sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Pensamentos de Santa Teresinha.




“[...] Durante muito tempo, na oração da tarde, meu lugar ficava na frente de uma irmã que tinha uma mania estranha [...] Logo que chegava, a irmã punha-se a fazer um estranho ruído semelhante ao que resultaria de quando se esfregam duas conchas. [...] Explicar-vos [...] quanto o ruído me aborrecia seria vã pretensão.  Sentia muita vontade de voltar a cabeça e encarar a culpada, que certamente não notava seu tique. [...] No fundo do coração, porém, percebia ser preferível sofrer tal coisa, por amor a Deus e para não magoar a irmã. Ficava, pois, quieta, procurando unir-me ao Bom Deus e esquecer o ruído... Era tudo inútil. Sentia-me banhada de suor, e era obrigada a fazer oração com sofrimento [...] Procurava então gostar do leve ruído, tão desagradável. Em vez de pretender não escutá-lo (coisa impossível), punha atenção em ouvi-lo bem, como se fora maravilhoso concerto, e toda minha oração [...] limitava-se em oferecer tal concerto a Jesus.” 
 (História de Uma Alma, Santa Teresinha)

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