Por Diane Moczar
Blasfêmia:
a mentira mais maléfica
Nos
últimos anos, mentiras históricas sinistras, que nada têm a ver com os fatos,
começaram a circular e se proliferaram. Elas estão se transformando em
programas de televisão, artigos de jornais e revistas, peças e filmes, e são
caracterizadas por uma vulgaridade e obscenidade sem precedentes. Refiro-me à
imensa quantidade de ofensas a Nosso Senhor, Nossa Senhora e os apóstolos.
Ataques à Igreja foram comuns em todas as épocas da História. Entretanto,
blasfêmias sombrias contra o Próprio Jesus Cristo e Sua Mãe eram tão raras na
grande mídia que a maior parte de nós raramente ou nunca ouviu falar delas. No
entanto, já não é mais assim. Acusações absurdas de imoralidade contra Cristo e
Nossa Senhora que, até recentemente, não seriam toleradas na mídia, agora atacam
de todos os lados a sensibilidade cristã - e não há mais lei contra a
blasfêmia, porque a liberdade de expressão e a liberdade de publicação são as
doutrinas reinantes da religião da democracia.
Essas
leis deveriam ser examinadas racionalmente e refutadas pelos católicos comuns?
A reposta teria de ser não: primeiro, porque elas não se baseiam em nenhuma
prova e, portanto, não podem ser refutadas por uni apelo aos registros
históricos; e, segundo, porque discuti-las só lhes dá mais publicidade. O pai
da mentira geralmente é a fonte indireta de todas as mentiras; porém, no caso
das blasfêmias ele é, obviamente, a. fonte direta.
É
importante notar que blasfêmias obscenas raramente são dirigidas a figuras
sagradas de outras religiões. Um desenho que ridicularizasse Maomé produziria
demonstrações de violência e ameaças de morte contra qualquer um que ousasse mencionar
o Profeta sem o devido respeito. Isso restringe os jornalistas ou roteiristas
difamatórios; eles talvez gostassem de proferir vulgaridades ou escarnecer
Maomé, mas têm medo de ser assassinados. E quanto a ridicularizar alvos judeus
- Moisés, talvez - ou um herói judeu do Holocausto? Não é boa ideia. O
roteirista pode acabar em um tribunal e ele seria, no mínimo, perseguido por
acusações de antissemitismo pelo resto de sua vida. As religiões neopagãs ou as
orientais são muito obscuras, ou muito inofensivas (se não muito 'Virtuosas"),
para serem zombadas. Pois bem. Eles criam, assim, as falsidades mais obscenas e
nojentas que se pode conceber sobre Jesus Cristo e Sua Mãe. Certamente, nada de
mal lhes acontecerá. Na verdade, eles irão obter lucro.
Como,
então, devemos reagir a esse tipo de mentira, se não estamos dispostos a
tratá-la diretamente? A última coisa que queremos fazer é dar-lhe publicidade;
sendo assim, precisamos ser discretos. Se estivermos na linha de fogo - como, por
exemplo, no caso do curador que precisa decidir se uma pintura blasfema e
obscena deve ser exibida, do editor que recebe o manuscrito de um romance
blasfemo (certamente candidato a best-seller!), do diretor de um colégio no qual
uma peça blasfema está agendada para começar, ou de alguém em posição de lutar
contra o mal diretamente, precisamos, obviamente, fazê-lo. Se formos membros
de uma organização que combate a difamação de católicos (ver Apêndice 2),
apoiaremos os esforços contra a blasfêmia sob o guiamento da organização. O
que não é recomendável é tratar do assunto sozinho, como devemos fazer com
outras mentiras. A blasfêmia é de tal natureza que, mostrá-la para alguém que
não a conhece pode introduzi-la na imaginação da pessoa, local em que ela não
deve entrar. Lidar com blasfêmias é, portanto, semelhante a lidar com
pornografia; é algo a ser resolutamente evitado, a menos que seja inevitável. As melhores armas aqui são a oração fervorosa
e a penitência.
(Extraído do livro Sete Mentiras sobre a Igreja Católica)
Creio que quem diz blasfêmia com Nossa Senhora ou Jesus Cristo, vai pagar caro com essa hipocrisia, porque a justiça de Deus, tarda mas não falha.
ResponderExcluir