terça-feira, 27 de novembro de 2012

Garotas na Universidade





Por Bispo Richard Wiiliamson
Traduzido por Andrea Patricia


Winona, 1 de setembro de 2001

Caros Amigos e Benfeitores,

Os canadenses me parecem um povo gentil, mas “atingir” é a palavra! Dez anos atrás me perguntaram inocentemente no Canadá se as mulheres devem usar calças. Cerca de dez semanas atrás, também no Canadá, me perguntaram se uma menina deve ir a uma universidade conservadora Novus Ordo. A resposta agora à segunda questão pode ser tão tempestuosa como a resposta à primeira: por causa de todos os tipos de razões naturais, quase nenhuma garota deve ir para qualquer universidade!

A razão profunda é a mesma que a do erro do uso de calças por mulheres: a desfeminização da mulher. A causa profunda em ambos os casos é que o homem revolucionário traiu a  mulher moderna; já que ela não é respeitada e amada por ser mulher, ela tenta tornar-se um homem. Como o homem moderno não quer que ela faça o que Deus quer que ela faça, ou seja, ter filhos, ela se vinga, invadindo todos os tipos de coisas que o homem está destinado a fazer. O que mais era de se esperar? O homem moderno só tem a si mesmo para culpar.

De fato, somente em tempos modernos as mulheres sonharam em ir para a universidade, mas a ideia já se tornou tão normal que até mesmo os católicos, cuja Fé guarda a Natureza, podem ter dificuldade em ver o problema. No entanto, aqui está um ponteiro na direção da normalidade: qualquer católico com o mínimo de respeito pela Tradição reconhece que as mulheres não devem ser sacerdotes – ele pode negar que, se algumas mulheres foram para a universidade, quase nenhuma gostaria de ser sacerdote? Infelizmente, as mulheres indo para a universidade é parte de todo o ataque maciço sobre a Natureza de Deus que caracteriza os nossos tempos. Que as garotas não devem estar nas universidades flui a partir da natureza das universidades e da natureza das garotas: as universidades verdadeiras são para as ideias, as ideias não são para as verdadeiras garotas, então universidades verdadeiras não são para as garotas verdadeiras.

A NATUREZA DAS UNIVERSIDADES

Vamos começar com a verdadeira universidade. Conforme definido pelo Cardeal Newman, em sua famosa “Ideia de uma Universidade”, é “um lugar para ensinar o conhecimento universal”. Universidades neste sentido foram uma criação da Igreja Católica na Idade Média, e, como o Cardeal recorda esplendidamente, a teologia tem um lugar de honra lá porque, como a ciência do Ser Supremo, é a ciência suprema somente que pode apontar a todas as outras ciências seu lugar adequado. Assim, uma verdadeira universidade é um lugar de aprendizagem da realidade sob a realeza da teologia católica. O valor das ciências e essa necessidade delas por teologia são as causas pelas quais a Igreja Católica está sempre tendendo a criar universidades, e por que só ela pode criar verdadeiras universidades, direcionando todo o estudo, finalmente, para a glória de Deus e a salvação das almas.

A partir disso, deve-se questionar que tipo de realeza pode ser exercida por teólogos Novus Ordo, mesmo que sejam conservadores. Normalmente “conservadores” católicos que deixaram a Tradição são de má-fé, assim serão maus professores, enquanto que aqueles que nunca conheceram a Tradição serão ignorantes, e então serão maus professores. Ambos tentarão “resgatar” uma donzela em dificuldade “cismática” ou “excomungada”. Portanto, uma menina tradicional colocando-se sob professores “conservadores”, para manter sua fé, terá que fazer um esforço especial para resistir aos homens que Deus planejou (e seus pais pagaram) para ela seguir. Ela, então, estará voluntariamente assim colocando sua verdadeira Fé Católica contra sua verdadeira natureza feminina, que uma ou outra é quase obrigada a sofrer.

