“De Maria
numquam satis”, dizem os Santos. Não se deve dizer basta nos
louvores a Maria Santíssima. Não temamos cultuá-la excessivamente. Estamos
sempre muito aquém do que Ela merece. Não é pelo excesso que nossa devoção a
Maria falha. E sim, quando é sentimental e egoísta. Há devotos de Maria que se
comovem até às lágrimas, e, no entanto, se ajustam, sem escrúpulos, à imodéstia
e à sensualidade dominantes na sociedade de hoje. Sem imitação não há
verdadeira devoção marial.
Consagremos,
realmente, a Maria Santíssima nossa inteligência e nossa vontade, com a
mortificação de nossa sensibilidade e de nossos gostos, e Ela cuidará de nossa
ortodoxia. “Qui elucidam me vitam aeternam habebunt” (Eclo 24,31) – [Aqueles
que me tornam conhecida terão a vida eterna] -, diz a Igreja de Maria. Os que
se ocupam de fazê-la conhecida e honrada terão a vida eterna.
Dom Antônio
de Castro Mayer.
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