quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Série Milagres da Igreja Católica: Especial Nossa Senhora de Guadalupe - Parte 2


‘’UMA EXPLICAÇÃO COMPLETA DA DOUTRINA CATÓLICA NA MESMA ÉPOCA EM QUE LUTERO AFASTAVA MILHÕES DO CATOLICISMO, NOSSA SENHORA TRAZIA MILHÕES DE ÍNDIOS PAGÃOS AO BATISMO: 10 MIL BATIZADOS POR DIA PELOS FRANCISCANOS”.

Os antigos povos indígenas do México transmitiam a memória de sua história de geração em geração por meio de poemas e cantos, que ao ser transmitidos por meio de figuras e símbolos em papel ou peles, formavam os chamados códices.

A imagem está cheia de símbolos (a maneira de códices), de modo que os habitantes destas terras pudessem entender facilmente a mensagem.

Para que possamos entender, pela nossa visão moderna, a profundidade da mensagem contida na imagem de Guadalupe, é necessário conhecer o significado básico dos símbolos presentes na santa imagem segundo a culturas indígenas que lá viviam:

Cinto – Marca a gravidez da virgem, que se constata pela forma aumentada do abdómen, onde se destaca uma maior proeminência vertical que transversal.. O cinto se localiza em cima do ventre. Cai em dois extremos trapezoidais que na cultura Náhuatl representa o fim de um ciclo e o nascimento de outro. Na imagem simboliza que com Jesus Cristo se inicia uma nova era tanto para o velho como para o novo mundo.

Lua - A Virgem de Guadalupe está pisando no meio da lua; e não é casual que as raízes da palavra México em Náuhatl é “Metz-xic-co” que significa ” no centro da lua”. Também é símbolo de fecundidade, nascimento e vida.

Flor – A flor de quatro pétalas, a “Nahui Ollín” é o símbolo principal na imagem. É o símbolo máximo na cultura náuhatl e representa a presença de Deus, a plenitude, o centro do espaço e do tempo. A imagem representa a Virgem de Guadalupe como a Mãe de Deus e a flor marca o lugar onde se encontra Nosso Senhor Jesus em seu ventre.

Anjo – Um anjo está aos pés da imagem. As asas são como de águia, assimétricas e muito coloridas. Os tons são parecidos com os do pássaro mexicano “tzinitzcan” que Juan Diego avistou anunciando a “aparição” da Virgem de Guadalupe.

Raios – A Virgem está rodeada de raios dourados que formam um halo luminoso. Mensagem: ela é a Mãe da luz, do Sol, do Deus verdadeiro.

Cabelos - Tem o cabelo solto, que entre os astecas é sinal de virgindade. É virgem e mãe.

Seu rosto é moreno, ovalado e em atitude de profunda oração, refletindo amor e ternura.

Suas mãos estão juntas em sinal de recolhimento e oração. A direita é mais branca e a esquerda é mais morena, podendo significar a união das raças.


Mais símbolos

Os indígenas eram homens religiosos por excelência e sempre estavam atentos a sinais que entendiam como mensagens de Deus. 12 de Dezembro de 1531, dia da formação da imagem no manto de Juan Diego, se reuniram quatro grande símbolos:
Cometa Halley – Solstício de Inverno

Conjunção Sol-Vênus – Tanto Vênus ( Quetzalcoátl ) como o Sol ( Tonatiuh ) eram símbolos de Deus. Na conjunção Sol-Vénus que se deu nesse dia, podia observar uma plenitude de simbolismo divino.

O retorno de Vênus - O planeta Vénus somente a cada 8 anos retorna junto com o Sol. Os indígenas interpretam como o retorno de “Quetzalcoátl”, o “Deus-homem”, representado por Vénus.

Estes trechos e fotos sobre o poncho, foram tirados do livro “Nossa Senhora de Guadalupe” – Edições Loyola

A Imagem do poncho, com todas as suas maravilhosas características, assim como a conservação do tecido, constitui um incontestável Milagre. Sem explicação pela ciência.

...E, então, eles entendem… É uma explicação completa de toda a doutrina católica. E então, se batizaram 10 mil índios por dia, numa época em que Lutero afastava tantos milhões de pessoas do catolicismo e… Nossa Senhora [trazia]… Outros milhões. Todo o povo azteca, até hoje, impossível encontrar um índio azteca pagão. E [por conta dos códigos no vestido] se entendeu o catolicismo e os franciscanos batizaram 10 mil por dia, sem precisar instruir, porque aí havia todo o comprovante e eles entendiam. ( Padre Oscar Quevedo, SJ)



“ALÉM DE INEXPLICÁVEL, É UMA IMAGEM INDESTRUTÍVEL!!! NEM ÁCIDO DE CORROER METAIS, NEM EXPLOSÃO DE BOMBA DEU CONTA DE DANIFICAR”

Em 1791 apareceu uma mancha na tilma. O químico Carlos Maria Bustamante analisou a mancha… Quando alguém limpava a moldura, caíra –segundo opinam alguns– ou por atentado intencional –segundo a maioria – fora lançado contra a tilma um vidro de água régia para corroer metais, na proporção de 50% de ácido nítrico e 50% de ácido clorídrico. Admiravelmente caiu sobre a tilma, só no canto superior direito e umas gotas no canto inferior esquerdo. Segundo os especialistas, a solução deveria ter destruído o tecido, mas na realidade apareceu na camada mais superficial do ayate apenas uma mancha amarelada, de uns dois decímetros de largura na parte mais alta e que vai se estreitando sem atingir a Imagem., como também sem atingir a imagem as gotas embaixo à esquerda. “Está sumindo com o tempo”, e a poucos metros de distância já não se nota.

Em 14 de novembro de 1921, o pedreiro Luciano Pérez, anarquista espanhol, depositou um arranjo de flores sobre o altar, diante da Imagem. O povo admirou a piedade… Mas às 3 horas da noite, violentíssima explosão. As flores escondiam uma carga de dinamite.

A violenta explosão destruiu o altar de mármore, todos os vasos e castiçais, os vidros da basílica e de prédios vizinhos. Um pesado Crucifixo de bronze, que estava diante da Imagem, conserva-se exposto: quebrado e entortado. Mas a tilma com a Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe nada sofreu!



 Extraído e Editado de: Fonte


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