Confiança
Nosso
Senhor Jesus Cristo nos convida à confiança.
VOZ
de Cristo, voz misteriosa da graça que ressoais no silencio dos corações, vós
murmurais no fundo das nossas consciências palavras de doçura e de paz. Às
nossas misérias presentes repetis o conselho que o Mestre dava, frequentemente,
durante a sua vida mortal: “Confiança,
confiança!”
À
alma culpada oprimida sob o peso de suas faltas, Jesus dizia: “Confiança, filha, teus pecados te serão
perdoados””. “Confiança”,
dizia ainda à doente abandonada que só dEle esperava a cura, “tua fé te salvou”. Quando os Apóstolos tremiam de pavor
vendo-O caminhar, de noite, sobre o lago de Generasé, Ele os tranqüilizava por
esta expressão pacificadora: “Tende
confiança! Sou Eu, nada temais!”. E na
noite da Ceia, conhecendo os frutos infinitos do seu Sacrifício, lançava Ele,
ao partir para a morte, o brado de triunfo:“Confiança!
Confiança! Eu venci o mundo!”.
Esta
palavra divina, ao cair de seus lábios adoráveis, vibrante de ternura e de
piedade, operava nas almas uma transformação maravilhosa. Um orvalho
sobrenatural lhes fecundava a aridez, clarões de esperança lhes dissipavam as
trevas, uma calma serenidade delas afugentava a angústia. Pois as palavras do
Senhor são “espírito
e vida”. “Bem aventurados os que ouvem e a põem em
prática”.
Como
outrora aos seus discípulos, é a nós, agora, que Nosso Senhor convida à
confiança. Por que recusaríamos atender à sua voz?...
(Livro
da Confiança, Padre Thomas de Saint-Laurent)
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