(mulheres católicas que nos servem de inspiração)
Hoje muito se fala da
modéstia, inúmeros são os blogues e sites que abordam o tema... mas não nos
esqueçamos de que a modéstia é exercida por atitudes exteriores movidas
por uma conversão interior ou, pelo menos, um desejo reto dela.
O que se vê são muitos
apostolados que abordam as normas marianas para vestimentas, o uso do véu... e
não digo que isso seja errado, é sim fundamental que principalmente as mulheres
retomem a modéstia no vestir, que resgatem novamente o valor do pudor e não
sejam, com suas vestimentas imodestas, ocasião de pecado para o próximo.
Sabemos que a
sociedade atual é pagã, que as famílias foram moralmente corrompidas com
costumes não cristãos e que, desgraçadamente, os padres, em sua maioria, não
falam mais disso em seus sermões, não exortam mais os fiéis, e até mesmo, em
alguns casos, proíbem o uso do véu. São lobos e pagarão muito caro por isso.
Mas... senhoras e senhoritas que arriscam a manter um apostolado de modéstia,
eu pergunto: porque "rasgam suas vestes" quando um texto (tradução) de um bispo, abordando aquilo
que não deveria ser segredo para uma católica é disponibilizado na internet?
(eu que pedi para a dona do blogue Maria Rosa traduzir esse texto e ela
gentilmente traduziu).
Uso de saia sim, mas
reconhecer que a sociedade atual, com todos os seus truques maçônicos, envolve
a mulher numa ideologia de igualitarismo... ah, isso jamais!
Uso de saia sim, mas
reconhecer que a mulher é muito mais tendenciosa ao pecado, por sua debilidade
de vontade, tanto que a serpente (demônio) no paraíso tentou Eva e não Adão,
ah, isso jamais!
Uso de saia sim, mas
admitir que não convém a mulher exercer determinados cargos, pois foi feita
para ser dona de casa, mãe e esposa e por isso Deus a dotou de talentos todos interiores,
que ela é frágil, vulnerável e que se se expôr terá sua alma maculada ou no
mínimo que colocá-la-á em perigo ah, isso jamais!
Senhoras e senhoritas,
não quero saber se movimento A ou Administração B ensinam
que a mulher pode e tem competência para se meter numa vida
exterior, e que a experiência de fulana ou beltrana prova que isso é possível,
isso não me interessa, me pauto naquilo que a Igreja sempre ensinou e que sempre
foi costume:
1- A
mulher foi feita para trabalhos interiores: a cuidar da casa,
dos filhos e do marido, se necessário, para ajudar nas finanças, que seu
trabalho seja feito conforme suas aptidões e que jamais isso atrapalhe na
educação de seus filhos nem jamais atrapalhe na hierarquia do lar com risco de
perderem os filhos com o exemplo (uma mulher com salário maior que o salário do
marido?! A quem foi dado o dever de prover o lar?), portanto, que ela (mulher)
nunca se afaste de sua casa, pois ela é a lareira que aquece seu lar, sem ela,
o lar torna-se frio e sem luz.
2- A mulher deve
ser submissa aos seus superiores em especial ao pai e marido. Sim,
evidentemente que o marido não deve exercer a autoridade como um carrasco, mas
como Nosso Senhor é autoridade sob a Igreja (Sua esposa), mas ela é submissa
sim, e quantas mulheres maculam essa palavra que, diferentemente de rebaixá-las
(como muitas acham e “pregam”), as preservam de voltarem ao paganismo do qual o
Cristianismo as retirou quando colocou-as como “rainhas de seus lares”.
3- A mulher foi
feita para o sacrifício. Deus a dotou de todos os talentos, dons e a
conduz para isso em sua missão. Ela dá a luz em meio à dores, ela arrancaria
sua pele para cobrir os próprios filhos, e por isso, na Sagrada Escritura, o
amor de Deus é comparado ao amor de uma mãe. A mulher que não está pronta
para se abster de cargos, títulos, carreira, status, luxo, olhares de
admiração, independência financeira, beleza (desenfreada), tempo, noites bem
dormidas, não exerce sua missão, não se sacrifica, aliás, sacrifica o direito
que seus filhos e marido têm de tê-la como uma verdadeira católica, as pés da
Cruz.
Uma mulher sensata
gosta do silêncio:
nada é comparável a
uma mulher instruída.
A mulher deve se
instruir sim, para bem exercer seu papel, a melhor instrução é aquela que é
realizada para combater o paganismo e edificar a família católica.
Que estude sobre
culinária, sobre prendas a ensinar as filhas, a bem decorar uma casa, como
administrar e lidar com empregados (se assim a condição de vida permitir), além
de aprender a gramática, arte, música, psicologia infantil (católica), base de
outras matérias, vida de santos, espiritualidade, tudo isso é possível aprender
em casa ou através do marido (o mestre de sua mulher, pois ele educá-la-á para
santificar seus filhos), e se precisar de um “canudo” (no caso de ser
professora num colégio católico, como algumas celibatárias e irmãs fazem), que
recorra ao mal menor que seria a educação à distância, e é claro, segurando um
crucifixo e o rosário.
Sem modéstia interior
(atos de renúncia, simplicidade e reconhecimento de seu papel), a exterior é farisaísmo,
um antigo instrumento (usado pelo demônio) “encapado” por certos movimentos
ditos tradicionais ou conservadores para mascarar a verdadeira modéstia.
