quarta-feira, 17 de junho de 2015

o diabo, lutero e o protestantismo - Pe. Julio Maria de Lombaerde





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                        Essa obra, especialmente em centros onde os prolestantes assalariados, assentam suas besteiras,como nas Alterosas. só pode fazer um grande bem, apesar de, após a leitura de tais e tantas vilezas, a gente sentir necessidade instintiva de esfregar os olhos e lavar a língua", como costumava dizer a saudosa Maria Desidéria. 
                        É bem possível até que essa história nua e crua nâo agrade a certas almas que, depois de uma série infinda de  infidelidades, foram parar no lamaçal do vício, e acarrete dissabores ao destemido autor. Neste caso, queira V. Excia. consolá-lo fazendo-lhe notar que, quando Denifle, no primeiro decênio deste século, correndo de vez o véu de quatrocentos anos, mostrou ao mundo protestante apavorado a realidade   de   seu   famigerado   fundador,   no   próprio   catolicismo   não   faltaram   "pequenos  escandalizados''. E a grandiosa obra de Grisar, que nessa época já estava pronta, teve até de esperar por mais algum  tempo oportunidade de publicação. 
                  Obras destas são necessárias; são testemunhos eloquentíssimos prestados a verdade, contra a ignóbil hipocrisia  de  apóstatas  e  protestantes  de  má  fé  que  procuram  ocultar,  aos  olhos  do  povo,  a  série monstruosa  de  imoralidades,  baixezas  e  delitos  desde  os  tempos  de  Henrique  VIII  ao  duque  de Windsor;     com     tais     chefes     espirituais,     é     natural     que     os     pobres     protestantes     de boa fé passem vergonha.  (...)




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