Decorre também da realeza da Teologia que numa era democrática como a nossa, em que se rejeita Deus e se destrona a Teologia, as universidades serão um non-sense. Com certeza. Ao nosso redor vemos “universidades” que são muito piores do que bordéis, não só por causa da “igualdade” democrática indiscriminada que arrebanha lá todos os tipos de garotos e garotas com pouco ou nenhum interesse em ideias, e por isso eles não deveriam estar estudando em primeiro lugar, mas também, ao silenciar a Teologia e tornar a Filosofia ridícula, essas “universidades” corrompem a parte superior da natureza dos jovens, suas mentes, deixando sua natureza inferior com pouco ou nenhum meio de resistir à promiscuidade apoiada e instigada dos jovens de ambos os sexos. Observe o desperdício em qualquer campus de “universidade” atual: desmasculinizados irresponsáveis ​​e desfeminilizadas vulgares cuja nobre atividade é jogar frisbees uns nos outros!

Tais “universidades” dedicadas a desafiar Deus e a Natureza, fazem picadinho da Fé dos jovens (se é que eles tinham alguma), da sua moral e de seu bom senso. Pobres pais. Mas eles zombaram de Deus, e de Deus não se zomba. Obviamente nenhum menino, e muito menos qualquer menina, deve ser enviado para tal “universidade”. O que precisa ser provado é que, mesmo em uma universidade decente, se tal pudesse ser encontrada, poucas garotas deveriam ser enviadas ou nenhuma. Isso é por causa da natureza das garotas dada por Deus. Que, apesar da propaganda massiva de hoje em oposição a isso, é bastante diferente da natureza dada por Deus aos meninos!

A NATUREZA DAS GAROTAS

Para uma compreensão sadia da natureza da mulher, deixe-me apelar para Doutor comum da Igreja, Santo Tomás de Aquino, distante agora, por três quartos de milênio de nossos próprios tempos perturbados. As três razões que ele dá em sua Summa Theologiae (2a, 2ae, 177,2) pelas quais a mulher não deve ensinar na Igreja em público podem todas ser aplicadas a por que ela não deve ensinar ou aprender em uma universidade pública. Em primeiro lugar, diz ele, o ensino é para os superiores, e a mulher não deve ser superior, mas sujeita ao seu homem (Gen III, 16). Em segundo lugar, as mulheres saindo para ensinar em público podem facilmente inflamar a luxúria dos homens (Ecclus IX, 11). Em terceiro lugar, “As mulheres não são geralmente (“communiter”) perfeitas em sabedoria”.

Para compreender estas três razões, vamos voltar mais cinco milênios, a Adão e Eva. Como a palavra “natureza” vem da palavra latina para “nascer”, então para estudar a natureza de algo temos que remontar ao seu nascimento. Eva foi criada por Deus para ser uma “ajuda” para Adão (Gn 11,18). Ela existia para ajudar, diz Santo Tomás de Aquino em outro lugar (1a, 92,1), e não para qualquer outro trabalho que o de geração (ou de reprodução), porque para qualquer outro trabalho o homem poderia ser mais adequadamente ajudado por outro homem. Segue-se que a natureza da mulher é intrinsecamente orientada para a maternidade, então para todas as coisas relativas à maternidade ela é superior do homem, em tudo o mais ela é seu inferior, e em nenhuma de todas as coisas em que os dois sexos são complementares eles são iguais.

Agora, para atrair um homem, de modo a se casar e se tornar mãe, a criar e educar os filhos e reter seu pai, ela precisa de dons superiores de sentimento e instinto, por exemplo, delicadeza, sensibilidade, tato, perspicácia, ternura, etc., pelos quais sua mente vai correspondentemente ser seduzida, razão pela qual nenhum marido pode entender como a mente de sua esposa funciona! Para fazer o trabalho da geração, ou seja, para assegurar nada menos do que a sobrevivência e a continuidade da humanidade, Deus projetou sua mente para executar, de forma complementar e diferente de seu homem. A mente dele é projetada para não ser influenciada por sentimentos, mas, pelo contrário, para controlá-los, de modo que, enquanto seus sentimentos podem ser inferiores aos dela, a sua razão é superior. E a razão é feita para governar em seres racionais, então ele é feito para governar sobre ela (Gênesis III, 16), como pode ser visto, por exemplo, sempre que ela precisa recorrer a ele para que seus sentimentos não fiquem fora de controle.

