Márcio
A quantidade de ofensas a Deus
cometidas pelos homens têm aumentado drasticamente. Certamente pelos homens do
“mundo”, com profanações de imagens sacras e crucifixos em via pública e em
plena luz do dia; atacando e depredando a catedral de Santiago, no Chile, em
retaliação pela posição da Igreja contra o crime do aborto; criando “leis” para
promover o assassinato de crianças no ventre das mães… Mas também pelos homens
“de igreja”, pela profanação do sagrado que eles promovem, pelas danças e
palmas nas missas, pelas coreografias episcopais, pelas comunhões na mão, pelas
estátuas “sacras” indecentes, pela imoralidade em certa jornada, pelo
ecumenismo destruidor da Fé, pela traição aberta de uns e silêncio covarde de
outros, pela cumplicidade com as “autoridades” eclesiásticas que destroem o que
podem na Igreja, pela perseguição contra os católicos que não querem abandonar
a Tradição…
Até quando a humanidade vai
medir a paciência de Deus? Até onde o liberalismo vai cegar o homem ao ponto de
desafiar a Deus? Do Deus que é misericordioso, mas também é justo. Verdade esta
que a “igreja ursinhos carinhosos” já vem deixando de ensinar desde o
conciliábulo Vaticano II o qual, rompendo gravemente com o Magistério anterior,
nos quis conciliar com o “mundo”, com este mundo profanador que odeia a Nosso
Senhor Jesus Cristo. Pois, de fato, esta conciliação com o mundo moderno foi
condenada sem a menor sombra de dúvida pela Igreja antes do Vaticano II. Foi o
liberalismo do Vaticano II que minou a resistência católica contra o “mundo”,
permitindo este grande avanço dos inimigos da Igreja que vemos hoje. Mas aí vem
um iluminado “líder dos tradicionalistas” encontrar desculpas para o
conciliábulo e bajular os modernistas… É assim, deixando de combater o
latrocínio Vaticano II e os modernistas que invadiram os altos cargos da
Igreja, que nós vamos fazer frente aos inimigos externos que tão alvoroçados
estão? Quanto mais o processo revolucionário avança, mais nós temos a obrigação
de nos fortalecermos no combate ao liberalismo e ao modernismo, e a todos os
que o promovem. A todos, sem exceção alguma. Preciso citar nomes?
Já não bastasse a árdua luta que
temos contra nossos muitos pecados, no combate diário que travamos pela nossa
própria salvação, ainda temos que aturar tudo isto… Só mesmo pela virtude
sobrenatural da Esperança para alguém se manter neste mundo enlouquecido. Se
nós nos sentimos mal com todos estes acontecimentos, no “mundo” e na Igreja,
imaginem o quanto Deus não é ofendido? Se um simples pecado mortal é uma ofensa
infinita à divina majestade de Deus, imaginem o que não são atualmente a
revolução e a apostasia?
Humanamente, fazemos nossa parte
desmascarando as mentiras dos modernistas, mostrando onde estão os erros em
seus sofismas, refutando seus artigos, denunciando suas traições à Igreja. Mas,
a parte mais nobre e elevada do combate é a sobrenatural, a qual cumprimos,
entre outros meios, através da oração. E uma das orações mais importantes para
o momento, por tudo o que tem acontecido, é a de reparação. Devemos oferecer
nossas comunhões, nossos terços e fazer atos de reparação em desagravo a Deus e
a seus santos por tantas ofensas. Dois atos de reparação podem ser lidos Aqui.
Fonte: Spes
Nenhum comentário:
Postar um comentário