Por Diane Moczar
As regras clássicas de discussão
se enquadram aqui, como em todas outras conversas:
1. Caridade, antes de tudo. Devemos
estar preocupados com a verdade e a salvação das almas e não desejarmos,
apenas, vencer um debate. Se isso fosse nossa prioridade, entraríamos em
controvérsia logo no início da conversa. Reze não apenas pelas palavras e pelos
argumentos corretos, mas para que o Espírito Santo lhe dê a graça da caridade
em tudo que faça.
2. Defina os termos! É impressionante
- e desencorajador - perceber como esse antigo dito é ignorado (é só ouvir qualquer debate político) apesar da força que possui para fornecer a solução para um argumento. Freqüentemente, usamos as palavras de maneira tão imprecisa e inapropriada que somente conceitos vagos podem ser entendidos. Assim, uma das
primeiras coisas que devemos perguntar ao interrogador é o que ele entende exatamente pelas palavras que tem usado ao condenar a Inquisição ou as Cruzadas.
3. Forneça o contexto histórico
do tema sob discussão. É importante perceber o quanto - embora a natureza humana se mantenha a mesma - a mentalidade social pode mudar. A maneira como o povo de um determinado país vê um assunto irá diferir daquela de um povo de um determinado século ou época anterior. Isso não implica relativismo moral, mas simplesmente compreensão de que as circunstâncias históricas afetam a perspectiva. Um inglês do século XV e um historiador moderno podem concordar que o julgamento de Joana d'Are foi uma farsa e que a
sua execução, um crime - mas, o inglês pode também estar orgulhoso de que esse inimigo do exército britânico tenha sido eliminado, enquanto o escritor
moderno veria somente a tragédia do ato. Entender como as pessoas pensavam no passado torna suas atitudes
mais compreensíveis para as gerações recentes.
4. Veja em que parte vocês podem
chegar a um acordo. A pergunta "Você concorda comigo que...?" deve
levar, ao
menos, a fatos menos controversos e ajudá-lo a chegar a um acordo sobre um ou dois assuntos que são
pontos de impasse.
menos, a fatos menos controversos e ajudá-lo a chegar a um acordo sobre um ou dois assuntos que são
pontos de impasse.
5. Esteja preparado para
aprender. Podemos aprender algo em toda discussão. Muitas vezes, pode nos ser revelador perceber que algumas coisas que tomamos como verdade, seja na História ou em outros assuntos, são vistas de modo muito diferente pelos outros. Por vezes, a visão do outro aperfeiçoa a nossa.
6. Recapitule sempre. "Acho que podemos concordar que..." é a melhor maneira de terminar uma conversa sobre um tema disputado. Ambos devem saber onde estão, em que pontos concordam e que discordâncias permanecem. Idealmente, você terá pelo menos corrigido algumas idéias
equivocadas sobre a Igreja. Um erro corrigido já é uma vitória!
Extraído do livro Sete Mentiras sobre a Igreja Católica
Nenhum comentário:
Postar um comentário