamo-nos de vossos pés, para vos expor durante esta Novena, as nossas mais prementes necessidades... (pede-se a graça).

Escutai, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiante vos solicitamos para maior glória de Deus, engrandecimento de vosso Nome e bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre, verdadeiros cristãos. Amém.

Oração Final
Santíssima Virgem! Eu creio e confesso, vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado filho, a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte, e a graça... que peço com toda confiança. Amém.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Série Aparições de Nossa Senhora - Nossa Senhora do Carmo





Aparição de Nossa Senhora do Carmo 
na Inglaterra -1251.


Onde Aconteceu: Na cidade de Cambridge, Inglaterra.

Quando: Em 16 de Julho de 1251.

A quem: A São Simão Stock.

HISTÓRICO.

            O Monte Carmelo, na Palestina, é o lugar sagrado do Antigo e Novo Testamento. É o Monte em que o Profeta Elias evidencia a existência e a presença do Deus verdadeiro,
          Vendo os 450 sacerdotes pagãos do Baal e os 400 profetas dos bosques, fazendo descer do céu o fogo devorador que lhes extinguiu a vida. (III Livro dos Reis, XVIII, 19 seg.).
          É ainda o Profeta Elias que implora do Senhor chuva benfazeja, depois de uma seca de três anos e três meses (III Livro dos Reis, XVIII, 45).
          É no Monte Carmelo que a tradição colocou a origem da Ordem Carmelitana. Ali viviam eremitas entregues à oração e à penitência.

Os Fatos:

A palavra Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos leva para esta famosa montanha da Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada por uma nuvenzinha branca que, num período de grande seca, prenunciava a chuva redentora que cairia sobre a terra ressequida (cf I Rs 18,20-45).
Por uma intuição sobrenatural, soube que essa simples nuvem, com forma de uma pegada humana, simbolizava aquela mulher bendita, predita depois pelo Profeta Isaías (“Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho”), que seria a Mãe do Redentor. Do seu seio virginal sairia Aquele que, lavando com seu sangue a terra ressequida pelo pecado, abriria aos homens a vida da graça.

        Estes profetas foram "participantes" da obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos; fugiram para a Europa e radicaram-se em vários países entre eles a Inglaterra. Dos seguidores de Elias e seus continuadores, de acordo com a tradição, nasceu a Ordem do Carmo, da qual Maria Santíssima é a Mãe e esplendor, segundo as palavras também de Isaías “A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e de Saron” (Is 35, 2).

domingo, 15 de novembro de 2015

Sobre o ataque na França: Monsenhor Marcel Lefebvre havia avisado.




Na época Monsenhor Lefebvre foi punido com acusação de racismo e preconceito religioso, quando, em 14 de Novembro de 1989 em uma reportagem para empresa em Paris, tinha avisado do perigo e disse: “(...) - é sério, que os muçulmanos deveriam ficar em seu pais não a França aceitar suas imigrações (...)” ...

Vídeo com legenda em Francês:




Vídeo com legenda em português.




Agora governo da França foi castigada pelos seus atos e por não escutar Monsenhor.

Quem paga a irresponsabilidade do governo francês são os próprios franceses.


E infelizmente, muitos outros lugares do mundo, inclusive o Brasil, corre esse mesmo risco, porque no meio dos milhares e milhares de refugiados por todo o mundo, há também terroristas: “Estado Islâmico diz ter infiltrado mais de 4 mil terroristas entre refugiados”



Só nos resta a devoção ao Imaculado coração e a poderosa oração do Santo Rosário, pois essa já venceu o Islã na batalha de lepanto e vencerá novamente em nossos Dias

Extraído e editado do Blog: http://www.escravasdemaria.blogspot.com.br/

sábado, 14 de novembro de 2015

Comentários Eleison – por Dom Williamson CDXXXII (432) – (24 de outubro de 2015)

Comentários Eleison – por Dom Williamson
CDXXXII (432) – (24 de outubro de 2015):
 
O SÍNODO DOS BISPOS
Sínodo dos Bispos
A lei de Deus pertence a Deus e não ao homem.
Este deve, com Cristo, bem obedecê-la em Seu nome.

