sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Como responder a uma mentira sobre a Igreja Católica - Parte 2






 Por Diane Moczar

As regras clássicas de dis­cussão se enquadram aqui, como em todas outras conversas:

1. Caridade, antes de tudo. Devemos estar preocupados com a verdade e a salvação das almas e não desejar­mos, apenas, vencer um debate. Se isso fosse nossa prioridade, entraríamos em controvérsia logo no início da conversa. Reze não apenas pelas palavras e pelos argumentos corretos, mas para que o Espírito Santo lhe dê a graça da caridade em tudo que faça.

2. Defina os termos! É impressionante - e desencorajador - perceber como esse antigo dito é ignorado (é só ouvir qualquer debate político) apesar da força que possui para fornecer a solução para um argumento. Freqüentemente, usamos as palavras de maneira tão imprecisa e inapropriada que somente conceitos vagos ­ podem ser entendidos. Assim, uma das primeiras coisas que devemos perguntar ao interrogador é o que ele entende exatamente pelas palavras que tem usado ao condenar a Inquisição ou as Cruzadas.

3. Forneça o contexto histórico do tema sob discussão. É importante perceber o quanto - embora a natureza huma­na se mantenha a mesma - a mentalidade social pode mudar. A maneira como o povo de um determinado país vê um assunto irá diferir daquela de um povo de um determinado século ou época anterior. Isso não implica relativismo moral, mas simplesmente com­preensão de que as circunstâncias históricas afetam a perspectiva. Um inglês do século XV e um historiador moderno podem concordar que o julgamento de Joana d'Are foi uma farsa e que a sua execução, um crime - mas, o inglês pode também estar orgulhoso de que esse inimigo do exército britânico tenha sido elimi­nado, enquanto o escritor moderno veria somente a tragédia do ato. Entender como as pessoas pensavam no passado torna suas atitudes mais compreensíveis para as gerações recentes.

4. Veja em que parte vocês podem chegar a um acordo. A pergunta "Você concorda comigo que...?" deve levar, ao
menos, a fatos menos controversos e ajudá-lo a chegar a um acordo sobre um ou dois assuntos que são
pontos de impasse.

5. Esteja preparado para aprender. Podemos aprender algo em toda discussão. Muitas vezes, pode nos ser revelador perceber que algumas coisas que tomamos como verdade, seja na História ou em outros assuntos, são vistas de modo muito diferente pelos outros. Por ve­zes, a visão do outro aperfeiçoa a nossa.

6. Recapitule sempre.  "Acho que podemos concordar que..." é a melhor maneira de terminar uma conversa sobre um tema disputado. Ambos devem saber onde estão, em que pontos concordam e que discordâncias permanecem. Idealmente, você terá pelo menos cor­rigido algumas idéias equivocadas sobre a Igreja. Um erro corrigido já é uma vitória!


Extraído do livro Sete Mentiras sobre a Igreja Católica



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