Correspondentemente, enquanto ela sente a família (e adora falar sobre isso), ele responde ao mundo em volta e quer dominá-lo (Gen II, 15,19,20). Enquanto ela é orientada para as pessoas, ele é orientado para a realidade (quantas vezes uma mulher puxa uma idéia ou uma questão de realidade de volta para família! “Você é contra a bebida? Você está atacando meu marido!”. Isso está na natureza da mulher. Não se deve zombar dela por causa disso). Então enquanto ela é rainha do sentir dentro de casa, ele deve ser o rei da razão na casa. Assim, enquanto ele deve amá-la e ouvi-la, no fim das contas, ela deve obedecer-lhe, porque ele é feito para ter a visão mais ampla e ser o mais razoável (Ef V 22,25; Col III, 18,19).

Primeira razão

Agora, o que uma universidade pede? Considerando que, nas “universidades” modernas todos os machos acreditam no “se você se sente bem, faça”, é por isso que eles são, como eles desejam, invadidos por mulheres que sentem, ao contrário de uma verdadeira universidade onde se pensa sobre a realidade universal, que é prerrogativa dos homens. Uma mulher pode pensar desta maneira, ou fazer uma boa imitação de lidar com ideias, mas então ela não estará propriamente pensando como mulher. O dilema é inevitável: ela não pode fazer o que é propriamente o pensamento ou o trabalho dos homens sem cortar toda a sua natureza mais profunda. Essa advogada checou seu penteado pouco antes de entrar na corte? Se ela fez isso, ela é um advogada distraída. Se ela não fez, ela é uma mulher distorcida.

Além disso, o pensamento de uma verdadeira universidade tende a produzir líderes porque verdadeiros estudantes têm ponderado em mais ou menos realidade universal. O Cardeal Newman pode argumentar que a mente cultivada é um fim em si, mas se a Mãe Igreja sempre criou universidades, não é porque uma elite de mentes pensantes irá em qualquer sociedade ajudar poderosamente muitas almas a chegarem ao Céu, se essas mentes estudando tem sido governadas acima de tudo pela verdadeira Fé? Mas as mulheres não são nem feitas, nem normalmente dotadas, para ser líderes! Por isso as garotas não devem estar na universidade. Quanto a uma rainha Isabel a Católica, a Espanha foi a família dela e ela nunca foi para a universidade! Nem Teresa de Ávila, Catarina de Sena ou Joana d’Arc.

Concretamente, se uma garota dedica vários anos da sua juventude e muito dinheiro de seus pais para a aquisição de uma formação universitária, especialmente uma decente, o quão facilmente ela vai se submeter a seu marido, especialmente se ele não teve tal educação? E como ela pode não discutir com ele se ele teve? E se ela tem uma “graduação”, como é que ela vai pensar em si sobre as humilhações múltiplas de estar “descalça e grávida”? E se ela é uma “pós-graduada”, como é que ela não vai manter-se superior a ser um “vegetal na pia da cozinha”? E se ter uma família faz com que ela se esqueça do jeito certo de tudo sobre “graduação”, “diplomas” e “Universidade”, por que ir para lá em primeiro lugar? O dilema é inescapável: ao fazer coisas masculinas como ir para a universidade, ou ela está apenas vivendo um faz-de-conta ou ela está prejudicando o seu potencial para a maternidade – conclusão: ela não deve ir para lá.

Segunda razão

Chegamos a segunda razão de Santo Tomás: o inflamar da luxúria. Disse o suficiente sobre os unibrothels [casas universitárias para ambos os sexos] de hoje. O que vai acontecer se montes de garotos e garotas forem jogados juntos com menção ao que Deus sempre proibiu é totalmente sabido pelo bom senso, mas essa não é a história toda!

Vamos supor que uma menina decente pode encontrar uma universidade decente que está cultivando uma extensa frente de mentes pensantes de uma elite de meninos que irão prover o mundo de amanhã com seus líderes. Se ela é inteligente o suficiente para estudar, ela não será inteligente o suficiente para saber que mesmo que ela não queira distrair os meninos, ela ainda vai ser uma distração? Por esta razão não há exceção. Então, se ela é assim decente, ela não prefere deixar de distrair os futuros líderes que ela e toda a sociedade de amanhã vão precisar? Então, quanto mais decente a universidade, mais longe ela não vai ficar? Que mulher pode se imaginar participando dos Diálogos de Platão? Nem mesmo a Virgem Maria participou da Última Ceia. Garotas na universidade são uma dupla fonte de confusão, tanto fazendo o que as garotas não foram feitas para fazer, quanto distraindo os meninos de fazer o que os meninos foram feitos para fazer.

