(+
Val del Castro, Itália, 1027)
Ravenna
é a cidade, onde nasceu, em 956, descendente de nobre família dos duques de
Onesti, Romualdo. Pais sem religião, como foram os de Romualdo, nenhuma
educação deram ao filho que, entregue à própria vontade, pode gozar de toda a
liberdade, até a idade de 20 anos. Vivendo segundo os princípios do mundo,
faltavam-lhe aspirações superiores e os dias corriam-lhe alegres, entre os
exercícios de esportes. Oração, audição da palavra de Deus, leitura de bons
livros, exercícios espirituais não eram de seu gosto; antes pelo contrário, o
aborreciam. Deus, porém, abriu-lhe os olhos, por um fato que muito o
impressionou. O pai, Sérgio, em duelo, na presença de Romualdo, matou um dos
melhores amigos, cena a que Romualdo teve de assistir.
O
resultado foi Romualdo retirar-se para o convento beneditino em Classis, com a
intenção de, no sossego do claustro achar a tranqüilidade do espírito. Foi a
primeira vez na vida que fez exercícios de piedade. Um dos religiosos, que mais
se interessava pela salvação do jovem conde, sugeriu a idéia de abandonar o
mundo e tomar o hábito da Ordem. Romualdo, porém, não se mostrou disposto a
seguir este conselho. Só depois de uma aparição que teve, de Santo Apolinário,
padroeiro do convento, resolveu dedicar-se ao serviço de Deus, na Ordem de São
Bento. Tal foi o seu zelo e dedicação, que em pouco tempo chegou a ser um
religioso modelo. O rigor e a pontualidade com que observava a regra da Ordem,
no meio dos próprios religiosos, provocaram indisposição e animosidade tão
fortes contra Romualdo, que este achou indicado, como medida de prudência, sair
do convento. Com licença do Superior, procurou o eremita Marinho, em cuja
companhia continuou as práticas da vida religiosa.
Este exemplo abriu também a alguns amigos o caminho para a vida monástica. O próprio pai de Romualdo fez-se religioso e entrou num Convento. Se bem que lutasse com muitas dificuldades e mais de uma vez estivesse a ponto de voltar para o século, a palavra e a oração do filho fizeram-no com que perseverasse no serviço de Deus.
Romualdo voltou para o convento de Classis, onde tinha feito o noviciado. Deus permitiu que fosse provado pelas mais fortes tentações contra a virtude da pureza, contra a vida religiosa e contra a fé. Parecia-lhe quase impossível continuar na vocação. O remédio e a salvação em tão duro transe foi a oração. No meio da sua atribuição se dirigiu a Jesus Cristo, e com a alma angustiada, perguntou ao Salvador: “Jesus, por que me abandonastes? Entregaste-me inteiramente ao poder do inimigo?”
Como o Patriarca Jacó, viu ele em sonho uma misteriosa escada, que se apoiava na terra e cuja extremidade tocava no céu. Religiosos de hábito branco subiam e desciam por ela.
A grande obra para a qual Deus tinha chamado seu servo e que este, apesar de muitas dificuldades interiores e exteriores, com ótimo resultado realizou, foi a reforma da disciplina monástica. O convento mais célebre fundado por Romualdo foi o de Camaldoli, em Toscana, que deu à Ordem toda o nome de Ordem dos Camaldulenses.
Este exemplo abriu também a alguns amigos o caminho para a vida monástica. O próprio pai de Romualdo fez-se religioso e entrou num Convento. Se bem que lutasse com muitas dificuldades e mais de uma vez estivesse a ponto de voltar para o século, a palavra e a oração do filho fizeram-no com que perseverasse no serviço de Deus.
Romualdo voltou para o convento de Classis, onde tinha feito o noviciado. Deus permitiu que fosse provado pelas mais fortes tentações contra a virtude da pureza, contra a vida religiosa e contra a fé. Parecia-lhe quase impossível continuar na vocação. O remédio e a salvação em tão duro transe foi a oração. No meio da sua atribuição se dirigiu a Jesus Cristo, e com a alma angustiada, perguntou ao Salvador: “Jesus, por que me abandonastes? Entregaste-me inteiramente ao poder do inimigo?”
Como o Patriarca Jacó, viu ele em sonho uma misteriosa escada, que se apoiava na terra e cuja extremidade tocava no céu. Religiosos de hábito branco subiam e desciam por ela.
A grande obra para a qual Deus tinha chamado seu servo e que este, apesar de muitas dificuldades interiores e exteriores, com ótimo resultado realizou, foi a reforma da disciplina monástica. O convento mais célebre fundado por Romualdo foi o de Camaldoli, em Toscana, que deu à Ordem toda o nome de Ordem dos Camaldulenses.
Extraordinário
era em Romualdo o espírito de penitência, sendo-lhe a vida um constante jejum,
uma mortificação ininterrupta. “Como me confunde a vida dos Santos!
Contemplando-a, queria morrer de vergonha”, ouviu-se o Santo muitas vezes
dizer. Já no fim da vida, disse a um religioso de sua confiança: “Vai para
vinte anos, que estou me preparando para a morte; quanto mais faço, tanto mais
me convenço de que não sou digno de comparecer na presença de Deus”. Romualdo morreu
em 1027. O túmulo tornou-se-lhe glorioso, pela multidão de milagres, que Deus
obrou pela intercessão do Santo. Quando, cinco anos depois do seu trânsito,
abriram o túmulo de Romualdo, o corpo foi encontrado intacto, sem sinal algum
de decomposição. O mesmo espetáculo se repetiu 440 anos depois. Romualdo foi
canonizado por Clemente VIII, em 1569.
São Romualdo, rogai por nós.
Fonte: As Escravas de Maria
Nenhum comentário:
Postar um comentário