Nossa Senhora da Medalha
Milagrosa é uma invocação especial pela qual é conhecida a Virgem Maria,
também invocada com a mesma intenção sob o nome de Nossa Senhora das
Graças e Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças.
Medianeira (em latim: Mediatrix)
na mariologia refere-se ao papel da Virgem Maria como sendo mediadora de todas
as graças e bençãos através de Jesus. É um conceito distinto de Co-Redentora.
Essa doutrina é baseada no fato de que Maria deu à luz Nosso Senhor
Jesus, que é a responsável por todas as graças e bençãos concedidas à
humanidade, assim ela participou da mediação dessas graças, devido ao seu Filho
ter sido concebido em Seu Seio. Papas, como Leão XIII e Pio XII têm
tradicionalmente apoiado esta interpretação.
No século XIX, o termo
medianeira aparece na bula papal Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, e
em vários encíclicas sobre o Santo Rosário do Papa Leão XIII. O Papa Pio X
utilizado o termo na encíclica Ad Diem illum e o Papa Bento XV
introduziu uma nova festa Mariana em que ela é colocada como Medianeira de
todas as graças (em 1921).
A hiperdulia, que está
inserido na dulia, diferencia-se muito da latria, que é o culto de
adoração prestado e dirigido unicamente a Deus. A Igreja ensin a diferença de
culto a Deus, a Virgem Maria aos santos.
Assim, diz adorar somente a
Deus, prestando-lhe culto de "latria", a Virgem Maria somente venerar
com o culto de "hiperdulia" e aos santos o culto de veneração simples
denominado de "dulia", fundado no dogma da comunhão dos santos.
Este dogma ensina que os habitantes do Céu, através da sua oração, são os
nossos intercessores junto de Deus, sendo este facto favorável ao género
humano. Logo, eles são dignos da nossa veneração. A veneração especial à Virgem
Maria deve-se ao facto de ela ser a Mãe de Deus, e por extensão, a Mãe de
todos; a Rainha de todos os Santos e concebida sem pecado original
(Imaculada Conceição, isto significa que mesmo as graças concedidas aos santos
passam primeiro nas mãos da Virgem Maria) e, como tal, e a única e
perfeita mediadora diante de Nosso Senhor Jesus Cristo e Nosso Senhor diante do
Pai (Timóteo 2:5, São Tomás de Aquino, Nosso Senhor Jesus Cristo é o
perfeito mediador entre Deus Pai).
Significa
da Medalha Milagrosa
A
serpente: Maria
aparece esmagando a cabeça da serpente. A mulher que esmaga a cabeça da
serpente, que é o demônio, já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis
3,15 : "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a
cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar". Deus declara
iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o
"novo Adão", juntamente com Maria, a co-redentora, a "nova
Eva". É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente
esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os
homens.
Os
raios:
Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os que pedem suas graças
uns do anel que não sai graças são daqueles que não pedem.A Santa Igreja, por
isso, a chama Tesoureira de Deus.
As 12 estrelas: Simbolizam as 12
tribos de Israel. Maria Santíssima também é saudada como "Estrela do
Mar" na oração Ave, Stella Maris.
O coração cercado de espinhos: É
o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor
prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do
seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.
O
coração transpassado por uma espada: É
o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis
de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor, sendo
a nossa co-redentora.
O M:
Significa Maria. Esse M sustenta
o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a
íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.
O
travessão e a Cruz: Simbolizam
o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a perpetuação do
sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício
Eucarístico na vida do cristão.
A própria medalha contém as
palavras por que a Santa Mãe de Deus quis ser invocada:
Ó Maria concebida
sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
Essa inscrição já sintetiza boa
parte da mensagem que a Virgem Mãe revelou: a Imaculada Conceição, pela
primeira vez objeto de revelação particular, em 1858 ratificada em Lurdes, e
transformada em dogma pelo Papa Pio IX, com a bula Ineffabilis Deus, e a mediação da
Mãe de Deus junto ao seu Divino Filho. Usar essa invocação, portanto, significa
acreditar que a Virgem das virgens é a Medianeira Imaculada.
Nossa Senhora das Graças, rogai por nós.
Fonte: Escravas de Maria
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