Em qualquer verdadeira universidade, os estudantes que valem a pena não querem se distrair com as garotas. Esses são exatamente os potenciais maridos que as garotas realmente inteligentes vão buscar depois. É por isso que até mesmo as garotas realmente inteligentes não devem estar na universidade.

Terceira razão

Deveras – a terceira razão de Santo Tomás – “as mulheres não são geralmente perfeitas em sabedoria”. Isto porque a sabedoria sobre a família que a mulher tem é impagável, ela vem diretamente de Deus, mas é como sabedoria, porque ordena apenas uma parte da realidade.

O pensamento da mulher é subjetivo, interior, intuitivo, concreto, de pequena escala, com um dom para detalhes amáveis. O pensamento de uma universidade precisa ser objetivo, para fora, racional, abstrato, em grande escala, direcionado para os grandes princípios. O pensamento dela segue seu coração. O pensamento da universidade só pode seguir a cabeça. Enquanto um professor universitário está ensinando, o menino está ouvindo e aprendendo com as palavras, mas a menina estará, naturalmente, ouvindo o homem e aprendendo por osmose. Apenas por um esforço ela vai conseguir ouvir as palavras, porque seu coração está em outro lugar – geralmente nos meninos. 

Naturalmente dóceis e, possivelmente, possuidoras de cérebros mais do que suficientes, elas podem sempre fazer uma boa imitação de um bom aluno, especialmente se elas desejam agradar a um professor do sexo masculino em particular. Novamente, elas não devem ser ridicularizadas por isso, na medida em que Deus as projetou para agradar e atrair – um marido. Raramente, porém, a estudante impressionante pode ser uma aluna muita boa, porque o Senhor Deus simplesmente projetou seu coração e mente para uma tarefa completamente diferente. Garotas, vocês realmente querem gastar muito de seu tempo e do dinheiro dos seus pais fazendo algo que Deus quase com certeza não quis que vocês estivessem fazendo?

OBJEÇÕES

Mas Pio XII encorajou a fazer o melhor ao ser forçada a sair para o mundo? – Talvez ele estivesse fazendo o melhor de uma situação já ruim em 1940 e 1950, quando ele esperava que as mulheres levassem a sua feminilidade para o domínio público. No entanto, pelas definições de “feminino” e “público”, isso é uma contradição em termos. Cinquenta anos depois, quem pode negar que o domínio público tem desfeminizado a mulher? Como um amigo disse: “As mulheres costumavam ter carreiras abertas para elas só em enfermagem e ensino, o que elas faziam bem. Agora elas já não sabem como fazer nem isso também!”

É tempo para os católicos de opor-se ao atual e de opor-se ao mundo! A Europa, centro da Cristandade, está entrando em colapso, porque as garotas europeias estão todas sendo ensinadas a ir para a “universidade” e “adiar” a hora de ter filhos! A mulher e a família estão em crise desesperada! Queremos seguir os suínos para o precipício?

Mas os homens de hoje são incapazes de liderar, então você tem que ir para a universidade para tomar seu lugar? Você não pode tomar o seu lugar!!! (A exceção confirma a regra). Hoje você está apenas seguindo-os para as “universidades”, amanhã você estará seguindo-los. De um jeito ou de outro, faça algo maternal, desempenhe o seu papel como Deus quer que você faça, e Deus pode lhe enviar do alto os líderes viris e o marido pelo qual você ora e do qual precisa, mas você não pode pela natureza das coisas torcer a si mesma de baixo. Você não pode restaurar a ordem de Deus, quebrando-a. Para trás de seus homens! Atrás você tem um enorme poder para inspirar e orientar. Na frente, você vai simplesmente torná-los mais irresponsáveis do que nunca…

Mas o que dizer da escola dos dominicanos para garotas em Idaho? – Por mais que Santo Tomás de Aquino desaprove as mulheres ensinando em público, ele aprova seu ensino em privado, em outras palavras, em casa “ou em um ambiente caseiro”. Uma universidade não pode se assemelhar a uma casa, mas sábias mães podem manter uma escola secundária para garotas como uma casa.

