IX. SUA PACIÊNCIA
Toda a vida de Nossa Senhora foi um contínuo
exercício de paciência.
Revelou o anjo a S. Brígida que a Santíssima
Virgem sempre viveu entre as tribulações. Só a compaixão com as penas do
Redentor foi bastante para torná-la mártir da paciência. Diz São Bernardino de
Sena a respeito de Nossa Senhora: A crucificada concebeu o crucificado. Bastava
sua assistência junto a Jesus moribundo no Calvário, para fazer conhecer quanto
foi constante e sublime sua paciência.
É também a paciência que plasma (molda) os santos,
porque “a paciência efetua uma obra perfeita” (Tg1,4). A paciência
aceita as cruzes vindas diretamente de Deus, tais como: doença, a pobreza,
etc... Bem como as que nos veem dos homens como: perseguições, as injúrias e
outras mais. São João Evangelista viu todos os santos trazendo palmas, símbolo
do martírio (AP 7,9). Isso significa que todos os adultos que se salvam
devem ser mártires, ou pelo sangue ou pela paciência.
O papa Gregório Magno disse: “ Nós podemos ser
mártires mesmo sem o instrumento do martírio, guardando a paciência”. Belas as
palavras de Santa Tereza: “Quem abraça a cruz, não a sente”. Quando nos
sentirmos acabrunhados pelas cruzes, recorramos a Maria Santíssima, que muito
bem carregou a sua, pois de consoladora dos aflitos e remédio para todas as
doenças a chama a Igreja.
(Tirado
do Livro Glorias de Maria de Santo Afonso de Ligório)
Leiam também:
Sua Obediência.
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