Apóstolo de Nosso Senhor Jesus Cristo nascido em Betsaida da Galiléia, também conhecido como o Afável foi escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento é sempre citado entre os quatro primeiros junto com Pedro, João e Tiago, sendo seu nome mencionado explicitamente três vezes: por ocasião do discurso escatológico de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mc 13,3), na primeira multiplicação dos pães e dos peixes (Jo 6,8) e quando, juntamente com Filipe, apresenta a Jesus alguns gentios (Jo 12,22).
Também pescador em Cafarnaum, foi o primeiro a receber de
Cristo o título de Pescador de Homens e tornou-se o primeiro a recrutar novos
discípulos para o Mestre. Filho de Jonas tornou-se discípulo do João Batista,
cujo testemunho o levou juntamente com João Evangelista a seguirem Nosso Senhor
Jesus Cristo e convencer seu irmão mais velho, Simão Pedro a seguí-los. Desde
aquele momento os dois irmãos tornaram-se discípulos de Cristo e deixaram tudo
para seguir a Nosso Senhor Jesus Cristo. No começo da vida pública de nosso
Senhor ocuparam a mesma casa em Cafarnaum.
Segundo as Escrituras esteve sempre
próximo ao Cristo durante sua vida pública. Estava presente na Última Ceia, viu
o Senhor Ressuscitado, testemunhou a Ascensão, recebeu graças e dons no
primeiro Pentecostes e ajudou, entre grandes ameaças e perseguições, a
estabelecer a Fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e
Hélade. Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em
Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e apontou São Eustáquio
como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia.
Na Grécia, segundo a tradição foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na
qual havia sido eleito bispo, durante o reinado de Trajano, por ordem do
procônsul romano Egéias. Atado, não pregado, a uma Cruz em forma de X, que
ficou conhecida como a Cruz de Santo André, ainda que a evidência disso não
seja anterior ao século catorze.
Suas relíquias foram transferidas de Patros
para Constantinopla (356) e depositadas na igreja dos Apóstolos (357),
tornando-se padroeiro desta cidade. Quando Constantinopla foi tomada pelos
franceses no início do século treze, o Cardeal Pedro de Cápua trouxe as
relíquias à Itália e as colocou na catedral de Amalfi. Anos mais tarde, seus
restos mortais foram levados para Escócia, mas o navio que os transportava
naufragou em uma baía que assim foi denominado a Baía de Santo André. É honrado
como padroeiro da Rússia e Escócia e no calendário católico é comemorado no dia
30 de novembro, data de seu martírio.
Fonte: Escravas de Maria
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