Mas onde as escolas secundárias para garotas irão encontrar professoras, se as garotas não forem para a universidade? –Não há necessidade de universidade para aprender sobre a maior parte do que estudantes secundárias precisam ser ensinadas, por exemplo “economia doméstica, cuidados com a casa, administração de uma casa, o cuidado e a educação das crianças, a preparação espiritual e social para o casamento” – é a lista atemporal de Pio XII para a União de Mulheres Católicas, em 24 de junho de 1949. É claro que se a lei da terra, como agora na França, exige”diplomas” da “universidade” para que as mulheres possam ensinar ou para abrir escolas para garotas, então a presença de algumas mulheres na “universidade” torna-se, durante a vigência da referida lei, uma excepcional necessidade. No entanto, as exceções fazem regras ruins!

Mas o que dizer sobre a faculdade mista da Fraternidade São Pio X, em Santa Maria, no Kansas? – Ainda é uma operação de escala familiar, típica da unidade da Igreja verdadeira de ensinar a verdadeira fé com tanta profundidade quanto possível em meio a circunstâncias difíceis, mas conforme se expandir e aumentar no futuro a verdadeiro nível de ensino universitário, eu, pelo menos piamente espero que os meninos vão até lá estar liderando tanto e dando tanto exemplo, criando esse mundo novo, que as garotas já não sentirão qualquer necessidade de estarem presentes.

Mas o que, entretanto, as garotas que têm um cérebro, e não estão prontas para casar podem fazer? – Deixe-as usar seu cérebro: em primeiro lugar, para compreender como Deus as projetou, e para qual papel; em segundo lugar, para rezar a Deus para que Ele conceda a nós todos alguns homens; em terceiro lugar, ler em casa por conta própria (por exemplo, Jane Austen, um clássico exemplo do quanto a mulher doméstica pode fazer); em quarto lugar, para elaborar com seus pais um lugar feminino e uma função onde podem amadurecer para o casamento. Ou – pelos Céus! – deixe que elas pensem numa vocação! Velho ditado: “Uma mulher é uma vez uma mulher, uma freira é duas vezes uma mulher”!

CONCLUSÃO

Por todas estas razões, as garotas domésticas não são, por natureza feitas para as universidades públicas. Onde é que o homem moderno erra?

Como o homem se coloca no lugar de Deus, então esta vida na terra bloqueia a visão de qualquer pós-vida no Céu de Deus ou no Inferno. O orgulho do homem desencadeia a sua inclinação para o prazer aqui embaixo. O ego vem em primeiro lugar, mas as crianças – ainda que inconscientemente – demandam e recompensam o altruísmo em seus pais. Portanto, as crianças, e a demanda, e a recompensa, são deixadas de lado. Mas a natureza da vida da mulher é centrar-se em torno das crianças. Portanto, a vida da mulher em particular, torna-se vazia, assim como a sua casa, especialmente se as condições de trabalho levam seu marido também para fora. Ela vai, inevitavelmente, segui-lo em seus domínios, por exemplo, para a universidade, onde ela é susceptível de impor padrões femininos que não pertencem [a este lugar], mas que estão frustrados em casa. Ela não vai deixar o seu ser permanecer sem sentido!

Como esta carta tem dito frequentemente, tal quebra na família, no lar e na mulher é uma violação muito profunda da Natureza para que o modo moderno de vida possa sobreviver. Com os homens na liderança, os católicos, cuja Fé deve dar-lhes uma ajuda com relação a Natureza, serão sábios, de acordo com as circunstâncias, para tomar medidas correctivas agora. A jornada de mil milhas começa com o primeiro passo.

Homens, pensem! Deem substância à casa! Garotas, eu abençoo vocês, seus pais e todos os queridos leitores.

Atenciosamente em Cristo.


Fonte: Maria Rosa

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