Fonte:Escravas de Maria.
Para
figurar na história da Igreja com louvores. Julião era filho de um casal
cristão muito devotado da Antioquia. Para realizar o sonho dos pais, o jovem
futuro santo - então com 18 anos - casou-se com Basilissa, uma moça cuja
família seguia os mesmos preceitos do cristão de seu noivo.
São
Julião mártir e Santa Basilissa virgem (mortos ca. 302) foram um
casal de esposos, mortos como mártires em Antioquia ou, mais provavelmente, em
Antinoe, no Egito, durante o reinado de Diocleciano.
Segundo a tradição, Julião, que havia feito voto de castidade, a se casarem com Basilissa, que também queria consagrar-se a Deus. Assim, acabaram se casando mas fizeram um acordo entre si, preservando a virgindade durante toda a vida.
Santa Basilissa fundou um convento feminino, do qual foi superiora, e
Julião reuniu um grupo de monges e fundou um mosteiro.
Mas o Cristianismo vivia os tempos trágicos da perseguição mortal dos
imperadores Diocleciano e Maximiniano. Assim, Julião abrigou em seu mosteiro
dezenas de cristãos refugiados. Aos poucos, foi vendo um a um ser “julgado” e
condenado ao martírio e à morte. Até que chegou sua vez. Como se recusou a
adorar os ídolos pagãos, foi martirizado por longo período, foi finalmente
decapitado e pôde descansar em paz em 9 de janeiro de 302 época em que os
escritos registram como de muito sofrimento, mas também de muitos milagres
ocorridos através de suas mãos.
Quanto a Santa Basilissa, viveu seus últimos dias rodeada
de pobres a quem tratava como filhos.
Preso por Marciano, um governador de Antioquia, com ele, foram
martirizados Celso e Marcionila, filho e mãe, o sacerdote Antonio de Antioquia
e o converso e neófito Anastácio de Antioquia. Diz-se também sete irmãos de
Marcionila foram mortos.
Julião é o padroeiro de várias freguesias, como São Gião (concelho de Oliveira do Hospital).
São Julião e Santa Basilissa, rogai por nós.
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