Quando foi aberto em Roma, no dia 4 de outubro, o encontro de três semanas de bispos católicos de todo o mundo para discutir questões relativas à família, muitos católicos temeram que isto abalasse a doutrina moral imutável da Igreja, principalmente porque o Papa Francisco está muito determinado a se aproximar do imoral homem moderno. Contudo, católicos de mentalidade tradicional se sentiram encorajados pelo surgimento de uma substancial resistência, antes e durante o Sínodo, da parte de muitos prelados da Neoigreja que se opõem a qualquer tipo de abalo. Somente amanhã os resultados do Sínodo serão conhecidos, mas certas coisas já estão claras, quaisquer que sejam eles.

Em primeiro lugar, ninguém pode dizer que não sobrou nada de católico na Igreja Católica oficial. O conciliarismo pode até ter infectado a fé e a moral de muitos, mesmo as de seus prelados, mas afirmar que todos são completamente corruptos é uma grave injustiça e uma exagerada simplificação. Está claro que alguns deles estão fazendo o melhor que podem para defender a lei moral de Deus.

Em segundo lugar, contudo, estes bons homens (nesta perspectiva) estão lutando a partir de um posicionamento frágil, porque o dogma é o fundamento da moral, e com o Vaticano II a Neoigreja abandonou-o. O dogma fundamenta a moral porque, por exemplo, se Deus, o Céu e o Inferno (dogma) não existem, que dever teria eu de obedecer aos Dez Mandamentos (moral)? O Vaticano II, por meio de sua Declaração sobre a Liberdade Religiosa, destruiu o dogma, porque se ele ensina que um Estado deve reconhecer que todos os seus cidadãos têm o direito de praticar publicamente a religião de sua escolha, então Jesus Cristo não pode ser Deus. Porque, se ele é Deus, então o Estado (procedendo de Deus tanto quanto os homens que o compõem) não poderia garantir tal direito às religiões que negam que Jesus seja Deus. Conceder tal direito é implicitamente negar que Jesus seja Deus. Portanto, 50 anos antes do Sínodo, o Vaticano II abalou de antemão todos os subsequentes defensores da moral cristã, por mais que fossem homens decentes, ao menos que eles repudiassem o Vaticano II.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Existe uma Crise na Igreja ?


papas-conciliares

“Quero abrir as janelas da Igreja para que possamos olhar para fora, e para que as pessoas possam olhar para dentro, abrir as janelas da igreja e receber um ar puro” – Papa João XXIII – Por ocasião da abertura do Concílio Vaticano II
“…na Igreja também está reinando uma situação de incerteza. Tem-se a sensação que, por alguma abertura, tenha entrado a fumaça de Satanás no Templo de Deus.” – Papa Paulo VI -30/6/1968 – Osservatore Romano (OR)
“A Igreja está passando por uma hora inquieta de autocrítica, que melhor se chamaria deautodestruição, como um transtorno agudo e completo, que ninguém teria esperado após o concílio. A Igreja parece suicidar-se, matar-se a si mesma” – Papa Paulo VI – 07/12/1972 – OR
“(…) a divisão e a desagregação que infelizmente entrou em não poucos setores da Igreja” – Papa Paulo VI – 30/08/1973 – OR
“A abertura ao mundo foi uma verdadeira invasão do pensamento mundano dentro da Igreja. Talvez nós fomos por demais fracos e imprudentes” – Papa Paulo VI – 23/11/1973 – OR
“Esperava-se que depois do concílio haveria um período resplandecente de sol para a história da Igreja. Pelo contrário, veio um sopro de nuvens, de tempestades e de trevas!” – Papa Paulo VI – 18/07/1975 – OR
“Neste momento, existe um abalo gravíssimo em questão de fé. Quando o filho do homem voltar, porventura ainda encontrará fé sobre a Terra? (Cf. Lucas 18,8) Está acontecendo que se publicam livros onde a fé é amesquinhada em pontos importantes. E o episcopado cala-se, e não acha nada de estranho nestes livros. Isto é estranho para mim” – Papa Paulo VI – Em entrevista ao filósofo francês, seu amigo, Jean Guitton – 08/09/1977

terça-feira, 10 de novembro de 2015

As Excelências da Batina




Eis aqui um texto do Padre Jaime Tovar Patrón:

Esta breve coleção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Em um mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.

“Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto nos deve dizer algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?”
Hoje em dia são poucas as ocasiões em que podemos admirar um sacerdote vestindo sua batina. O uso da batina, uma tradição que remonta a tempos antiqüíssimos, tem sido esquecido e às vezes até desprezado na Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer que a batina perdeu sua utilidade, se não que a indisciplina e o relaxamento dos costumes entre o clero em geral é uma triste realidade.

A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canônico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.
Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana. Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua sendo importante, já que ela não se preocupa com ninharias.
Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón


1ª RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE


Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. O que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Terceiro Mandamento – Guardar Domingo e Festas (1ª parte)



Neste mandamento Deus nos ordena não tra­balhar em obras servis no domingo, e prestar nesse dia especial culto a Ele.

Por obras servis entendemos os trabalhos corporais (...)

Porém são permitidas ao domingo : 1° aquelas obras que são necessárias á vida humana: 2º as que são consagradas ao serviço de Deus: 3º as que se fazem por necessidade grave, com licença dos supe­riores eclesiásticos, podendo ser.

Para guardar os domingos não basta não traba­lhar, porque o proibir-nos Deus o trabalhar é para podermos empregar-nos no seu serviço.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Homilia - XIX Domingo depois de Pentecostes - FBMV






terça-feira, 3 de novembro de 2015

O Rosário Meditado - São Luiz Maria G.





PEQUENO FOLHETO PARA ACOMPANHAR O ROSÁRIO NA FORMA MEDITADA, MUITO ÚTIL PARA SE APROFUNDAR MAIS NOS MISTÉRIOS DE CRISTO.


domingo, 1 de novembro de 2015

Série Aparições de Nossa Senhora - FÁTIMA - Portugal – 1917




                                                                     FONTE

Onde aconteceu: Em Portugal.

Quando: Em 1917.

A quem: A Irmã Lúcia, Jacinta e Francisco Marto.


AS APARIÇÕES DO ANJO.

Na primavera de 1916, três pastorzinhos tinham levado o seu rebanho de ovelhas para o pasto perto da aldeia de Fátima. Foi como qualquer dia, como os outros na vida de Lúcia com 09 anos, seu primo Francisco com 08 anos e sua irmãzinha Jacinta de 06 anos.

Transcrevemos em seguida as palavras exatas de Lúcia sobre as três aparições do Anjo, estando presentes apenas ela e os seus dois priminhos, Francisco e Jacinta.


1ª Aparição do Anjo.

Conta a Irmã Lucia.
“As datas não posso precisá-las com certeza, porque, nesse tempo, eu não sabia ainda contar os anos, nem os meses, nem mesmo os dias da semana. Parece-me, no entanto, que deveu ser na Primavera de 1916 que o Anjo nos apareceu a primeira vez na nossa Loca do Cabeço... subimos a encosta em procura dum abrigo e como foi, depois de aí merendar e rezar, que começamos a ver, a alguma distância, sobre as árvores que se estendiam em direção ao Nascente, uma luz mais branca que a neve, com a forma dum jovem, transparente, mais brilhante que um cristal atravessado pelos raios do Sol. À medida que se aproximava, íamos-lhe distinguindo as feições. Estávamos surpreendidos e meios absortos. Não dizíamos palavra.

Ao chegar junto de nós, disse:

– Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo.

E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão. Levados por um movimento sobrenatural imitamo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar:

– Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse:

– Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas.

E desapareceu.

