sábado, 10 de novembro de 2012

Como responder a uma mentira sobre a Igreja Católica - Parte Final





Por Diane Moczar 

Blasfêmia: a mentira mais maléfica 

Nos últimos anos, mentiras históricas sinistras, que nada têm a ver com os fatos, começaram a circular e se proli­feraram. Elas estão se transformando em programas de televi­são, artigos de jornais e revistas, peças e filmes, e são caracterizadas por uma vulgaridade e obscenidade sem precedentes. Refiro-me à imensa quantidade de ofensas a Nosso Senhor, Nossa Senhora e os apóstolos. Ataques à Igreja foram comuns em todas as épocas da História. Entretanto, blasfêmias som­brias contra o Próprio Jesus Cristo e Sua Mãe eram tão raras na grande mídia que a maior parte de nós raramente ou nunca ouviu falar delas. No entanto, já não é mais assim. Acusações absurdas de imoralidade contra Cristo e Nossa Senhora que, até recentemente, não seriam toleradas na mídia, agora ata­cam de todos os lados a sensibilidade cristã - e não há mais lei contra a blasfêmia, porque a liberdade de expressão e a li­berdade de publicação são as doutrinas reinantes da religião da democracia.

Essas leis deveriam ser examinadas racionalmente e refutadas pelos católicos comuns? A reposta teria de ser não: primeiro, porque elas não se baseiam em nenhuma prova e, portanto, não podem ser refutadas por uni apelo aos registros históricos; e, segundo, porque discuti-las só lhes dá mais pu­blicidade. O pai da mentira geralmente é a fonte indireta de todas as mentiras; porém, no caso das blasfêmias ele é, obvia­mente, a. fonte direta.

É importante notar que blasfêmias obscenas raramente são dirigidas a figuras sagradas de outras religiões. Um dese­nho que ridicularizasse Maomé produziria demonstrações de violência e ameaças de morte contra qualquer um que ousasse mencionar o Profeta sem o devido respeito. Isso restringe os jornalistas ou roteiristas difamatórios; eles talvez gostassem de proferir vulgaridades ou escarnecer Maomé, mas têm medo de ser assassinados. E quanto a ridicularizar alvos judeus - Moisés, talvez - ou um herói judeu do Holocausto? Não é boa ideia. O roteirista pode acabar em um tribunal e ele se­ria, no mínimo, perseguido por acusações de antissemitismo pelo resto de sua vida. As religiões neopagãs ou as orientais são muito obscuras, ou muito inofensivas (se não muito 'Vir­tuosas"), para serem zombadas. Pois bem. Eles criam, assim, as falsidades mais obscenas e nojentas que se pode conceber sobre Jesus Cristo e Sua Mãe. Certamente, nada de mal lhes acontecerá. Na verdade, eles irão obter lucro.

Como, então, devemos reagir a esse tipo de mentira, se não estamos dispostos a tratá-la diretamente? A última coisa que queremos fazer é dar-lhe publicidade; sendo assim, pre­cisamos ser discretos. Se estivermos na linha de fogo - como, por exemplo, no caso do curador que precisa decidir se uma pintura blasfema e obscena deve ser exibida, do editor que recebe o manuscrito de um romance blasfemo (certamente candidato a best-seller!), do diretor de um colégio no qual uma peça blasfema está agendada para começar, ou de alguém em posição de lutar contra o mal diretamente, precisamos, obvia­mente, fazê-lo. Se formos membros de uma organização que combate a difamação de católicos (ver Apêndice 2), apoiaremos os esforços contra a blasfêmia sob o guiamento da organiza­ção. O que não é recomendável é tratar do assunto sozinho, como devemos fazer com outras mentiras. A blasfêmia é de tal natureza que, mostrá-la para alguém que não a conhece pode introduzi-la na imaginação da pessoa, local em que ela não deve entrar. Lidar com blasfêmias é, portanto, semelhante a lidar com pornografia; é algo a ser resolutamente evitado, a menos que seja inevitável.  As melhores armas aqui são a ora­ção fervorosa e a penitência.


(Extraído do livro Sete Mentiras sobre a Igreja Católica)

Um comentário:

  1. Creio que quem diz blasfêmia com Nossa Senhora ou Jesus Cristo, vai pagar caro com essa hipocrisia, porque a justiça de Deus, tarda mas não falha.

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