Letícia de Paula
Fonte: A Grande Guerra
Fonte: A Grande Guerra
O Farisaísmo na 'modéstia'
O termo "modéstia" tornou-se mais conhecido nos últimos anos, mas infelizmente parece que são muitos os que não compreenderam ainda o que é ser modesta (ou modesto, mas vou aqui usar o feminino porque o artigo do Grande Guerra e esse meu aqui tiveram origem nos protestos de mulheres contra as palavras do Bispo Williamson no artigo Garotas na Universidade, que foi traduzido por mim a pedido de Letícia).
Modéstia
vem em primeiro lugar de dentro, da alma, do coração, da vontade da pessoa. Não
é simplesmente usar roupas decentes, saias e véus. Isso tudo é ótimo, claro,
mas tem que ter a disposição interior. E qual a disposição necessária para ser
modesta? Humildade. Sem humildade não é possível haver modéstia verdadeira, é
possível ter apenas uma "capa", digamos assim, uma aparência de
modéstia.
Sem
a disposição interior de abdicar de gostos e caprichos, de sonhos e posições na
sociedade, não é possível ser modesta. Se a mulher que tem um emprego não
pensar em deixá-lo quando se casa (e quando o que o marido ganha é o suficiente
para viver e sustentar uma família) então ela tem um problema, pois a esta
atitude falta humildade. A mulher tem que buscar ser humilde e reconhecer que
seu papel é diferente do papel masculino. A católica principalmente deve buscar
saber o que a Igreja ensina e deve seguir isso! Não é possível se dizer
católica e fazer o contrário do que a Igreja ensina. Não é possível aderir ao
liberalismo e continuar sendo católica. Essa divisão interna vai cobrar seu
preço. E não vai ser nada agradável pagá-lo, acredite.
É
preciso buscar viver o plano de Deus verdadeiramente. É preciso ser sincera, ter
um coração disposto a aceitar a vontade de Deus. E a vontade Dele, conforme
ensina a Santa Madre Igreja, é que a mulher esteja dentro de casa, esteja no
lar, esteja cuidando de sua família. Não adianta buscar casos isolados de
mulheres que conseguiram cuidar de tudo, e muitas nem mesmo sabem o que essas
mulheres sofreram para conseguir dar conta de tudo. Se é que conseguiram mesmo,
porque algumas vezes a aparência é uma coisa, a realidade é outra.
Muitas
vezes quando tocamos no assunto "mulher no lar" as pessoas levantam
questões como "eu conheço uma mulher que é mãe, esposa e trabalha fora e
faz tudo muito bem". Se é que realmente ela faz tudo muito bem, isso seria
uma exceção, e não a regra. E mais, o que importa não é o que fulana ou
beltrana vivem, mas o que ensina a Igreja.
Veja o caso de
Zelia Martin, que além de mãe e esposa, tinha um negócio. Mas ela
sofreu por isso, se desgastou muito. Não era fácil. E também não fazia isso
porque gostava ou porque queria ter uma "carreira" ou porque queria
ter o "próprio" dinheiro, "ser independente", enfim, todos
esses motivos que levam as mulheres de hoje a buscar uma profissão. Ela
trabalhou em algo além do lar porque teve necessidade material disso. E também
tenho certeza de que se o marido dela dissesse "largue esse negócio, não
precisamos mais dele, quero que você fique somente em casa", ela atenderia
o marido. Mas e hoje, quantas são as mulheres dispostas a ouvir e obedecer o
marido? Quantas? As católicas sabem que isso é ensino da Igreja? E antes que
alguém venha dizer que há maridos maus, e coisas assim, é claro que a
obediência deve ser de acordo com o que Nosso Senhor ensinou, e não para
satisfazer os caprichos de homens maus.
Mulheres:
atentem para o que Deus planejou. Eu sei que hoje a situação é bem difícil, mas
se você pode ficar no lar, fique. Trabalho fora somente para as que tem necessidade
disso (no caso de maridos que ganham pouco ou estão desempregados, coisa
assim). O lar precisa da mulher, os filhos precisam da mãe o máximo de tempo
possível. Há estudos e mais estudos que comprovam a importância da presença
diária e constante da mãe junto aos filhos, especialmente quando eles são
pequenos.
Garotas:
se vocês querem se casar, atentem para o fato de que poderão ter que deixar
seus trabalhos, suas profissões para poderem se dedicar inteiramente ao lar. E
é somente assim que vocês conseguirão se santificar. A santificação da pessoa
está no cumprimento dela do seu papel na sociedade, no atendimento dela à
vocação. Sendo bom pai, uma boa mãe, um bom filho, a pessoa se santifica.
E o que há de mais importante do que ser santo, ou seja, do que ser um
amigo de Deus? Há algo mais importante do que isso? Do que amar a Deus acima de
tudo? Amar a Deus não é sentir coisas agradáveis com relação a Ele, é fazer a
vontade Dele. Você busca fazer a vontade de Deus? Está pronta para abdicar de
sua posição hoje para ser mãe e esposa?
O
lar é um santuário, e santifica os seus ocupantes. Mas se os seus ocupantes
jogam a bênção fora, não poderão esperar santidade alguma, pelo contrário.
A
modéstia é caminho para a santidade, mas para ser santo é preciso ser humilde.
Andrea Patrícia
Fonte: Maria Rosa
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