São Fidelis de Sigmaringen. Mártir.
Nascido em Sigmaringen, Alemanha , em 1578, foi aluno brilhante do curso de filosofia e direito na Universidade de Friburgo, na Suíça. Peregrinando por seis anos em várias cidades da Itália , da Espanha e da França, ministrava aos jovens e alunos ensinamentos pelos quais receberia um outro apelido que seria de “filósofo cristão”.
Ao atingir a idade de 34 anos, deixou tudo fez os exercícios espirituais, Marcos pediu admissão no Convento capuchinho de Friburgo.Por sugestão do superior, recebeu antes a ordenação sacerdotal Na festa de São Francisco de Assis de 1612, cantou sua Primeira Missa e recebeu o hábito capuchinho, trocando seu nome batismal pelo que o imortalizaria, Fidelis de Sigmaringa. Em 1618, Frei Fidelis foi eleito superior do Convento dos capuchinhos em Rheinfeld, perto de Basiléia, na Suíça.
No ano seguinte, elegeram-no para o de Feldkirch, e mais tarde, para o de Friburgo. No ano de 1621, o exército austríaco invadiu a região dos grises suíços, tendo sido escolhido o Santo para capelão do exército acantonado, nos arredores de Feldkirch. Uma peste atacou as tropas fazendo inúmeras vítimas. “Foi suscitado por Deus no início do século XVII para pregar uma autêntica reforma católica na Suíça alemã, e Roma, nomeou São Fidelis chefe dos missionários” E reconduzia à verdadeira Igreja os que haviam-se deixado seduzir pela heresia de Calvino . Em uma missão de paz, São Fidélis foi designado a manter conversações em Recia em plena crise protestante. Mas a sua missão acabou causando a impressão aos habitantes da cidade de que era um santo agente a serviço do Imperador católico. Mesmo assim o santo não se abalou e continuou a ir às cidades fazendo suas pregações.
Um dia, quando estava fazendo um sermão, vários soldados o cercaram solicitando que o santo retirasse tudo que tinha falado e pregado, eles tiveram como resposta o seu “não” de maneira poética e sábia. Recebeu então em sua cabeça um pesado golpe de espadas que poria fim em sua vida. Mesmo assim, ao morrer, pronunciou a palavra de perdão a seus matadores no dia 24 de abril de 1622. Sua canonização foi declarada em 1746 por Bento XIV. Dizia sempre "Peço a Deus constantemente duas coisas: passar a vida sem ofendê-Lo, e derramar até a última gota de sangue por Seu amor e pela Fé Católica".
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