São José, Esposo da Santíssima Virgem
e Padroeiro da Santa Igreja Universal
Hoje a Santa Igreja
espalhada pelo mundo todo, celebra solenemente a santidade de vida do seu
Patrono, São José, por isso reza com ardor na Liturgia:
"Celebre a
José a corte celeste, prossiga o louvor o povo cristão: só ele merece à Virgem
se unir em casta união".
São José,
que venerado de modo especial neste dia, é um dos santos mais conhecidos no
cristianismo, tanto assim que inspirou o nome a dezenas de santos da Igreja e
também a outros cristãos, que neste dia comemoram seu onomástico (festa pelo mesmo
nome do santo do dia).
O nome José,
em hebraico, significa: "Deus cumula de bens" e, sem dúvida, este
conhecido carpinteiro de Nazaré, foi acumulado de bens ao não recusar sua
missão de esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo:
"Ao
despertar, José fez o que o Anjo do Senhor lhe prescrevera: acolheu em sua casa
a sua esposa". (Mt 1,24)
Santo Tomás
de Aquino diz que é teologicamente certo que o matrimônio entre São José e a
Virgem Maria foi verdadeiro e perfeito quanto à essência ou primeira perfeição,
mas não quanto ao uso do mesmo, pois não coabitaram. E que São José guardou
perfeita virgindade durante toda sua vida, pois tanto ele quanto a Virgem
Imaculada mantiveram o voto de virgindade, condicionado antes do matrimônio, e
absoluto depois.
O
Doutor Angélico afirma assim que São José fez voto de virgindade. Acrescenta
ele que a Bem-aventurada Virgem, antes de unir-se a José, deveria ter sido
cientificada por divina revelação de que José tinha o mesmo propósito. E que, portanto,
não se expunha a perigos, casando-se. Pelo que não só Maria, mas também José,
estavam dispostos, em seu interior, a guardar virgindade. E deveriam ter feito
mesmo um voto. Isso porque as obras de perfeição são mais louváveis se se
cumprem sob voto.
São José,
valei-nos!
São José é o
padroeiro da Santa Igreja Universal, o advogado dos lares cristãos e o modelo
dos operários. Assim como Abraão e os patriarcas, São José aguardava
ansiosamente o cumprimento das promessas de Deus, entretanto, realiza suas
promessas provando-o na fé. Com efeito, São José está comprometido com Maria,
que fica grávida de um filho que não é dele. Não entende o que se passa.
Vacila. Fica confuso e agoniado, mas acolhe a Palavra que lhe ordena tomar
Maria como esposa e acolher o Menino que vai nascer. O próprio nascimento de
Jesus não pôde ser programado. O Menino nasce em um estábulo, em meio a
animais, à margem da sociedade. Os que vêm prestar-lhe culto é gente estranha,
moradores fora das fronteiras de seu país. Não bastasse isso, Jesus é ameaçado de
morte. José é obrigado a deixar a terra natal e fugir para o Egito. No Egito,
luta arduamente para sobreviver numa terra estrangeira na clandestinidade.
Aguarda o momento do regresso, quando a vida de Jesus não mais estiver
ameaçada. Todavia, a vida do Messias estará sempre ameaçada durante todos os
seus dias, até sua morte, e continua ameaçada ainda hoje, nas pessoas daqueles
que lutam pela implantação do Reino na face da terra.
Príncipe
da Casa Real de Davi e ao mesmo tempo humilde carpinteiro, é difícil se poder
avaliar a grandeza de sua missão. É considerado o Patrono da Boa Morte porque
morreu assistido pela Santíssima Virgem, sua Esposa, e pelo próprio Homem-Deus,
de quem era pai adotivo. Foi também declarado por Bento XV, ao cumprir-se meio
século da proclamação de São José como patrono da Santa Igreja Universal, em
seu motu proprio Bonum sane, record.
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