domingo, 26 de agosto de 2012

A Verdade por trás da Revolução Francesa - Parte 2


(...) continuando..

Bicentenário da Revolução Francesa




1789-1989:  duzentos  anos  faz  deste  acontecimento  que  marcou profundamente a história moderna e contemporânea.

Cerimônias    oficiais    se   programam,    passeios    turísticos    se organizam para   comemorar   tal   acontecimento    celebrar   seus benefícios à humanidade. Mas será que houve realmente benefícios, ou esses apenas encobrem a terrível tragédia e desgraça que foi para
o mundo a Revolução Francesa?

Quando  não  nos  contentamos  apenas  com  as  aparências  e  se estuda a fundo a Revolução Francesa, ficamos estupefatos diante do espírito demolidor, anti-cristão e satânico que animaram estes anos de  1789  a  1795.  A  Revolução  foi  um  vasto  empreendimento premeditado de descristianização e de hostilidade ao Reinado social de  Cristo  Rei  e  de  sua  Igreja.  E  os  dois  séculos  que  se  seguiram continuaram  esta  obra  nefasta:  revolta  contra  Deus  e  contra  os verdadeiros direitos do homem.

 Revolução   Francesa   não   é   um mudança   de   regime, substituição do regime monárquico pelo regime republicano: tanto os revolucionários como os católicos estão de acordo em dizer que a Revolução de 1789 é outra coisa. Joseph de Maistre dizia que a Revolução   não   foi   um   acontecimento   mas   um época.   Mons. Freppel a definia assim: “Ela é uma doutrina, ou, se se preferir, um conjunto  de  doutrinas,  em  matéria  religiosa,  filosófica,  política, social. Eis o que lhe seu verdadeiro alcance e é sob este prisma que  convém  julgá-la  em  si  mesma  e  na  sua  influência  sobre  a marcha da civilização”.

E qual é o essencial destas doutrinas? Responde o douto Mons. Gaume: “A Revolução é o ódio de toda ordem social que o homem não estabeleceu e na qual ele não é rei e deus ao mesmo tempo. Ela
é a proclamação dos direitos do homem sem preocupação com os direitos de Deus. É a fundação do estado religiosa e social sobre vontade   do   homem   no   lugar   da   vontade   de   Deus.   Ela   é   a
Revolução, quer dizer, destruição, desordem.

Em  outros  termos,  a  Revolução  é  uma  revolta  contra  Deus  e contra  Jesus  Cristo.  Em  conseqüência,  é  revolta  contra  a  Igreja, contra seus ministros, contra o Rei. Como disse o Cardeal Pie, ela tende para uma completa secularização, isto é, para uma ruptura absoluta entre a sociedade leiga e o princípio cristão”.

Por  isso,  a  Revolução  Francesa  assassinou  o  Rei,  fechou  as ordens  monásticas,  matou  na  guilhotina  milhares  de  sacerdotes  e cristãos e todos os que não aceitaram suas idéias revolucionárias (e tudo   isso   em   nome   da   liberdade igualdade    fraternidade!), profanou as igrejas, aboliu o culto católico e estabeleceu o culto da liberdade, da deusa Razão e dos direitos do homem.

E porque ela não foi apenas um acontecimento passado mas um certo estado de espírito, uma doutrina ainda presente nos espíritos e instituições, o combate continua ainda entre a verdadeira Igreja e a Revolução.


Texto extraído e adaptado do Livro '' Quer agrade, quer desagrade '' de Pe. Fernando Arêas Rifan. 

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