O pecado atual
ou pessoal é aquele que cometemos com a nossa própria vontade tendo chegado ao
uso da razão.
Pode se pecar de quatro modos, a saber; por pensamentos,
palavras, obras e omissões.
Pecados de pensamento são os que se cometemos pela mente
e com o coração, tais como a inveja, o ódio,
os juízos temerários, os maus desejos, etc.
Pecados de palavras são os que se cometem falando, como
as mentiras, as calunias, as murmurações as blasfêmias,
etc.
Pecados de obras são os que se cometem por meio dos
sentidos do corpo, como o roubar, o espancar, o ferir e matar, etc. Os sentidos
corporais são cinco: ver, ouvir, cheirar, gostar e apalpar.
Os pecados de omissão são aqueles que se
cometem quando se deixa culpadamente de cumprir aquilo que estamos
obrigados a fazer.
O pecado atual divide-se em mortal e venial.
O pecado mortal é aquele que
se comete transgredindo gravemente a lei de Deus, com
perfeita advertência do entendimento e pleno consentimento da vontade.
Chama se mortal porque tira á alma a graça de Deus que é a
vida sobrenatural da alma, como a alma é a vida do corpo.
Pelo pecado mortal: I° torna-nos inimigos de
Deus; II° faz-nos escravos
do demônio IIIº priva-nos do mérito das boas obras ; IV° faz-nos réus do inferno.
O pecado venial é a transgressão da lei de Deus em
matéria leve, ou em matéria grave, quando não haja
perfeita advertência ou pleno consentimento.
O pecado venial não destrói a caridade,
mas diminuí lhe o fervor, e por isso desagrada a Deus. Deve evitar-se
o pecado venial, porque desagrada a Deus, dispõe para o pecado
mortal, e porque Deus o pune nesta vida e na outra.
O remédio do pecado mortal é uma confissão bem
feita, e com quanto esta se não faz, um ato de contrição perfeita e proposito
firme de emenda.
O pecado venial tem muitos remédios mas o melhor é um ato
de arrependimento verdadeiro e a emenda da culpa
Texto
extraído e adaptado do Livro: Catecismo Illustrado; Edição da Juventude
Catholica de Lisboa
Nenhum comentário:
Postar um comentário