A atmosfera do sobrenatural que nos envolveu era tão intensa, que quase não nos dávamos conta da própria existência, por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em
que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração.
A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar.”

Cada uma das palavras do Anjo e até das da narrativa de Lúcia, mereceriam longo e apropriado comentário e dariam lugar para proveitosa meditação. Será feito em ocasião mais oportuna.


2ª Aparição do anjo.

 “A segunda deveu ser no pino do Verão, (junho) nesses dias de maior calor, em que íamos com (os) rebanhos para casa, no meio da manhã, para os tornar a abrir só à tardinha. Fomos, pois passar as horas da sesta à sombra das árvores que cercavam o poço já várias vezes mencionado.
De repente, vimos o mesmo Anjo junto de nós.

– Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.

– Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.

– De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal.
Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.

Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito, como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado; o valor do sacrifício, ecomo o sacrifício Lhe era agradável, como por atenção ao sacrifício oferecido, convertia os pecadores.
Por isso, desde esse momento, começamos a oferecer ao Senhor tudo que nos mortificava, mas sem discorrermos a procurar outras mortificações ou penitências, exceto a de passarmos horas seguidas prostrados por terra, repetindo a oração que o Anjo nos tinha ensinado.

  
3ª Aparição do anjo.

A terceira aparição parece-me que deveu ser em Outubro ou fins de Setembro, porque já não íamos passar as horas da sesta a casa. Passamos da Prégueira (é um pequeno olival pertencente à meus pais) para a Lapa, dando a volta à encosta do monte pelo lado de Aljustrel e Casa Velha.
Rezamos aí o terço e a oração que na primeira aparição o Anjo nos tinha ensinado. Estando, pois, aí, apareceu-nos pela terceira vez, trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:

– Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.

Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo, ao mesmo tempo:

– Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.

De novo se prostrou em terra e repetiu conosco mais três vezes a mesma oração:

– Santíssima Trindade... etc.

E desapareceu.
Levados pela força do sobrenatural que nos envolvia, imitávamos o Anjo em tudo, isto é, prostrando-nos como Ele e repetindo as orações que Ele dizia. A força da presença de Deus era tão intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo. Parecia privar-nos até do uso dos sentidos corporais por um grande espaço de tempo.
Nesses dias, fazíamos as ações materiais como que levados por esse mesmo ser sobrenatural que a isso nos impelia. A paz e felicidade que sentíamos era grande, mas só íntima, completamente concentrada a alma em Deus. O abatimento físico, que nos prostrava, também era grande.»


E aqui temos, na simplicidade fiel da narradora e protagonista, contada uma das cenas mais portentosas de toda a história humana nas suas relações com o sobrenatural. Tanto as palavras proferidas como o cenário e todos os gestos, são densos de doutrina e de profundo significado que deixamos ao estudo dos entendidos, com vista a conclusões e aplicações práticas.

Citamos apenas umas palavras de Lúcia:
Na terceira aparição, a presença do sobrenatural foi ainda muitíssimo mais intensa. Por vários dias, nem mesmo o Francisco se atrevia a falar. Dizia depois:
– Gosto muito de ver o Anjo; mas o pior é que, depois, não somos capazes de nada. Eu nem andar podia, não sei o que tinha! Apesar de tudo, foi ele quem se deu conta, depois da terceira aparição do Anjo, das proximidades da noite. Foi quem disso nos advertiu e quem pensou em conduzir o rebanho para casa.

Passados os primeiros dias e recuperado o estado normal, perguntou o Francisco:
– O Anjo, a ti, deu-te a Sagrada Comunhão; mas a mim e à Jacinta, que foi o que Ele nos deu?
– Foi também a Sagrada Comunhão? – respondeu a Jacinta, numa felicidade indizível. – Não vês que era o Sangue que caía da Hóstia?
– Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era! E prostrando-se por terra, permaneceu por largo tempo, com a sua Irmã, repetindo a oração do Anjo:Santíssima Trindade..., etc.